quinta-feira, 29 de março de 2012

" Até Breve, Mariângela "


"Ter um passado"

... Não vai sair hoje e está acabado, dizia vó Irene quando eu aprontava e levava umas "porradas" e puxões de cabelo que, diante da educação e dos valores que existiam naquela época, me faziam amá-la ainda mais. Só que para eu poder sair e me divertir, como qualquer criança da minha idade que brincava na rua, eu tinha a interferência de uma "pessoinha" romântica, já na infância, e até tímida demais. Refiro-me a minha amada irmã Mariângela!
Nossa história começou na tenra infância em Bento Ribeiro e na Pavuna, onde brincávamos e passeávamos bastante, também em Sepetiba e, quando nos era permitido, mais para a adolescência, nos bailes do Caiçara e do Náutico. Ainda muito jovem, ela se apaixonou por um amigo meu de infância chamado "Vagô" e eu pela Lucinele, a partir daí ficávamos consolando um ao outro para que não ficássemos tristes porque naquela época ainda se apaixonava de forma bastante romântica. Mas o tempo passou e no início dos anos 1980, devido a morte do querido tio Levir, moramos na mesma casa para que ela estudasse no Externato São Judas Tadeu e pudesse tirar seu curso de normalista. E conseguiu. Me recordo de um fato que marcou demais a nossa infância nessa época, foi no meu aniversário de 15 anos quando meu pai me deu um aparelho Walkman com toca fitas e rádio AM e FM e, num belo dia, mais especificamente numa sexta feira, após a meia noite, eu estava na calçada da minha casa, na Pacheco da Rocha, quando começou a tocar duas lindas canções de um "tal de Beto Guedes" (ali começava a mudar a minha vida) que se chamavam "A página do relâmpago elétrico" e "Feira moderna". Danou-se, acordei a Mariângela e combinamos de ir a Madureira no Sábado pela manhã para comprarmos aquele disco e, deu no que deu, não parei mais e ela ia atrás até porque não tinha outra opção. rsrsrs...
No período da novela "Roque Santeiro" (coincidentemente reprisando agora) ela, assim como eu, nos apaixonamos por uma canção cantada pela Nana Caymmi chamada "Fruta mulher", foi aí que ela conheceu a paixão de verdade e seguimos românticos até hoje, quando sua passagem por aqui se abreviou e eu tive que entender e aceitar a sua partida, por isso eu fiz esse relato aos familiares e amigos próximos, querendo dizer:

Mariângela, diante do nosso afastamento devido aos processos naturais da vida, jamais deixamos de nos amar e nos querer bem, sendo assim, minha irmã amada, oro por ti para que tenhas compreensão da sua atual existência, siga em paz e trabalhe para um novo recomeço.

"Sou fruta madura sou mais que sofrida, sou doida varrida sou mais que mulher. Bebi o passado, traguei o presente e tornei-me valente pra sobreviver". (Fruta madura - Nana Caymmi)

"... E é a luz que vai tecer o motor da lenda e um grande amor vai juntar". (A página do relâmpago elétrico - Beto Guedes)

"Ó telefonista se a distância já morreu, meu coração é novo e eu nem li o jornal". (Feira moderna - Beto Guedes)

Minha singela homenagem a uma pessoa que a tempos, quando algum dos nossos parte, eu sentia tanto.

Iran Damasceno.

quarta-feira, 28 de março de 2012

" Ao Mestre Com Carinho "


Querido leitor:

Sendo eu um "simples mortal", diferentemente dos artistas, que são seres imortais, tenho por hábito postar em meu blog singelas e simples homenagens aos artistas que admiro e faço questão que isso se torne público pelo  fato de serem eles os responsáveis pela transcendência de emoções em nossas almas. Dessa vez eu direciono minhas homenagens e agradecimentos a esse MESTRE da composição que tanto me embriaga com a sua arte, refiro-me ao grande "Carlos Colla".
Vejamos um pouco da sua trajetória:

Biografia

Filho de imigrante italiano, Carlos Colla, como é conhecido, nasceu em agosto de 1944 emNiterói, no Rio de Janeiro, e hoje vive na capital fluminense. Desde muito jovem, interessou-se por música. Aos 14 anos mudou-se com a família para Teresópolis, região serrana do Rio, onde conheceu e fez amizade com o violonista Alfredo Pessegueiro do Amaral.
Teve dois filhos no primeiro casamento, Carlos de Carvalho Colla Júnior e Daniela Colla, e, do relacionamento de dois anos e meio com a Miss Brasil Marisa Fully Coelho, uma filha, Laura Colla.
Durante anos, Carlos Colla custeou os estudos se apresentando nas noites do Rio, até ser convidado por Mauricio Duboc para participar do conjunto musical O Grupo.

Compositor de Roberto Carlos

Foi numa apresentação do conjunto O Grupo no Canecão que Carlos Colla e Roberto Carlos se conheceram. Acompanhado de Maurício Duboc, Colla foi pedir ao Rei uma música e, prontamente, Roberto Carlos respondeu: "tudo bem, desde que vocês façam uma pra mim".
Carlos Colla se entregou ao desafio de corpo e alma e compôs com Maurício as músicas A Namorada e Negra, que Roberto Carlos gravou em 1971. Nascia o compositor e a parceria de grandes sucessos, Colla e Duboc. Desde então, Carlos Colla figura entre os compositores preferidos do Rei, com mais de 40 sucessos gravados por ele.
Em 1977, Roberto Carlos explodia nas rádios com mais uma composição de Carlos Colla, o eterno sucesso Falando Sério. A repercussão foi tamanha que, tempos depois, Falando Sério seria gravada por inúmeros artistas, em vários idiomas.

De advogado, a eterno poeta

Em 1974, Carlos Colla graduou-se bacharel em Direito. Durante dez anos, exerceu brilhantemente a carreira de advogado, mas não abandonou o amor pela música e tampouco a inquietação de compor as canções encomendadas pelo mais importante intérprete brasileiro, Roberto Carlos.
No ano de 1980, Carlos Colla trabalhava na OAB do Rio de Janeiro e presenciou a explosão da famosa carta bomba, episódio que marcou a história política do Brasil e também assinalou o fim de sua carreira advocatícia. Colla passou a dedicar-se inteiramente à sua arte, e presenteou o público com uma enorme quantidade de composições que, na voz de grandes intérpretes da MPB, se transformaram na trilha sonora da vida de milhares de brasileiros.

Obra

Carlos Colla emplacou vários sucessos e produziu muitos artistas, dentre os quais, o cantor mexicano Luis Miguel, e a turnê Brasil do grupo musical Menudo, fenômeno porto-riquenho.
Como intérprete, gravou suas composições em dois trabalhos: um LP, pela gravadora Som Livre, e um CD, pela Transcontinental. Em 2009 lançou seu primeiro DVD "50 Anos de Música", pela Diamond, onde comemora seus 50 anos de carreira e seus grandes sucessos.
Até hoje, intérpretes, grupos musicais, bandas e inúmeras duplas sertanejas, gravam canções de Carlos Colla.
A partir de então, Carlos Colla compôs várias músicas gravadas por artistas. Também atuou com produtor, já tendo produzido o Menudo no Brasil, assim como Luis Miguel.

Composições (seleção)

  • "Falando sério" (parceria com Maurício Duboc), Roberto Carlos
  • "Pra te dar Felicidade" (parceria Kely Reinttz) - Alcione
  • "Dança do Côco", Xuxa
  • "Hoje a noite não tem luar", Legião Urbana
  • "Daqui prá frente" (parceria com Maurício Duboc), Vanusa
  • "Cortinas" (parceria com Fred Falcão), Vanusa
  • "Eu quero mais" (parceria com Lilian Knapp), Sandy & Junior
  • "Pra que mentir" (parceria com Marcos Valle), Erasmo Carlos
  • "Mel na minha boca" (parceria com Nenéo), Grupo Desejos
  • "Meu disfarce" (parceria com Carlos Roque), Fafá de Belém
  • "Anoiteceu" (parceria com Mauro Motta), Fafá do Belém
  • "Sinto muito" (parceria com Chico Roque), Wanderléia
  • "Tô deixando você" (parceria com Chico Roque), Chitãozinho e Xororó
  • "Na hora do adeus" (parceria com Chico Roque e Matogrosso), Matogrosso & Mathias
  • "Orgulho não leva a nada" (parceria com Michael Sullivan), The Fevers
  • "Doces algemas" (parceria com Nenéo), Wanderley Cardoso
  • "Avenida paulista" (parceria com Gilson), Wanderley Cardoso
  • "Eu quero ter felicidade" (parceria com Peninha), José Daniel Camillo
  • "Um gato que vai" (versão de "Un gatto nel blu"), José Daniel Camillo
  • "Sotaque do Interior"(parceria Kely Reinttz)- Alex e Gabriel
Peço "perdão" aos leitores por ter sido tão simplório quanto as homenagens devido ao fato desse "monstro sagrado" da composição merecer muito mais, todavia, ainda que timidamente escrevendo, a emoção e veracidade que carreiam minhas palavras, servem para emanar potentes dardos energéticos de luz e inspiração ao GRANDE Carlos Colla.

"Ainda que sem forças eu consigo caminhar, porém, sem amor e emoção, aos pés do poeta eu jamais ei de chegar". Pra você, Carlos.

Iran Damasceno.

domingo, 25 de março de 2012

" Semana Do Chico, Parte II "


Querido leitor:

Exatamente agora, 13h00, em ponto, do dia 25/03/2012, está sendo cremado o corpo do meu GÊNIO, Chico Anysio, no cemitério do Caju (memorial do Carmo). Rogo a Deus ajuda para que ele tenha a consciência que está na condição de Espírito desencarnado e siga seu caminho. Até logo, meu ídolo maior!
Mas vamos as homenagens que eu farei eternamente e, mesmo assim, é nada perto do que ele merece porque fez muito por todos nós, sigo agora com as lembranças das suas personagens que tanto nos embriagaram de alegria e prazer. São eles:


Aroldo, Tim Tones, Justo Veríssimo e Bozó

Reuni em uma só gravura alguns dos seus maravilhosos e sempre comunicantes personagens, para que possamos "matar" a saudade daquelas criações divinas que tanto falavam, de forma cômica e divertida, de problemas sociais.

Aroldo, o hétero: A esse eu chamo de "Gay PSDB", ele quase nunca assumia a sua homossexualidade e ficava "em cima do muro". Tinha  umas tiradas hilárias quando recaia e sentia vontade de admirar um homem e logo que voltava ao normal era repreendido pelo "colega" Paulete. Sensacional!

Tim Tones: Esse uma ideia fantástica pelo fato de fazer crítica, já naquela época, a respeito das sacanagens em nome de Deus, que eram feitas pelos pastores corruptos e mercenários, como no caso daquele americano. Era genial quando ele falava: "Pooooodem correr as sacolinhas". Impagável!

Justo Veríssimo: Atualíssimo e é a cara do Sarney e do falecido Antonio Carlos Magalhães, tanto a personagem quanto a postura. Extremamente atual e providencial para retratar o político brasileiro, em sua maioria!

Bozó: A sacada genial de um cara frustrado e que sempre queria estar "por cima da onda", dizendo: Eu, Eu, Eu (gaguejando) trabalho na Globo", após mostrar a sua caneta com a logo da emissora. Dava umas cantadas furadas em mulheres belíssimas. Sensacional.
Estaremos juntos nas homenagens ao meu GÊNIO maior ao longo da semana, mostrando e relembrando seus "filhos" (criações) para que nos deliciemos e mostremos aos mais jovens que não tiveram a oportunidade de conhecer a esse PROFESSOR do humor e da comédia.

" A saudade é pungente mas deixa um ponto positivo, ao nos possibilitar a retomada da consciência em relação ao que é belo e nos recomenda o reconhecimento a quem merece, até mais do que nós mesmos".

Iran Damasceno.

sábado, 24 de março de 2012

" Religião E Escola A Um Passo Da Falência "


Amigo leitor:

O momento é tenso e de revolta, pelo menos para uma pessoa que se indigna com as atrocidades que ocorrem em nossa sociedade no campo da corrupção travestida de religião. Refiro-me aos BANDIDOS   Edir Macedo e Valdemiro pois, ambos foram, por muito tempo, cúmplices na roubalheira da Universal e hoje estão separados pela ganância. Sei que sou contundente sim, porém não me venham com "papinhos" pra dizer que sou desrespeitoso porque isso, pra mim, é retórica e falácia da gente menor porque estou tratando de assuntos públicos e provados. Quando eu erro sou criticado então porque não criticar ao outro que erra, também? Mas o que me preocupa, e é o principal motivo pelo qual estou aqui postando mais um texto, indignado, não são somente os déspotas do Edir e Valdemiro, mas sim as pessoas que admitem e ainda os defendem. Pra mim só há três explicações para tal descalabro: Doença, participação nos lucros ou carência.

Se for doença: Existem tratamentos psiquiátricos que podem ajudar de maneira bastante eficaz e, após esse procedimento, poderíamos participar de cursos sobre comportamento social, terapias em grupo...
Se for participação: Aí eu acho que se trata de bandidos co-adjuvantes e, sendo assim, merecem tantas críticas e cadeia quanto os mentores principais.
Se for carência: Carência neste sentido é característica de pessoas mal resolvidas e frágeis por algum motivo, vejo que há sim uma forma de cuidarmos disso: Mesmo que a pessoa não aceite, alguém da família ou próximas ao "guti-guti" devem colocar as verdades à sua frente e mostrar que o caminho é outro e se nos posicionamos assim, estamos sendo verdadeiros COVARDES. Temos que encarar a vida de frente e como a mesma é.

Tenho notado que esse tipo de comportamento permissivo está se alastrando e contaminando toda a nossa sociedade ao ponto de percebermos que o mal é ousado e o bem tímido, preocupa-me a falta de inteligência em certos segmentos de suma importância em nossa sociedade, assim como na escola. Ainda ontem aconteceu outro descalabro com um jovem de 12 anos de idade, em sala de aula, com sua professora de História: O referido aluno estava estudando e usando um anel com uma caveira que representava o grupo de Rock que ele admira, a professora, ao passar, olhou para ele e, sem "pestanejar", falou alto e em bom tom para que todos ouvissem: "Que anel é esse, é coisa de macumba"? Ele respondeu, educadamente que não, e tratava-se de um símbolo de uma banda de Rock. Mas no final da história ele se sentiu aviltado em seu direito de admirar a quem quer que seja e, ela, por sua vez, demonstrou que é uma analfabeta moral e intelectual, até porque macumba não é religião e sim, na acepção da palavra, um instrumento musical de percussão, uma espécie de reco-reco, de origem africana que erradamente e culturalmente falando, passou a ser visto e entendido como religião e ou sincretismo negativo. Na outra escola ele já havia sido questionado por ter perguntado sobre o que era o demônio na visão da professora (até porque ele já estava orientado em casa a esse respeito, mas queria saber da ciência) e, para sua surpresa a mesma disse-lhe que NUNCA pronunciasse esse nome d-i-a-b-o em lugar algum, deixando-lhe no "vácuo" e sem resposta, ora, uma professora que certamente estudou Pedagogia e teve a oportunidade de estudar as disciplinas Antropologia, Filosofia, Sociologia... (falo isso porque iniciei estudando essa área) sair com uma dessa? É de arrepiar como o mau uso da religião e a falta de entendimento do que vem a ser esse segmento e sua meta fazem tanto mal a sociedade. Mas não foi tão traumático assim porque esse jovem de 12 anos de idade tem pessoas a orientá-lo em relação a isso e a muitas outras coisas em seu lar, entretanto, logo pela manhã, na segunda feira, irei até a escola para saber da professora o que ela realmente quis dizer em relação ao anel.

É LAMENTÁVEL como a ignorância e até uma certa imbecilidade estão tomando conta das religiões e das escolas, ainda que em épocas de tanta informação.

Um abraço aos que querem aprender e minhas lástimas aos que se deixam levar por crendices e sacanagens em nome das religiões.

Iran Damasceno.

" Semana do Chico, parte I "


Querido leitor:

De hoje em diante farei algumas homenagens a esse GÊNIO da comédia e do humor afim de agradecer todos esses anos de alegria que passamos com o Chico, através da sua arte de alegrar as nossas almas. Inicio com três personagens que, a meu modo de ver, foram os mais marcantes. São eles:


Professor Raimundo

Esse um dos mais marcantes pelo fato de ter vindo do rádio e, além da ideia ser genial, dava oportunidade aos colegas de atuarem de forma única e divertida permitindo aos mesmos mostrarem seus respectivos talentos. As "dobradinhas" com outros artistas eram impagáveis ao ponto de ele, por vezes, não aguentar e rir como nas suas parcerias com o inesquecível e talentosíssimo Rogério Cardoso (rolando lero).



Alberto Roberto

Sua grande "sacada" em termos de sarcasmo e burrice banhados de  desfassatez, era simplesmente hilário ver suas tiradas de picardia ao achar que sabia mais que todos e desdenhava de artistas famosos. O Alberto era a caricatura da burrice amparada pelo cinismo e a pretenção de ser mais e sempre querer aparecer, por isso eu entendo que tenha dado certo devido a  deixada de humor ser providencial ao ponto de o telespectador ficar ansioso para ver e ouvir seus erros. Simplesmente genial!



Bento Carneiro

Particularmente? Um dos meus preferidos! Nessa personagem reside o Brasil que tentamos até hoje modificar, num "vampiro" burro e sem poderes quanto as suas realizações ele "sacou" que poderia fazer suas críticas de maneira cômica e divertidíssima.
Seu "capanga" e "puxa-saco" Calunga, interpretado por seu filho Lug de Paula, brilhantemente por sinal, dava o tom ideal para que ele se soltasse e mandasse ver nas picardias e covardias. Calunga foi a "escada" certa para seus intentos e realizações quanto a personagem. SENSACIONAL, eu o imitava juntamente com meu amigo de infância Gil.

Durante a semana eu volto com mais personagens marcantes, para homenagear a esse GÊNIO e saudoso, porém eterno, Chico Anysio.

" Se a vida fosse de escuridão e só pudéssemos nos comunicar através do som, certamente o Chico nos alegraria e colocaria sol em nossas almas com o seu talento".

Iran Damasceno.


sexta-feira, 23 de março de 2012

" Falecimento Do Goleiro Bellot "


Amigo leitor:

É com muita tristeza que informo aos profissionais de futebol e companheiros de trabalho o falecimento do goleiro Bellot, do São Cristóvão, nesta madrugada. Segundo informações ele teve um infarto fulminante e faleceu aos 45 anos de idade.
Me entristeceu ainda mais pelo fato de saber que era uma grande pessoa e também um ótimo profissional, ao ponto de estar ainda jogando, além de ser o preparador de goleiros do clube. Jogamos contra em épocas passadas e ele era, realmente, um bom goleiro e bastante dedicado, prova disso é o fato de estar estudando com seu filho e tentando ser ainda melhor. Deixo então, aos familiares e amigos, meus sentimentos mais profundos de solidariedade e peço a Deus que o receba de "braços abertos".

Vai na paz, Bellot!

Iran Damasceno.

" A Inteligência É Minha Ou Do Corpo "?


Amigo leitor:

Certa vez um amigo me perguntou o porque de eu ter escrito um texto longo intitulado "O homem da escrivaninha". Respondi, fazendo-lhe uma pergunta: O que você entendeu sobre o texto? Ele me relatou que havia entendido aquilo como uma "obra" de ficção. Curiosamente eu sai em busca de mais pessoas para que as mesmas lessem e me dessem as suas opiniões e assim eu pudesse tirar a dúvida que se instalava em minha mente. O que realmente eu havia escrito? Me questionei pelo simples fato de ter como hábito, antes de começar a escrever, criar o tema sem sequer pensar no texto e nas personagens, se for o caso, para então desenvolver a história.
Tenho notado na espécie humana, principalmente nos tempos atuais, uma inteligência bastante aguçada devido as informações estarem aí em abundancia, diferentemente da minha época de garoto, todavia, o que devemos pensar sobre INTELIGÊNCIA? O que é inteligência?


Inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender. Embora pessoas leigas geralmente percebam o conceito de inteligência sob um âmbito maior, na Psicologia, o estudo da inteligência geralmente entende que este conceito não compreende a criatividade, o caráter ou a sabedoria. Conforme a definição que se tome, pode ser considerado um dos aspectos da personalidade. 
Pois bem, após entendermos o que o Aurélio nos diz, em relação a inteligência, façamos alguns questionamentos para que possamos avaliar o que é esse bem maior da espécie humana. De onde vem a inteligência? Ela é criada com o corpo? Aprendemos tudo ao longo dessa vida? Um analfabeto não pode ser inteligente? E por aí vai...
A inteligência se manifesta de várias formas e está relacionada não ao caráter da pessoa como diz a Psicologia, porém, ela pode ser encarada como um aspecto construído ao longo da vida e que tenha também alguma relação com o corpo físico mas, fica difícil de se entender o fato de ela ter sido criada com o corpo já que temos tão "pouco" tempo de vida útil. Podemos observar que existem pessoas que aprendem coisas com uma certa facilidade e outras ao contrário, isso pode ser notado comigo mesmo que tenho uma dificuldade terrível em aprender ciências exatas como a Física, a Matemática, a Química... e, em contra partida, possuo uma certa facilidade em compreender as ciências humanas como a Filosofia, a Sociologia, a Antropologia... Teria eu aprendido isso ao longo da minha vida, haja vista que nunca fui um estudante dessas matérias desde a infância e somente comecei a me interessar por elas quase na fase adulta? O que chamamos de "dom" pode ser encarado como aquilo que gostamos e trazemos certa aptidão desde muito cedo (nesta vida somente?) e "damos continuidade" até nos aperfeiçoarmos sempre mais.
Se os homens que deram valiosas contribuições para o nosso progresso não tivessem ido além das suas aptidões visíveis, certamente estaríamos na inércia das nossas capacidades, o que prova sermos capazes de fazermos muito mais do que nos propomos a fazer, não é suficiente acharmos que somente devemos dar aulas de Matemática pelo simples fato de termos estudado e nos formado nesta área, temos sim que nos aventurar em caminhadas mais longas e fazermos um pouco mais do que devemos, tanto no campo moral quanto no intelectual. Um jogador de futebol, por exemplo, não deve saber jogar somente em uma única posição, preciso é, diante das mudanças comportamentais nesse desporto, que façamos e nos adaptemos as situações diversas para que possamos sobreviver na disputa, do contrário, estaremos na reserva da vida e nas possibilidades de crescermos em busca de novos horizontes.
Para finalizar, o que justificaria a inteligência de Jesus, já que o mesmo viveu em uma época quase sem estímulos? O que fez de Chico Xavier um ser tão inteligente se ele somente estudou o antigo primário? E Einstein? Segundo Witelson (pesquisador americano que estudou seu cérebro) o cérebro desse notável cientista era diferenciado pelo fato de o mesmo não ser maior que o da maioria, porém, seu opérculo parietal ( Lobo da ínsula é um um lobo profundo, situado no fundo do sulco lateral, no encéfalo. A ínsula tem forma triangular com vértice ínfero-anterior, está separada dos lobos vizinhos por sulcos pré-insulares. Possui cinco giros (curtos e longos). Suas principais funções são fazer parte do sistema límbico e coordenar emoções, além de ser responsável pelo paladar)  foi perdido e acabou permitindo ao lobo parietal inferior ter crescido 15% a mais que os normais. Notaram como a própria ciência cita essa região como a responsável em coordenar emoções? Mas eu volto ao questionamento: Mas e os que não tiveram essa deformidade e possuem tanta ou mais capacidade cognitiva?

Fica a questão para que cada um busque entender como melhor quiser.

Iran Damasceno.

quinta-feira, 22 de março de 2012

" Vagabundagem Em Nome De "deus "


Querido leitor:

Após tanta polêmica em torno dessas pessoas tão irresponsáveis e desonestas, me sinto no dever de trazer o tema ao meu blog devido ao respeito que tenho por certos amigos queridos que são protestantes e, independentemente disso, preciso me posicionar de forma mais clara quanto ao que penso disso tudo para que não magoe a ninguém. Jamais foi e será essa a minha intenção com meus blogs. Vamos aos fatos:
A tempos nós temos a oportunidade de ver e rever as falcatruas desses verdadeiros ENGANADORES da "pseudofé", tanto na internet quanto em qualquer meio de comunicação podemos saber dos processos e acusações feitas a esses aí pelo fato de estarem sempre envolvidos em ações criminosas que envolvem dinheiro e poder. Porque digo isso? Quem realmente é do bem e está junto com o mestre Jesus não faz o que eles fazem, enganam as pessoas e se apossam dos seus míseros "vinténs" e, quando não, pegam montantes aterrorizantes para colocarem em suas contas e comprarem mansões, porém, não são somente eles não, existem por aí, apenas as mídias não divulgam, certos pseudos "pais de santo" que dizem fazer trabalhos pra trazerem pessoas amadas de volta, darem fortunas e fazerem as pessoas felizes. Verdadeiros enganadores e "artistas" da arte de iludir ao desinformado e ignorante.


O que quero dizer é que não ofendo a religião de ninguém porque respeito a visão de todos, embora EU seja contra as visões das mesmas e achar que já é tempo de entendermos as coisas como elas realmente são e não ficarmos presos a dogmatismos e crendices, achando que estamos tratando de fé. Sempre falei que se estivéssemos em um país com ORDEM E PROGRESSO essas pessoas estariam na cadeia e teriam que devolver tudo o que lesam dos outros, todavia não entendo, também, o porque das escolas não informarem aos seus alunos (seres em formação) o que realmente são as religiões, pelo contrário, colocam mais "minhocas" nas cabeças das crianças e dos jovens pelo fato de levarem as suas crendices para o ambiente que deveria ser de informação e troca de conhecimentos. Sempre disse também e mais uma vez que duvido das instituições que se auto-denominam religiosas ou que possuam donos que passam as suas "crenças" , inclusive para o conteúdo das disciplinas. Isso deveria ser passível de processo!
Pois bem, agora que já me desculpei aos amigos que, por ventura tenham se ofendido, informo novamente: NÃO OFENDI A RELIGIÃO DE NINGUÉM, APENAS CRITICO E "BAIXO O CACETE" EM MALEDICÊNCIAS E ENGANAÇÕES, VENHAM DE ONDE VIER.

Abraços aos esclarecidos e brandos de coração, porém, críticos e prudentes como a serpente.

Iran Damasceno.

terça-feira, 20 de março de 2012

" Um Jornalista De Corpo E Alma "


Amigo leitor:

Apesar de cansado e um pouco estressado na noite de ontem, (19/03), segunda feira, consegui dormir de forma aprazível e, certamente, com meu lado intelectual mais elevado devido a bela e deslumbrante entrevista concedida pelo maior jornalista que esse país tem. Cito, Alberto Dines! A tempos estamos discutindo o "sexo dos anjos" e a relevância de certas profissões em nossa sociedade para alcançarmos um patamar de excelência em certas áreas, porém, o que não se discute, quase nunca, é a capacidade do indivíduo e suas experiências. Basta ver o mercado (entendo como pessoas e empresariado) se movimentar e perceber que se trata de uma verdadeira covardia e IMBECILIDADE acharmos que uma pessoa de 40 anos de idade, por exemplo, ser considerada velha para atuar em determinados segmentos e não darmos continuidade aos conhecimentos dos que tanto fizeram e fazem pela construção do Brasil novo, que ainda está pra surgir. 
O Alberto Dines é um exemplo vivo do que digo, inteligência ímpar, perspicácia jornalistica, intelectual na prática dentre tantos outros atributos. Observemos a sua biografia e alguns prêmios conquistados:

Biografia

Em seus mais de cinquenta anos de carreira, Dines dirigiu e lançou diversas revistas e jornais no Brasil e em Portugal. Leciona jornalismo desde 1963, e, em 1974, foi professor visitante da Escola de Jornalismo da Universidade de ColumbiaNova York.
Foi editor-chefe do Jornal do Brasil durante doze anos e diretor da sucursal da Folha de São Paulo no Rio de Janeiro. Dirigiu o Grupo Abril em Portugal, onde lançou a revista Exame.
Depois de anos driblando a ditadura à frente do Jornal do Brasil, foi demitido em junho de 1984 justamente por publicar um artigo que contrariava a direção do jornal, ao criticar a relação amistosa de seus donos com o governo do estado do Rio de Janeiro.
Escreveu mais de 15 livros, entre eles Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig (1981) e Vínculos do fogo – Antônio José da Silva, o Judeu, e outras história da Inquisição em Portugal e no Brasil, Tomo I (1992). O livro sobre Stefan Zweig foi adaptado para o cinema por Sylvio Back em 2002 no filme Lost Zweig. Alberto Dines também fala sobre Stefan Zweig no documentário do mesmo diretor.
Criou o site Observatório da Imprensa, o primeiro periódico de acompanhamento da mídia no Brasil, que conta atualmente com versões norádio e na TV.
Atualmente é pesquisador sênior do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, do qual foi co-fundador, além de coordenar o Observatório da Imprensa on-line e pela televisão.

Prêmios

Dines recebeu, em 1970, o prêmio Cabot de jornalismo, em 1993, o prêmio Jabuti na categoria Estudos Literários, em 2007, o Austrian Holocaust Memorial Award, em 2009, o Austrian Golden Decoration for Science and Art, e em 2010 a Ordem do Mérito das Comunicações, no grau Grã-Cruz.

É incrível a sua capacidade de discutir sobre qualquer assunto com tamanha eficiência e nitidez, trás para o hoje, sempre, situações e fatos históricos não só no campo do jornalismo, bem como político, econômico, educacional, cultural, social... Fez menções, na entrevista ao "Roda Viva", a cerca de problemas políticos que me chamaram bastante a atenção como a respeito do "velho lobo" do cenário político José Sarney, a quem eu repudio as atitudes, de maneira lúcida e explicativa. Acho a sua inteligência muito rápida pelo fato de estar em um programa com mais de cinco entrevistadores que o "bombardeavam" a todos momento tanto que respondeu as perguntas sobre o jornalismo de ontem e o de hoje, enfatizando a falta de um "conflito" maior entre as mídias (especificamente os jornais) que estão muito acanhadas e cada um cuida dos seus interesses sem pensar nos interesses comuns. Fantástico! E olha que não é jornalista com diploma embora defenda a "profissão diplomada" com "unhas e dentes". É um servidor da sociedade, assim eu penso.
Como seria bom se certos jornalistas de hoje em dia se inspirassem nele, certamente haveria uma imprensa mais coesa e informativa, sem tendências e carteis. Falou também sobre as assessorias de imprensa, ele entende que os profissionais que atuam neste segmento deveriam entregar as suas carteiras por causa da simples forma de atuação tendenciosa, por vezes. O assessor, pelo fato de atender ao seu contratante de forma pessoal e parcial, segundo ele, está em momento de deturpação, por vezes, em relação as verdades.

Que ele possa ficar entre nós por mais anos, apesar dos 80 que carrega consigo, para nos ensinar ainda mais sobre o que é JORNALISMO. Parabéns, "Papa da comunicação"!

Iran Damasceno.

segunda-feira, 12 de março de 2012

" Gente Fina É Outra Coisa "


Amigo leitor:

Tem uma frese no meio do futebol que me agrada bastante porque a mesma serve para ilustrar as barbaridades que vejo em um meio no qual eu milito a 30 anos, que é o futebol, entre jogador e membro de comissão técnica. Ela diz assim: "Vou morrer e não vou ver tudo". Só temos dois segmentos na sociedade onde qualquer pessoa pode trabalhar, atuar, cair de "para-quedas"e fazer sacanagens: FUTEBOL e a POLÍTICA
De umas duas semanas pra cá podemos notar a conturbada derrocada de três personalidades que são visíveis e interagem conosco, ainda que não queiramos. Refiro-me a: Mano Menezes (técnico da seleção), Adriano (protótipo de jogador e "gerente de favela") e Ricardo Teixeira ("déspota aposentado" da CBF). O Mano eu diria que é mais um "menino mandado" que está como figura decorativa e seguidor dos desmandos dos cartolas e "colaborador" dos patrocinadores, faz das escalações da seleção uma verdadeira incoerência e ainda não deu uma "cara" a essa equipe, já o Adriano eu diria ser uma pessoa que sabe perfeitamente o que quer da vida e somente os torcedores não entendem isso, ele é um "bom vivã" e passa seu tempo fazendo o que gosta que é farras e, depois que ficou milionário, se despediu do futebol. Quanto ao pior dos piores, refiro-me ao déspota Ricardo Teixeira, eu vejo e penso se tratar de um exemplo claro de que vivemos em um país sem lei e de corrupção válida quando se "despede" da CBF para fugir das "bombas" que vem por aí, ou nós seriamos idiotas de pensar que ele realmente está doente e pensando em sua família? Me poupem desse descabido pensamento, caso ele estivesse pensando em sua família como dizem, não teria se metido em tantas falcatruas e criado uma rede de corrupção tão gigantesca assim. 
Para se entender essas notícias calamitosas e abominá-las deveríamos deixar de lado a emoção e, porque não dizer ignorância, e combatê-las de forma veemente mas, o que se vê é que o torcedor emotivo e passional não está nem aí para isso, o que importa mesmo é o "pão e circo", da seguinte maneira: Me deem diversão e promoção, que te dou a minha permissividade aceitando tudo isso indo aos estádios de futebol assistir a jogos, por vezes "arranjados", aceito as TVs por assinatura corrompidas, os poderes constituídos apodrecidos... Faz parte da simbiose dos tempos atuais.

Foi embora o Ricardo mas ficarão os "Teixeiras", os "Abicheds", os "Márcios Bragas", as "Patrícias Amorins", os "zumbis Caixas d águas" e seus seguidores.

Iran Damasceno.

" Violência Na Escola É Consequência "


Amigo leitor:

Diante de toda violência que nos assola e invade as nossas vidas, entendemos que não temos mais, há muito tempo, saúde física e mental para aturarmos tanta maldade e descontrole quanto a isso em nossa vida de relação. Vem então a celebre pergunta, que é feita a séculos: Qual a causa, ou as causas, da violência? Estudiosos no campo da Antropologia, Filosofia, Psicologia, Sociologia... afirmam, de acordo com a atuação em suas respectivas áreas e amparados pelas responsabilidades que elas imputam, em busca de soluções e prevenções, que isso ocorre desde a "perda" dos valores reais da vida e de uma postura COMERCIAL onde o ter está acima do ser, sem esquecer dos primórdios das civilizações que já se movimentavam em favor das conquistas compulsórias de tudo o que apresenta resultados transitórios.
Estamos vendo e vivenciando a violência entrar nas escolas de forma aviltante e voraz devido a uma série de aspectos que deixamos pra trás, porém, temos que rever, prioritariamente, dentro da mesma escola, os conceitos de convivência e criatividade quanto a transmissão de conhecimentos e trazer, URGENTEMENTE, as famílias pra dentro dela. Alguns entendem que seria mais uma "sobrecarga" quanto as suas atribuições, ledo engano, se entendermos que a vida, de uma forma geral, se modificou em vários aspectos sociais e, consequentemente comportamentais, chegaremos a conclusão que seria ao contrário do que pensam os teóricos da educação, aqueles que vivem dentro de suas salas com ar-condicionado e computadores ou repetindo o que veem "lá fora" (ouvir o "galo cantar" sem saber onde) e vivem por aí dizendo-se "educadores" e respirando teorias falidas, como: Obrigatoriedade de uniformes escrotos, não propiciam esportes, cultura e lazer, apresentando políticos em épocas de campanhas nos eventos da escola, avaliando de forma maquinal (somente teoria escrita) ...
Bem, voltando a violência entre alunos, professores, diretores... podemos pensar que isso é algo trazido pela própria pessoa devido a sua moral e inteligência, por vezes tímidas demais, na sua vida social como ser que vive em sociedade, sendo assim, podemos fazer algo que está sendo dito e observado pelos mais cultos e práticos nas ações que seria trazer, definitivamente, a FAMÍLIA pra dentro da escola. Durante anos eu notei que as famílias (palavra de quem vive no "ramo" a vinte anos) se sentiam extremamente à vontade e orgulhosas em participar das ações não somente como coadjuvantes, todavia, fazendo parte do processo educacional e aprendendo, também, com os seus filhos e a ensiná-los a caminhar participando de toda a estrutura cognitiva, social e emocional. Tenho um projeto que se chama "Escola minha", o qual abriria as portas para a sociedade de forma abrangente e inteligente e daria a possibilidade de desenvolvermos ações profiláticas e funcionais quanto ao processo de aprendizagem e de mudança comportamental. Me recordo do  pai de um aluno, pessoa extremamente rude e, aparentemente insensível, que nunca havia participado de nada da vida do seu filho, que somente pagava as contas da casa e a mensalidade no final do mês e, certa vez, ao convidá-lo para participar de um torneio de futebol entre pais, onde a torcida era composta pelos seus filhos e suas respectivas esposas, chorar ao receber uma medalha das mãos do seu filho. Inclusive eu chorei!
Pois bem, a partir do momento em que as escolas se derem conta e se "atreverem" a ser ousadas na conquista dessas pessoas, certamente as coisas começarão a andar de forma coerente e altruísta. Eu arriscaria dizer que através disso poderíamos dar os primeiros passos em busca da transformação moral e intelectual do Brasil.

"Educação se deve a estímulos, entretanto, sem exemplo nada funciona".

Iran Damasceno.