terça-feira, 8 de julho de 2014

"Lei de Causa e Efeito"


"As leis de causa e efeito são efetivas e naturais, pois fazendo parte da construção da vida, certamente que não há como não atuarmos através das nossas ações e termos com respostas as consequências". Iran.


ASSIM ESTOU:

O desabafo de um brasileiro com defeitos, acertos, dores, alegrias, amores, desafetos... e que, diante de uma história de tantas conturbações culturais, sociais, políticas, religiosas e econômicas, assume uma postura de desapontamento e rompimento com as tradições das quais fez parte, ajudou a criar e manter. Assim estou. Em momento algum me escondi dos comentários e críticas, que me são peculiares no que tange a fazê-las ou senti-las, porém aguardei o momento certo para desabafar e assim contribuir (?) de alguma forma, ainda que seja através de textos "tortamente" escritos. Assim estou.
Me recordo de ter estudado sobre a descoberta do Brasil de maneira deturpada e visto um "brasil" incompleto, maledicente, religiosamente enfadonho e politicamente oportuno em relação aos que o construíram, ou seja, um PROTÓTIPO de nação que vive até os tempos atuais sustentado por uma falsa sensação de realidade pueril, que "carnavaliza" tudo, que "futeboliza" até mesmo as dores como uma criança que põe-se a chorar quando envereda pelos caminhos difíceis e, como consequência, vem a queda. Aí o choro é a "arma" para amortizar as dores. Realmente, somos uma criança. Ou seríamos inconsequentes e imbecilizadores de nossas próprias mentes? Vale pensar... Tudo é festa e "alegria" como numa comédia trágica onde o palhaço cai do picadeiro e fratura seus membros, fazendo dele apenas um comediante num monólogo chato e sem ressonância com as paredes eternas da inconsciência. Uma triste história de torcedores de times rebaixados e falidos nas suas estruturas e sem as possibilidades de contratações para se reforçarem e assim saírem da série "B", enquanto nação.
O que alegra, mesmo diante de uma festa ANUNCIADAMENTE fatídica, é ver um país como a Alemanha que mesmo após uma guerra sangrenta, onde seu povo comia bolinhos de arroz, catados nas ruas, diante de destroços e pessoas mortas, trazendo sofrimento e agonia, ainda assim conseguiram, em menos de setenta anos, tornarem-se uma das maiores nações do planeta em termos de educação, economia, saúde... mas, os mais falsamente "otimistas", ainda vão achar que a "culpa" é da pouca idade do Brasil, das dimensões geográficas, da corrupção (essa é consequência) e do não saber votar. Falsa ilusão (utopia imposta) que nos embala em sonhos nos gramados, praias e sambódromos para acabar de vez com a verdadeira oportunidade de salvação, que seria a descoberta do inconsciente fatídico que tanto é utilizado pelos falsos religiosos que, observando toda essa parafernália de contradições e até mesmo imbecilizantes irresponsabilidades, se aproveitam como verdadeiros urubus à espreita, aguardando a vítima falecer. Essa a realidade dos tupiniquins alegres que certamente estarão nas praias nos próximo final de semana, gritando: "Avante, Brasil". Esse o cenário caótico de um povo que, mesmo iludido com as suas próprias iniquidades, ainda assim não entendeu e corrobora com as absurdas ambições escrotas e corrosivas e, ainda amanhã, saberá que o ano somente inicia em outubro, pois lá na frente elegerão um governante que possui sessenta e cinco processos e um "religioso" corrupto em busca de mais "fieis". E olha que nesse Estado está uma das "oito" maravilhas do mundo, de braços abertos para receber e abençoar aos deserdados da razão e futuros moradores do inferno das suas inconsciências. Assim estou.

Avate "brasil", rumo a próxima copa e prestes a se tornar o "campeão em corrupção".



Iran Damasceno.