quinta-feira, 30 de junho de 2011

" Casais Passionais, trazem o Inferno Atrás "



Olá leitor!

Certa vez, ao assistir ao filme "A Guerra do fogo", bastante educativo e elucidativo, eu pude perceber uma série de aspectos que até então eu não havia percebido quanto ao comportamento humano, em relação as suas emoções no convívio homem e mulher. Chamou-me a atenção uma cena entre uma fêmea e dois machos (era primitiva) que, ao terem o instinto aflorado quanto ao sexo a fêmea optou não pelo mais forte somente, mas por aquele que demonstrava uma certa sensibilidade na forma de tratá-la, ainda que primitivamente. No momento do sexo ele a colocou na posição animal e, ao perceberem que estavam sentindo algo além do "tesão", ambos se viraram e realizaram o tradicional "papai e mamãe" (homem sobre a mulher). Passado algum tempo ela aparece grávida e ele acariciando sua barriga, demonstrando uma certa emoção em relação ao que haviam criado: Um filho!



A ilustração, embora através de um filme fictício, trás a tônica das dificuldades na relação homem x mulher quanto ao desrespeito de um pelo outro. Chegando ao porque das relações estarem sendo levadas para o campo do desrespeito e até a da violência, podendo haver a morte como consequência, podemos perceber casais extremamente desorientados e vivendo como "marionetes" um do outro, sendo dependentes das ações e desmandos do parceiro (a), sem autonomia sobre sua própria vida, dando e recebendo ordens ao outro, agredindo-se na palavra, nos atos e fisicamente falando, também, e por aí vai... Isso é preocupante e, em caso de duradoura a relação nessas condições, pode-se afirmar haver uma PATOLOGIA de ambos ou de alguma das partes. Vejamos alguns exemplos de situações para que possamos pensar e observar se já nos deparamos com tais situações ou pelo menos conhecemos alguém.
1 - Ele (a) não quer que o outro vista roupa que ele (a) entende ser indecente e briga por isso.
2 - Não permitir que o outro fale ou conviva com outras pessoas do sexo oposto, seja no trabalho, vizinhança, na academia e até mesmo com parentes em dias de festas e reuniões.
3 - Projeta no outro situações que ele (a) não é, como desqualificá-lo (a): Chamar de traidor (a), O relacionamento anterior era melhor, EU sou bonito (a), todos gostam de mim, já tive isso e dispensei, impõe que o parceiro (a) se afaste dos amigos e perentes, brigas constantes...

Alguns dizem que fazem isso por amor. Estão completamente errados! Amor é liberdade, respeito, carinho, preocupação com o próximo, doação, compaixão... O que vimos acima é DOENÇA! Temos, todos nós, mazelas que vem de mais longe do que imaginamos, está além do corpo e devemos perceber a partir do momento em que atingimos o outro, é daí que inicia a CURA dessa doença chamada EGOÍSMO. Os casais estão cada vez mais se separando por isso e deveriam, pelo menos os mais atentos, lutarem e combaterem tal desequilíbrio, do contrário, o término da relação é uma questão de tempo, porém, conheço casais que mesmo estando em uma verdadeira simbiose de sofrimento (as vezes ambos não percebem) continuam juntos e vão levando a relação. Certamente os que assim agem, lá na frente chegarão a exaustão e sofrerão as consequências dos equívocos que cometeram e não se preocuparam ou foram egoístas aos extremos para não darem um ponto final.
Já vi alguns casos de pessoas que assim agiram e acabaram na pior das situações para o ser que precisa viver em sociedade: O isolamento!


Viver e conviver com o outro passa pelo entendimento que o outro é o outro e que ele não pode caminhar com as minhas pernas, viver a minha vida, gostar sempre do que eu gosto, fazer sempre o que eu quero, deitar para que eu passe e não pise na lama (devemos saltar juntos a poça ou removê-la para que ambos passem)... Aprendi muita coisa com a frase que, em princípio parece fria, mas não é. Assim ela diz e age com alguns casais: "Eu te amo e você me ama, se assim pudermos viver será ótimo, do contrário, siga seu caminho que eu sigo o meu".
Paz aos que querem melhorar!

Iran Damasceno.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

" A Grécia Precisa Da Filosofia Para Arrumar A Desarmonia "


Olá leitor!

Tenho acompanhado os problemas econômicos da Grécia e isso, ao contrário do que muitos pensam, interfere nas relações com os outros países como França e Alemanha, comprometidos com o fundo monetário. Esses países europeus exigem uma posição da Grécia quanto a aplicação dos 240 bilhões de euros, emprestados pelo fundo monetário internacional (FMI), pois comprometeria a vida financeira de Portugal e Irlanda que também estão "na fila" para receberem seus respectivos empréstimos. Esse é apenas um dos pontos de preocupação, porém, tem outro aspecto fundamental que é a credibilidade no caso de os gregos darem o chamado "calote", os países envolvidos estão cobrando atitudes mais responsáveis, pontuais e "cirúrgicas" quanto a organização dos caminhos que irão tomar. Não somos tão independentes quanto pensamos quando se fala em relação econômica, todavia, eu, sem ser economista, entendo que o Brasil poderia ser um dos poucos países independentes do mundo se soubesse e quisesse trabalhar nas suas riquezas culturais e naturais, principalmente.



E por falar em crescimento, pode parecer loucura mas eu não gostaria que a China se tornasse a maior potência do mundo (corremos esse risco para daqui a 10 anos) devido a um fator fundamental: Países que se fecham para o mundo através de culturas retrogradas e radicais poderiam ser mais danosos do que proveitosos, que o digam os "loucos" que comandam países do oriente médio e vivem jogando bomba uns nos outros.
Mas o que o nosso tão atrasado Brasil tem a ver com isso? Deve ficar com as "barbas" de molho devido a debandada de pessoas desse "mundo paralelo" e tão diferente do nosso que, a qualquer momento, podem desembarcar em nossos portos com "malas e cuias". E não nos assustemos se esses povos vierem aqui nos pedir ajuda quanto as nossas riquezas, principalmente alguns europeus que já estão nos "paquerando" a décadas para obterem facilidades em suas conquistas, como França (Água), Alemanha (Minério) e também os EUA que, embora não faça parte da Europa, esses querem tudo, inclusive escravizar nosso povo.
Que o Brasil possa ter saúde para enfrentar problemas que estão chegando a nós, de forma racional e equilibrada. Mas eu pergunto: Será que a corrupção deixará?

Paz aos mais entendidos e pacíficos!

Iran Damasceno.

terça-feira, 28 de junho de 2011

" Bola Fora Do Capitão "




Olá leitor!

Confesso que hoje em dia eu tenho até medo de homenagear ou mesmo elogiar pessoas, sejam elas conhecidas ou artistas com os quais eu somente tenha contado através da mídia, todavia, como tenho um compromisso de informar diante das minhas convicções, não posso me deter a isso e tenho que "correr certos riscos". Sempre fui fã do Juca Kfouri pela sua sinceridade e capacidade de abranger os assuntos de uma maneira crítica e, porque não dizer, audaciosa. 
Ele publicou em seu blog uma entrevista do Carlos Alberto Torres fazendo críticas ao Tostão, no meu modo de ver, deselegantes, até porque o Capitão do tri não é "flor que se cheire" quanto a questões morais. falo como torcedor! Vejamos e depois eu comento:

A pisada do Capita

“É um demagogo, pode escrever aí. O Tostão não precisa ficar falando. Ele teve mais sorte que do os outros, é médico, não sei nem se é ele que escreve aquela coluna lá no jornal. Mas tem gente que não foi preparada. Esse filho da p… deveria falar algum tipo de verdade. Não gosto nem de falar”.
Parece mentira, mas foi o capitão da Copa de 70, Carlos Alberto Torres, quem disse tal barbaridade.
Disse-a ao repórter Bruno Freitas, do UOL Esporte, para criticar Tostão que é contrário ao pagamento, pelo Estado, de uma aposentadoria aos campeões mundiais de futebol e declarou que não aceitará recebê-la caso venha a ser confirmada, como propôs o ex-presidente Lula.
Pode-se concordar ou discordar da aposentadoria — este blog discorda –, mas jamais desqualificar os argumentos de Tostão.
Com o que quem se desqualifica é o Capita, não só por xingá-lo, um absurdo, mas pelas bobagens e incoerências ditas pelo mais elegante dos laterais-direitos da história do futebol, tremendamente deselegante na polêmica.
Tostão não virou médico por encanto e sim por esforço pessoal  numa família de classe média.
E se afinal é mais preparado, porque não seria ele o autor de suas colunas?
Fique tranquilo o Capita: centenas de jornalistas que já cobriram Copas do Mundo  estão cansados de ver Tostão escrevendo seus magníficos textos, à mão, como convém a alguém que se distingue também por isso.
Carlos Alberto deveria ter lutado quando atleta para diminuir o período de contribuição para que jogadores de futebol, trabalhadores de carreira curta, se aposentassem.
Ou ter usado sua força e prestígio para fazer a CBF se mexer.
E não pedir privilégios com o argumento de que os campeões de futebol deram alegrias ao povo.
Primeiramente porque ninguém perguntou ao povo se ele está disposto a pagar por tais indiscutíveis alegrias e segundamente porque outros campeões, de outras modalidades, também as deram, além de artistas etc, como o próprio Tostão lembrou.

Diante dos fatos eu me posiciono de maneira muito similar a do Juca, reforçando questões como: O Tostão é médico por acaso? Teve que estudar e, se estudou, dependeu dos seus esforços pra se formar. Porque esta conseção aos campeões se outros também tiveram méritos? Acho que o Juca tem razão quando se refere a CBF, que ninguém teve "peito" para lutar e retirar aquele que lá está desde os  tempos mais remotos das coisas escusas. Entendo isso como uma forma de tentar chamar a atenção de uma maneira desqualificada, passa a imagem, pelo menos pra mim, de uma pessoa oportunista e preguiçosa que quer ganhar facilmente a vida. Porque não vai escrever para algum jornal ou revista? Vai trabalhar como comentarista de futebol, já que hoje em dia toda e qualquer pessoa trabalha em TV. Porque não tem mais mercado como treinador? Será que não está defasado? Quando será que o "capita" fez seu último curso sobre qualquer assunto relacionado ao futebol? E por aí vai...
É mole querer desqualificar as pessoas tendo como prerrogativas apenas suposições, elas deveriam, as críticas, vir de forma alicerçada em fatos e diante de uma certa coerência, o que vejo não ser o caso das declarações do acusador, a quem eu informo: O Tostão é médico com méritos e escreve sim muito bem, ao contrário de nós dois, Carlos Alberto.
Voltar a jogar o Carlos Alberto não pode, então, peço a ele que cale a boca e guarde suas infames colocações sobre uma pessoa que se expressa bem através da escrita. Continue assim Tostão!

Abraços aos letrados e coerentes!

Iran Damasceno.