quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"Será Que Sabemos Votar"?


Olá, leitor!

Estou aqui através do meu blog, na condição de cidadão comum, para tratar de um assunto de suma importância, ainda mais em ano de eleição: Saber votar! Será que o brasileiro já aprendeu a votar? Vamos lá, diretamente ao assunto: 

1º A propaganda política -> Essa garante, por vezes, a eleição do candidato por se tratar de uma "arma" poderosa de convencimento e ilusão, também. Mas os mais antigos já diziam: "Buniteza" nem sempre põe mesa". Cuidado com as propagandas coloridíssimas, com o candidato maquiadíssimo, sorrisos escandecentes... isso pode esconder a sua capacidade de procura pela verdade e, o que é pior, fazê-lo esquecer do que ele tenha feito de errado.

2º Associação de imagem -> Muitos candidatos pegam "emprestado" a imagem ou o sobrenome de alguém mais famoso e popular, porém, devemos saber se esse alguém que empresta sua imagem ou seu sobrenome é pessoa de bem pois, do contrário, elegeremos mais um canalha e ajudaremos ao outro canalha a se perpetuar em suas sacanagens.

Você se lembra dese cara aí? Espero que sim!


3º Ar de bom moço -> Em épocas de eleições todos ficam sinceros, gentis, distribuem santinhos, flores, dão beijinhos nas crianças, apertos de mão diversos, distribuem camisas, troféus, bolas de futebol... em beiradas de campo e depois somente retornam dois ou quatro anos após tudo isso. Devemos investigar o seu passado e presente e, se possível, suas intensões futuras, haja vista que muitos pedem o seu voto para vereador e após dois anos se candidatam a deputado e saem fora, se eleito for. Político tem que estar nas ruas e o vereador deve estar fiscalizando o que o executivo (prefeito) faz ou deixa de fazer e não criando "serviços sociais", que de sociais não tem nada por ser o seu dinheiro que está ali lhe dando um paliativo para depois ficar com seu voto e ter pela frente quatro anos pra enriquecer.


4º Obras de maquiagem -> Outra forma perniciosa de angariarem votos dos mais desinformados são as "obras" que, por vezes, são meras "maquiagens". Isso ocorre sempre próximo as eleições e na maioria das vezes são coisas pueris e sem significado para o crescimento da cidade, sendo assim, se faz imperioso que o eleitor esteja atento as obras que iniciam e não acabam ou aquelas que sequer saem do papel. Você sabe onde é a imagem abaixo, morador meritiense? Sim, é a Praça da Matriz! As "obras" que disseram que seriam feitas no Centro do município foram feitas: "Tijolinhos inacabados" nas calçadas (e já esburacadas), "asfalto sem amparo lateral" (que certamente sairá com as chuvas fortes), "quebra molas sem faixa amarela" (sinalizador)...


É isso aí eleitor, dia 7 de Outubro está chegando e teremos, mais uma vez, a oportunidade de RETIRAR do cenário político, pelo menos em cargo eletivo, aqueles que tanto mal causam a sociedade. Lembremos: Nossas "armas" são o voto e a divulgação do que está errado mas, se existe alguém que vende seu voto por R$ 40, 50, 70 reais, desconsidere essa postagem.

Iran Damasceno.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

"Desentendimento Entre Fanfarrão e o Dissimulado"


"Se deres ao homem poder, fama e dinheiro, saberás quem ele realmente é". (Sábio ditado popular)

Não vou fazer rodeios aqui a respeito do que quero dizer, até porque o Fred já é meu "velho conhecido" em relação ao seu caráter, ou seja: Não o tem! Já o Mano Menezes (que sequer tem nome próprio a frente do sobrenome) me passa a impressão que apenas é mais um "manipulável" como quase todos que passam pela seleção brasileira, todavia, começo a suspeitar do seu caráter também pelo simples fato de estar "tendendo" a desvios de coerência quanto as convocações e escalações, passando pela forma de jogar de sua equipe. Mas não farei "delongas", vou direto ao assunto: Quem são esses dois personagens que estão se movimentando no cenário do futebol brasileiro?
Bem, o Fred, eu não escondo de ninguém, me trás um sentimento que eu abomino que é justamente o de asco por pessoas falsas e desprovidas de caráter, me recordo o que ele fez com o ex-médico do Fluminense, Michel Simoni, respeitado profissional no ramo da Medicina desportiva em todo o mundo, quando o mesmo foi demitido devido as manifestações de insatisfação do jogador que, pasmem, duvidou do tratamento e da medicação dada pelo médico. Não que ele não possa discutir com o médico, porém, a forma covarde como fez foi de dar nojo. Desde então eu passei a observar as suas atitudes e entendo que trata-se de uma pessoa "mimada", aquela que quer tudo a sua maneira e não admite que façam ao contrário da sua vontade. Perdeu comigo! Já o Mano eu vejo se tratar de "mais um" na seleção, até porque sabemos, embora não tenhamos "provas palpáveis", que o cargo é assim e não existe a possibilidade de se trabalhar na CBF com 100% de autonomia e, consequentemente, terá que "rezar na cartilha" dos maiores interessados, que são os detentores do poder e da mais alta cúpula da manipulação do futebol brasileiro: As grandes empresas que investem em si próprias, através dos jogadores, e dos empresários que bancam essa simbiose de poder e dinheiro.
Por aqui eu fico, dizendo: Dificilmente meu dinheiro será "visto" por essa corja que se utiliza da ignorância dos "emotivos" somente e que tanto se mantém ao redor do "famigerado" dinheiro, que são os dirigentes do futebol brasileiro e das empresas que bancam isso tudo e lucram ainda mais. 

Iran Damasceno.

"Síndrome De Burnout" O que é isso?


Olá, leitor!

Quando na era primitiva o homem já sentia a pressão por parte da tribo pelo fato de a família haver crescido e, consequentemente, ter que trazer mais comida pra caverna. Juntamente a isso a caça era veloz e por vezes perigosa, o que demandava mais disposição e energia a ser desprendida. Quando tínhamos que arrastar coisas também precisávamos de muita força e os mais fortes sempre eram "mais cobrados", mas a partir daí começamos a pensar melhor e criamos a pedra polida, que acabou se transformando na roda. Diminuímos os esforços, porém, a família aumentava por causa do sexo ter ficado mais prazeroso e o ser enveredando por esse "oásis" de emoção. Na idade média, por exemplo, tínhamos que nos deslocar por distâncias enormes, ainda que a cavalo ou de carroça, entretanto, isso nos causava um cansaço considerável e as cobranças eram bastante visíveis até mesmo pelo fato de termos que nos superar em trabalho afim de pagarmos os tributos exigidos a época, pelo clero religioso em vigência.
Passado tudo isso chegamos a era moderna, as roupas são lavadas na máquina de lavar, os automóveis extremamente modernos e luxuosos, conduções de massa mais confortáveis, a internet encurtando distâncias, assim como a telefonia móvel, a medicina nos deixando com uma longevidade ainda maior, a alimentação bem mais prática mas, diante de toda essa viabilidade de convívio social, nos deparamos com um inimigo voraz: O TER! Mas o que redunda nessa vontade quase que irresistível? Na síndrome de Burnout! Para sabermos ou revermos sobre um assunto de tamanha importância nos tempos atuais, deixo-lhes com o excelente estudo dos pesquisadores Alessandra maria Chiste, Edson Neves Luz, Lidiane Kelly Seabra Montovani, Lívia Samanta, e Paula Pinheiro, através do Psicologado Artigos, em 23 de Agosto de 2012. Vejamos. 
O conceito de burnout foi utilizado pela primeira vez em 1960 por Bradley, o qual, somente começou a ser mais observado e divulgado a partir das pesquisas de Freudenberger. Isto não significa que os indivíduos não estavam sofrendo seus efeitos há muitos anos, faltava apenas a identificação e investigação a fim de classificá-lo adequadamente. Desde então, surgiram novos pesquisadores como Maslach, sendo este, um dos pioneiros no que se refere à síndrome deburnout. Segundo esse autor o termo burnout origina do inglês: burn = queimar e out = fora. É uma terminação que designa algo, ou alguém que não possui mais energia, ou seja, que já esgotou todas as suas forças. Assim, a partir da década de 80, o conceito de burnout, foi mais propagado devido à intensificação e ampliação dos estudos realizados por Maslach e Jackson, definindo-a como uma síndrome multidimensional constituída por exaustão emocional, desumanização e diminuição da realização pessoal no trabalho (CARLOTTO; PALAZZO, 2006, BENEVIDES-PEREIRA, 2003; 2004).
Autores citados por Carlotto (2002) afirmam que o burnout é um tipo de estresse ocupacional, acomete os profissionais que mantém uma relação com qualquer tipo de cuidado de atenção direta, contínua e altamente emocional, sendo que, as profissões mais vulneráveis podem ser àquelas que envolvem serviços, tratamento ou educação.
Para Maslach, Schaufeli e Leiter (2001, apud CARLOTTO, 2002), há várias definições da síndrome de burnout, no entanto, cinco elementos são comuns a todas, são eles: a predominância de sintomas relacionados à exaustão mental e emocional, fadiga e depressão; a ênfase nos sintomas comportamentais e mentais e não nos sintomas físicos; os sintomas do burnout são relacionados ao trabalho; os sintomas manifestam-se em pessoas “normais” que não sofriam de distúrbios psicopatológicos antes do surgimento da síndrome e a diminuição da efetividade e desempenho no trabalho ocorre por causa de atitudes e comportamentos negativos.
Segundo Benvides-Pereira (2004) o burnout é uma reação de enfrentamento inadequada diante da cronificação do estresse ocupacional, e advém das falhas de outras estratégias para lidar com o estresse. Nesse sentido Abreu (2002) ressalta que a síndrome de burnout é o resultado de várias tentativas de lidar com situações estressantes.
Dando continuidade Benvides-Pereira (2004), a exaustão emocional é caracterizada pela falta de energia, sobrecarga emocional, sensação de esgotamento emocional e físico. Trata-se da constatação de que não se dispõe mais de nenhum resquício de energia para levar adiante as atividades laborais. O dia a dia no trabalho torna-se penoso e doloroso, podendo levar a despersonalização e um processo que envolve atitudes de distanciamento emocional em relação às pessoas com as quais presta serviços e com os colegas de trabalho. A ação do indivíduo torna-se impessoal, agindo sem afetividade. O cinismo, a ironia e a rispidez também são alguns dos comportamentos presentes, sendo considerado como o elemento defensivo da síndrome. A diminuição da realização pessoal consiste no descontentamento pessoal, decrescem os afazeres ocupacionais, gerando a perda da satisfação e da eficiência do trabalho. Há uma autoavaliação negativa por parte do indivíduo, sendo comum o sentimento de descontentamento pessoal, em que o labor perde o sentido passando a ser um fardo.         
 Sintomas, Causas e Consequências
Considerando a evolução da síndrome de burnout, que afeta de maneira significativa a relação do indivíduo em suas atividades laborais a síndrome de burnout apresenta sintomas, físicos, psíquicos, comportamentais e defensivos. Existe na literatura uma extensa lista de sintomas associados a essa síndrome. A tabela utilizada a seguir, faz parte dos estudos de Benevides-Pereira (2004), que foi mencionada por trazer uma melhor e mais completa compreensão dos sintomas da síndrome de burnout.
Sintomatologia de Burnout
FÍSICOS
COMPORTAMENTAIS
Fadiga constante e progressiva
Negligência ou excesso de escrúpulos
Distúrbios do sono
Irritabilidade
Dores musculares ou osteo-musculares
Incremento de agressividade
Cefaleias, enxaquecas
Incapacidade de relaxar
Perturbações gastrointestinais
Dificuldade na aceitação de mudanças
Imunodeficiência
Perda de iniciativa
Transtornos cardiovasculares
Aumento do consumo de substâncias
Distúrbios do sistema respiratório
Comportamento de alto-risco
Disfunções sexuais
Suicídio
Alterações menstruais nas mulheres
PSIQUICOS
DEFENSIVOS
Falta de atenção, de concentração
Tendência ao isolamento
Alterações do pensamento
Sentimento de onipotência
Lentificação do pensamento
Perda de interesse pelo trabalho (até pelo lazer)
Sentimento de alienação
Absenteísmo
Sentimento de solidão
Ironia, cinismo
Impaciência
Sentimento de insuficiência
Baixa autoestima
Labilidade emocional
Dificuldades de autoaceitação
Astenia, desânimo, disforia, depressão
Desconfiança, paranoia
Fonte: Benevides-Pereira (2004, p. 38).
Segundo Carlotto (2002) há uma preocupação em identificar as causas do burnout. Faber (1991 apud CARLOTTO, 2002), considera que as causas podem ser uma combinação entre fatores individuais, organizacionais e sociais, pois esta interação produziria uma percepção de baixa valorização profissional. Benevides-Pereira (2004) ressalta que as causas são multifatoriais, tratando das características pessoais, tipo de função realizada e também da constelação de variáveis advindas da organização/instituição onde o trabalho é desenvolvido. Afirma ainda que esses fatores podem mediar ou facilitar o processo de estresse ocupacional, que futuramente irá dar lugar ao burnout. As variáveis de personalidade, assim como as sócio- demográficas, não são em si deflagradoras do burnout, mas diante de uma instituição comprometida, podem facilitar o desencadeamento da mesma.
Soares e Cunha (2007) destacam que as consequências da síndrome de burnout podem ser graves, como por exemplo, a desmotivação, frustração, depressão e até a dependência de drogas, refletindo nas relações interpessoais e familiares do indivíduo.
Faz-se necessário salientar que nem todos os sintomas devem estar necessariamente presente em todos os casos, esses dependerão dos fatores individuais, ambientais e o estágio que o indivíduo se encontra na síndrome de burnout. Nesse sentido, Lopes (2009), faz menção ao trabalho de Benevides-Pereira, em que a autora enfatiza que as manifestações dos sintomas de burnout referem-se às características individuais e às circunstâncias em que se encontram, ou seja, o grau de manifestação é diferente, no qual se deparam com a frequência e a intensidade em que ocorrem, podendo ser num processo gradual e cumulativo. Assinala ainda uma referência quanto à frequência, que quando esporádico, os sintomas podem ser classificados em menor grau, no entanto, se o sintoma é permanente pode ser considerado em grau maior. Com relação à intensidade, esta pode ser considerada em níveis baixo e alto, que pode ser desde as irritações à presença de doenças e somatizações  
 Tratamento
De acordo com Jbeili (2008), o tratamento da síndrome de burnout, é essencialmente psicoterapêutico com psicólogo. Para os casos que o indivíduo apresenta problemas biofisiológicos, é necessário ser acompanhado da administração de medicamentos. Menciona ainda entre os métodos psicoterápicos não há uma abordagem melhor que a outra, deve-se considera a melhor adaptação individual para cada método disponível. Em relação à medicação, também deve ser levado em consideração que cada caso é específico e pode alternar entre analgésicos e complementos minerais até ansiolíticos e antidepressivos.
Quando o assunto é o tratamento em conjunto com a instituição que o indivíduo trabalha, Carlotto (2009) coloca que é importante o tratamento juntamente com a empresa em que o trabalhador atua, para que assim, possa haver a diminuição dos fatores de estresse que acarretam na doença.
Projeto de lei
A esse respeito, em meados de 2009 a Câmera dos Deputados de São Paulo, aprovou o Projeto de Lei nº 15.206, de autoria do então Vereador Penna, sendo tal medida responsável pela criação da semana de conscientização sobre a síndrome de burnout. Destaque-se que ainda no referido ano, foi apresentado em Brasília, outro projeto com o mesmo escopo, qual seja, o de criar uma semana referente a tal síndrome, contudo a nível nacional. Assim, tal iniciativa tem o intuito de conscientizar a população acerca dos males que acometem muitos trabalhadores das mais diversas áreas, precavendo assim a sociedade, sobre os danos causados pela síndrome laboral.
Diante de tal exposição hoje o principal desafio é que a síndrome de burnout seja reconhecida como uma doença, pois desta forma, será possível realizar os diagnósticos necessários, a fim de se identificar a síndrome em questão ainda em seu estágio inicial, fato este que, poderá impedir que tal mau se agrave.
Neste contexto, fora realizado um estudo epidemiológico com professores segundo (Carlotto & Palazzo, 2006) apudLevy (2009), com objetivo final identificar a existência de síndrome de burnout em relação a tais profissionais. O referido estudo consistiu-se na aplicação de questionário sócio demográfico (Maslach Burnout Inventory) em relação a 217 professores de uma escola particular da região metropolitana de Rio Grande do Sul/RS. Dessa forma, apurou-se que o mau comportamento dos alunos, as expectativas geradas por seus familiares e a precária participação dos professores nas decisões institucionais, foram os fatores que acarretaram em uma associação direta com a síndrome em questão.
Nessa acepção, alguns estados já adotaram as medidas necessárias em relação aos professores que por ventura venham apresentar sinais da síndrome, tendo como exemplo a Cidade de Cuiabá, que segundo a iniciativa do Vereador Washington Barbosa (2009), líder do PRB no Legislativo da Capital de Mato Grosso, dispõe que os profissionais que ingressam na educação, devem ser avaliados por uma equipe multidisciplinar de médicos, psicólogos e assistentes sociais, os quais anualmente deveriam submeter-se a realização de tais acompanhamentos, a fim de se avaliar a saúde mental e emocional dos docentes.
Com base nas pesquisas acima citadas nos deixa claro que temos subsídios o suficiente para sabermos que a síndrome de Burnout se não tratada pode trazer sérios danos a saúde física e mental do trabalhador, sendo imprescindível a constante avaliação dos mesmos.
Considerando os dados obtidos nesta pesquisa, ficou claro que a globalização no qual está anexada em seu conjunto estrutural várias regras e metodologias a serem seguidas, para um desenvolvimento adequado da sua característica capitalista, levou as empresas a se adequarem a este modelo exigente e competitivo, expondo o indivíduo enquanto trabalhador à condições cada vez mais estressantes no ambiente laboral, contribuindo para o emergir da síndrome de Burnout, a qual pode-se perceber, traz consigo consequências que tem gerado um desarranjo na capacidade de trabalho dos indivíduos acometidos por ela, podendo desencadear em prejuízos biopsicossociais, surgindo neste ponto o necessário encontro entre psicoterapeuta,  indivíduo e empresa, o contexto no qual  o profissional terá em suas mãos ferramentas para trabalhar na busca da diminuição dos fatores estressantes causadores da síndrome. Confirmando todos os levantamentos bibliográficos realizados em literaturas especializadas no assunto em questão.
Mediante tais argumentos apresentados ao longo do trabalho pode-se sugerir ao corpo acadêmico, juntamente com a prefeitura, escolas, faculdades, sindicato dos trabalhadores, famílias e profissionais envolvidos, lançarmos mão do que possuímos para intervir por meio de publicações, palestras, outdoors entre outros aparatos, desenvolvendo através dessas atividades um melhor entendimento de situações as quais todos enquanto seres humanos estão vulneráveis, tal como a Síndrome de Burnout e com o objetivo de atingirmos a esfera maior do poder público, para que os mesmos possam perceber as necessidades da sociedade, e assim disponibilizar maiores investimentos para pesquisas e analises no que tange a possibilidade de se obter um diagnóstico e tratamento mais preciso e rápido da síndrome.
Postado por Iran Damasceno.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

"Alcoólatra Ou Vítima Do Frankenstein Torcedor"?


Olá, leitor!

Na busca incessante em termos uma vida mais tranquila e cheia de conforto e segurança podemos dizer que qualquer ser humano luta pra isso, basta percebermos que todo individuo está para o bem assim como a vida a nos brindar com as suas maravilhas. É só olharmos atentamente a natureza e observarmos o que ela nos quer oferecer. As sociedades estão sendo conduzidas por nós por caminhos difíceis em tempos de tamanha força de vontade pelo ter e assim acabamos sendo vitimas de nós mesmos, quando em ações de desvarios onde nos rendemos ao que é pueril e decrescente. Essa mesma sociedade que construímos, por vezes, se vira contra nós pelo fato de estarmos sempre conquistando o que não deve ser nosso, como: Dinheiro em excesso, vaidades, egoísmos, luxuria, banalidades... e, sendo assim, eu arriscaria dizer que o Adriano está dentro dessa observação. Em fim, ele está de volta a rotina que sempre lhe trás problemas, que é a do futebol. Mas a discussão agora é: Ele é ALCOÓLATRA?
Prometi que não postaria mais nada sobre esse rapaz mas, diante da comoção social que é causada pelas suas atitudes, passando pela permissividade da mídia e dos que dele "se alimentam", se fazem necessários meus comentários até porque crianças e jovens precisam ser alertados a cerca dos fatos. O que eu trago pra discutirmos, hoje, é se ele é ou não é alcoólatra. Pra entendermos melhor, entendamos o que é ser alcoólatra:
alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte.
Será que o Adriano se encaixa nesta definição? Ao logo dos últimos dez anos eu venho ouvindo diversas coisas a seu respeito, mas uma me chamou a atenção: A morte do seu pai. Se entendemos por essa ótica, como é que alguém que sente a falta do pai, tendo toda uma família a sua disposição, a mídia, dinheiro, amigos, fama, facilidades... pode estar em tal situação? Sei que cada um é cada um, porém, vejo que ele já está com 30 anos de idade e, diante das suas passagens por países de culturas elevadíssimas, de tanta informação, carinho de todos, acompanhamentos diversos ele pode se deixar chegar ao ponto de se tornar um alcoólatra? Será que um alcoólatra consegue jogar futebol? Ser praticante de uma rotina tão exigente com seu corpo e sua mente? Será, também, que o motivo não seria outro de ele não jogar mais futebol e não conseguir cumprir com a sua rotina de trabalho, mesmo ganhando "rios" dinheiro e tanta liberdade, sem ter patrão no seu pé e adquirir tanta coisa? Já me deparei com situações de espanto quando cheguei a jogar com jogadores que bebiam demais, entretanto, nunca os ouvi dizer que não conseguiam praticar a sua atividade porque o álcool não permitia, portanto começo a tentar entender se o Adriano é alcoólatra ou se ele gosta é de farra e já está de "saco cheio" dos compromissos, até porque ele está MILIONÁRIO e tem o "mundo aos seus pés". Se ele é portador dessa doença terrível eu vejo que o tratamento está errado porque sempre as pessoas estão encobrindo as suas "lambanças", o que pode sim estar contribuindo com tudo que ele afirma estar passando. Se é isso realmente, não estariam reforçando o problema?
Certos tipos de personalidades entendem que isso é normal pelo fato estarem para o futebol assim como estamos quando assistimos a um filme romântico onde até choramos. Informo que o filme é utopia, por vezes, mas o futebol é realidade e dessa mesma realidade dependem muitas pessoas pelo poder incisivo que esse segmento social tem na sociedade e, consequentemente, na vida dessas mesmas pessoas, basta observarmos que o inconsciente do ser está intacto e ele passa a se permitir ser envolvido na questão diretamente e se vê na realidade que não é a sua. Daí surgem os "ídolos" em suas vidas e esses "personagens" fictícios moldam as vidas das pessoas que estão cegas e surdas para uma realidade que está interferindo profundamente na vida de relação, basta ver que o indivíduo sai de casa para matar e ser morto, por causa de uma partida de futebol e um "ídolo de papel" que não deixa nada de positivo em sua tão sofrida vida. Daí eu acho que surge um Adriano "monstruoso" mas, devemos lembrar que, o "Frankenstein" somos nós e não o jogador. Ele passa, então, a ser a vítima dele e dos que se aproveitam da sua ilusão de figura conhecida e líder e por isso acabam vivenciando uma situação de simbiose patológica. "Eu dou o chute e você me aplaude". "Eu faço balburdias e farras com mulheres bonitas, carros importados, apartamentos luxuosos e você, torcedor, se satisfaz com as migalhas que caem dos meus bolsos abarrotados de grana, fazendo com que o sofredor do metrô lotado para ir trabalhar diariamente se sinta, ilusoriamente e momentaneamente, abastecido de uma massagem virtual em seu ego tão adormecido de ilusões".

É nisso que "transformamos" o Adriano, num alcoólatra da bebida oferecida por nós mesmos.

Iran Damasceno.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"Os Anos 70 Foram Bons Demais"


Olá, leitor!

Se tem uma coisa que move a vida é a emoção e é banhado nesse manancial de construção que eu estou escrevendo a respeito de um tema bastante legal e, caso você tenha afinidade com ele, certamente irá gostar. Refiro-me aos anos dourados de 1970. Em princípio, para os jovens de hoje em dia isso é apenas uma vaga lembrança, porém, pra nós que vivemos as maravilhas de uma época inigualável, certamente que as lágrimas vem aos olhos quando lembramos as diversas coisas maravilhosas que presenciamos e construímos. Vamos relembrar algumas delas? Então:


Quem lembra e frequentou os cinemas Madureira 1 e 2 e, após alguns anos, surgiria o 3, sabe que foi muito legal quando íamos assistir a filmes, como: "Conan o bárbaro", "A ilha do Dr Morreau", "Os embalos de sábado a noite"... Na saída, aos Sábados, atravessávamos a ponte de Madureira e partíamos pra lanchar no Bob`s que ficava dentro do "Tem tudo", lembram?



Quem não curtiu e teve o disco do filme "Os embalos de sábado a noite"? Época ímpar e as noites nos bailes e nos quintais das nossas casas eram "regadas" ao som dos Bee Gees, "Tavares"... Músicas inesquecíveis e momentos de namoros maravilhosos. Marcou toda uma geração, tenhamos a certeza disso.


Quem não teve ou andou de Caloi 10 ou Crescente 10? Me recordo quando a minha chegou eu nem dormi, coloquei-a em meu quanto e fiquei limpando até o dia clarear e, quando sai a rua para andar, foi uma emoção como se eu estivesse no céu. rsrsrs... Sensação de Liberdade total! Parece ridículo mas era assim que funcionava, as conquistas eram mais difíceis e, quando isso acontecia, era como se estivéssemos nas "nuvens".




Esse momento era mágico: Tomar banho aos Sábados (e todos os dias também, com dificuldade é claro rsrsrs), após a tarde inteira soltando pipa e jogando bola na rua, ao sair nos vestíamos e colocávamos os nossos All Stars para irmos aos bailes, festas, namorar... Parece até uma besteira mas usar esse tênis era simplesmente estar "na onda". rsrsrs... Tive quase todas as cores, de cano e sem cano, só não tive o de cor Mostarda.




E por falar em jogar bola na rua, quem é que nunca fez "intera" pra comprar uma dente de leite? Furava muito mas esquentávamos a ponta da faca, enchíamos a mesma com a boca no birro e colávamos o furo. Fantástico! Os torneios na rua eram divinos, fazíamos rateio pra comprar, também, jogo de camisas na Citicol. Só quem viveu é que sabe o quanto foi bom.



Quando meu pai me deu esse jogo eu fiquei "louco", realizávamos torneio na sala lá de casa, até porque se jogássemos no quintal a casa lotava, e era uma competição incrível. Se a galerinha de hoje souber como era esse joguinho, certamente vão nos "zoar" muito. Era gostosíssimo jogar isso.



Eu acordava cedo ou vinha correndo da escola pra assistir a esse desenho, o lobo sempre se dava mal. O legal era quando ele caia numa ribanceira e, após alguns segundos, observávamos uma fumacinha lá no final. Maravilhoso.

Bem, mais adiante eu trarei  outras coisas legais da nossa época para recordarmos e lembrarmos o quanto eramos felizes por uma questão que as vezes esquecemos ou não sabemos. Sabem o que é? O mesmo segredo do "Chaves" ter audiência até hoje: A inocência! Embora isso possa parecer utópico, é a mais pura verdade porque estamos cheios de futilidades e a maldade alcançou um nível bastante exagerado e, inconscientemente, sentimos falta disso. Mas enquanto a sociedade não se movimenta para melhorar as coisas, nós, os "saudosistas", vamos nos "alimentando" com as lembranças divinas de uma época que certamente não existe mais, apenas em nossas mentes.

Iran Damasceno.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

"UPP, O Estado Se Lixando Pra Você"


Olá, leitor!

Miséria + falta de educação + falta de transporte de massa + falta de saúde + falta de segurança + corrupção = Brasil. Parece pessimismo sim, eu sei, porém, a voz da indignação e dos que querem ver o bem triunfar pelo fato de não estar em concordância com essa enganação que é o Brasil, não vai se calar e, caso alguém discorde, informo que tem todo o direito, inclusive de não mais ler as postagens em meu blog. Porque falo isso? Tenho recebido alguns comentários a respeito do que escrevo e das críticas que faço em relação aos erros e maldades que ocorrem em nossa sociedade, não somente quanto a criminalidade, corrupção na política, falta de educação do povo mas em certos "tabus" que certamente desagradam aos mais tradicionalistas, que é a religião. Mas vamos ao que interessa, por hora: As UPPs. O que são? Vamos aos fatos, segundo a ótica das administrações.

Unidades de Polícia Pacificadora: O que são, a que anseios respondem e quais desafios colocam aos ativismos urbanos? 


Foi inaugurada, no dia 19 de dezembro de 2008, a primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do município do Rio de Janeiro, na favela Santa Marta, na Zona Sul da cidade. Quais impactos elas trazem às favelas ocupadas? Que papel elas desempenham na produção do espaço urbano carioca e, finalmente, quais implicações trazem para a práxis dos ativismos urbanos? Por Eduardo Tomazine Teixeira


“A Unidade de Policiamento Pacificadora é um novo modelo de Segurança Pública e de policiamento que promove a aproximação entre a população e a polícia, aliada ao fortalecimento de políticas sociais nas comunidades. Ao recuperar territórios ocupados há décadas por traficantes e, recentemente, por milicianos, as UPPs levam a paz às comunidades do Morro Santa Marta (Botafogo – Zona Sul); Cidade de Deus (Jacarepaguá – Zona Oeste), Jardim Batam (Realengo – Zona Oeste) e Morro da Babilônia e Chapéu Mangueira (Leme – Zona Sul). (…) [Atualmente, as favelas dos Tabajaras e dos Cabritos, em Laranjeiras, do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo, em Copacabana, além da favela da Providência, no Centro, já foram contempladas com UPPs]. Criadas pela atual gestão da secretaria de Estado de Segurança, as UPPs trabalham com os princípios da Polícia Comunitária. A Polícia Comunitária é um conceito e uma estratégia fundamentada na parceria entre a população e as instituições da área de segurança pública.(…) Até o fim de 2010, 3,5 mil novos policiais serão destinados às Unidades Pacificadoras.” 


Pois bem, atentos ao que lemos vamos tentar entender se está em acordo com o que queremos: Na "teoria" ela é um "modelo" de segurança pública, ok, entretanto necessitamos saber se isso dará certo devido as visões diversas quanto as camadas sociais em questão. Para o cidadão comum e de bem, morador das favelas, isso é até certo ponto providencial, para a camada mais alta da sociedade é um "alivio" retirar os bandidos dessas regiões, já para os moradores "farristas" dessas mesmas favelas é um incomodo e, para a população da Baixada Fluminense, reclamações em relação ao "despejar" de bandidos na região. E o Estado, onde está nessa história? Vamos lá: É "fácil" implantar esse tipo de estrutura em favelas, até porque o Governo Federal, em suas duas últimas edições (Lula e Dilma), "derramaram" grana no Rio e o governador em questão, Sérgio Cabral, beneficiou-se disso, tanto que reelegeu-se, e saiu criando UPPs nas favelas DA ZONA SUL ou próximas ao que pode ser visto por turistas, porém, e os outros aspectos que são de suma importância e, sabedores que somos, são o alicerce dessa ideia? São eles:

1) Como pode se criar esquema de segurança em áreas COMPLETAMENTE CARENTES de tudo, como: Saneamento básico, coleta de lixo, escolas, esporte, lazer, água, iluminação, creches, hospitais...
2) Para onde vão os bandidos que escapam dessas investidas da segurança? Eu informo: Vem para a Baixada Fluminense! Aqui eles não serão "incomodados" porque também não se tem nada disso e o que é pior, a política só é lembrada em épocas de eleições e, consequentemente, diante de um povo quase que 100% omisso em sua totalidade (vendem votos, jogam lixo nas ruas, aceitam joguinhos de camisa por votos a serem dados aos corruptos de sempre...) isso vai se agravando, a violência aumentando e a falta de atenção por parte dos governos só deixam a situação calamitosa. É o famoso "jogar o lixo pra debaixo do tapete". Nós, moradores da Baixada, somos a "escória da sociedade" e estamos esquecidos tanto quanto as comunidades das favelas do Rio. O que eles fazem é "jogar esporte" para a população assim como se joga comida aos porcos, basta ver esse "projeto" (?) que chamam de SUDERJ 2016, passadas as eleições isso tudo acaba. Falo isso porque trabalhei em três desses e sei que é DINHEIRO JOGADO FORA, não há início, meio e nem fim porque ele é EXTREMAMENTE ELEITOREIRO, vem para conquistar votos para os candidatos a vereador e prefeito que apoiam os mesmos candidatos, só que no Rio. É assim que funciona!

A tempos que eu ouço a seguinte retórica: "Todo poder emana do povo". Profunda UTOPIA!

Iran Damasceno.

sábado, 11 de agosto de 2012

"A "Desolimpiadalização" Do País Do Futebol"


Olá, leitor!

Quando terminada a 2ª guerra mundial a Alemanha era o caos total e a partir da ajuda dos Estados Unidos, com talento e determinação, hoje são uma grande potência, tanto os Europeus quanto os Norte Americanos. O Japão é outro exemplo e, após a destruição própria e dos países vizinhos, custeada pelos "japas", eles aceitam ajuda dos Americanos e a partir da década de 1960 eles se tornam também uma potência econômica mundial e deslancharam para o mundo, servindo inclusive de referência. Mas o que isso tem a ver com o futebol? Muito!
Nós temos água em abundância, um solo fértil, um dos melhores climas do planeta, um povo pacífico e o talento natural pra jogarmos futebol, porém, porque será que o futebol brasileiro está ficando pra trás em relação a conquistas? Seria a educação desportiva? Acho que sim. Notemos que a contradição, que é um norte em nossas vidas, eu diria, é consequência da FALTA DE EDUCAÇÃO em todos os sentidos e é isso que está travando o nosso desenvolvimento, não aceito a retórica de que somos um "país bebê" se comparado aos milenares, não posso aceitar essa enfadonha desculpa até porque sabemos exatamente o que é necessário e pernicioso para o crescimento. Quanto as questões técnicas eu entendo que estamos sim atrasados pelo fato de não haver, ainda nos tempos modernos, a educação e, consequentemente, o planejamento e a organização, a visão empresarial (essa não vai acontecer no Brasil porque acabaria com a "farra da roubalheira" nos clubes) e a profissionalização dos envolvidos no contexto, inclusive os jogadores. Os treinadores são desunidos pelos salários, ora, um "profissional", que em muitos casos sequer tem formação superior ganham a bagatela de 1 milhão de reais (nem os treinadores dos grandes clubes europeus ganham isso) e não estão nem aí para os acontecimentos, temos um sindicato aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, que vive de aplicar "cursinhos" de cinco dias e após isso entregam diploma e carteira profissionais e os mesmos saem por aí felizes da vida. A única vez em que se reúnem é no ELITIZADO "FOOTECON" (organizado pelo competente Carlos A. Parreira), que é chancelado pela CBF e custa uma fortuna para nossa realidade, deixando de fora a maioria dos treinadores que deveriam assistir e abrangendo aqueles que possuem totais condições de até saírem do país para buscarem aperfeiçoamento e não o fazem porque aqui é a "farra do boi". Já os jogadores, esses são vitimas de si próprios porque geralmente são oriundos das classes mais baixas da sociedades e, da noite para o dia, ficam milionários e vão viver as suas vidas no exterior sendo "obrigados" a aprender a cultura estrangeira quando ainda sequer possuem a deles mesmos. Somos ou não somos a contradição em pessoa?

Tenho percebido que na última década a Alemanha, a Inglaterra e a Espanha, por exemplo, estão parecendo o Brasil dos bons tempos e nós estamos parecendo os "gringos" dos maus tempos. Nosso futebol está perdido e burocrático porque não temos educação para jogar devido a nojenta mania do brasileiro em achar que sempre estamos certos e que os outros é que tem que nos imitar, pois bem, aconteceu e hoje em dia "os caras" estão nos imitando melhor que nós mesmos, basta vermos a Alemanha jogar com a bola de pé em pé e, quando eles não a tem, ocupam os espaços e aplicam uma marcação de qualidade. A Espanha é o exemplo maior pelo fato de estarem mais próximos da nossa realidade em termos de habilidade natural, o Barcelona consegue fazer com que seus craques se agrupem, tanto pra jogar com a bola quanto sem a mesma, enquanto que aqui no Brasil os craques não podem sequer esticar a sua "perninha" para tentar tirar a bola do adversário (prova disso foram os dois gols do México: Um com a roubada de bola e finalização rápida e o outro com uma jogada ensaiada). Pra fechar, o que vi no jogo do Brasil contra a Coreia foi um festival de incompetência e um prenuncio do que iria acontecer contra o México, embora tenhamos vencido por um placar "elástico" a atuação quanto a forma de jogar foi de uma equipe que não sabe marcar e sempre depende da genialidade individual de alguns jogadores mas, eu pergunto: Até quando seremos assim tão místicos e dependentes do achismo? Será que um dia o Brasil será um país que fará as coisas de maneira planejada? Bem, enquanto isso não acontece vamos brincando carnaval, vendendo voto, indo aos estádios lotados e sem nenhum conforto, sem transporte público... e admirando o Neymar arrebentar.

Hoje, contra o México, eu re-vi Santos x Barcelona na final do mundial.

Iran Damasceno.




quarta-feira, 8 de agosto de 2012

"Quem Não Se Comunica Se Trumbica"



Olá, leitor!

Falar, falar, falar... escrever, escrever, escrever... assim se pensa e falam por aí que deve ser a função de um Jornalista, embora eu passe longe de ser um, entendo que quem pensa assim é um verdadeiro IGNORANTE. Como pode alguém achar que um curso de jornalismo oferece ao seu público e, diante de uma mídia que cresce (em talento e informação) a cada ano, a possibilidade apenas de se expressar? Ledo engano!
A partir da aprovação do PEC (proposta de emenda à constituição - 33/2009), realizada no plenário do Senado em 07/08/2012, aprovada em segundo turno por 60 votos a 4, que torna obrigatório o diploma de nível superior de comunicação social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão de jornalista. Mas o que está em discussão é se realmente as pessoas que não possuem o referido diploma, porém, que tenham talento para desempenhar determinada função em TV, rádio, Jornal...  podem atuar no meio. O que você acha? Vamos nos ajudar a formar opinião. Leiamos a frase abaixo e tiremos as nossas conclusões, de maneira coerente:


Agora as atribuições de um verdadeiro jornalista:

O artigo 4 do código, em sua nova versão, aprovada em Congresso da categoria em 2008, estabelece que:

"O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação".

Pois bem, a partir daí temos que abrir discussão na sua ambivalência quanto a questão da aquisição de conhecimentos técnicos, científicos, éticos..., porém, devemos entender também que "toda regra possui as suas exceções", sendo assim, nem sempre o profissional que está portador de diploma é 100% capaz de desempenhar a sua função. Quando falamos que o jornalista tem o dever de relatar os fatos e pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação, sabemos que não é bem assim como as coisas caminham, já vi o próprio Kajuru, que possui apenas a antiga 5ª série, ser muito mais informativo e verídico quanto a apresentação da notícia do que muitos jornalistas de formação. Por fim, entendo que estamos em uma sociedade em que podemos encontrar os bons e os maus em qualquer segmento, todavia o talento do indivíduo deve sim ser levado em consideração e as emissoras, que em princípio deveriam ser mais criteriosas em relação a contratação desses profissionais, poderiam possuir o discernimento e a ética de não "permitirem" que pessoas sem a menor responsabilidade ficassem a frente das câmeras, falando para milhões de pessoas, sobre salários dos outros, de fazerem insinuações a cerca da privacidade de quem quer que seja e muito menos noticiassem o que não acontecerá depois.
Acho que ser jornalista vai muito além do diploma e da notícia, ele passa pela criteriosa forma de informar e educar a quem quer que seja e esteja a frente da tela, atrás do jornal e diante do computador. Vejo por aí verdadeiras aberrações, como por exemplo: O ex-jogador Neto falando asneiras e deseducando ao seu público com um Português enfadonho (não me refiro ao sotaque interiorano, mas aos erros gramaticais e ortográficos), o Arnaldo César Coelho (ex-árbitro Internacional e professor de Educação Física) a todo momento chamando árbitro de "juiz" e, ao ser interpelado sobre o assunto, o mesmo se defende dizendo que fala assim devido ao público entender dessa forma, ora, na condição de comentarista e professor ele não deveria informar o correto e assim as coisas caminharem melhor? 

Vejo que educação é coisa para segundo plano e a informação no Brasil está além dos diplomas, ela passa pela questão da conscientização e não somente em sentarmos, por quatro anos que seja, em bancos universitários e enchermos os bolsos dos donos de Universidades que quase sempre oferecem um serviço de extrema defasagem. Jornalismo é coisa séria e deveria ser desenvolvido por gente mais séria ainda, que o diga o maior comunicador de todos os tempos, Chacrinha: "Quem não se comunica, se trumbica".

Iran Damasceno.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

"O Futebol Pune Com Falta De Moral E Dinheiro"


Olá, leitor!

Como segmento social de extrema importância o futebol está como uma fotografia em preto e branco, de um Brasil que vive na "contramão" do crescimento. Eu não tenho dúvidas que o esporte deveria ser uma agente profilático (prevenção) e, porque não dizer de cura, em relação aos diversos males que acometem as sociedades, porém, no Brasil tudo vai diretamente para o lado CAPITALISTA e somente uns poucos se "alimentam" e se beneficiam das respostas.
Estive observando a questão da punição imposta ao jogador do São Paulo, Luis Fabiano e confirmei o que penso e digo: No Brasil não se trabalha para alcançar metas na educação, apenas "permitimos" que o ser humano se prejudique e aí sim vamos para as tentativas de PUNIÇÃO, vejo que isso é característica marcante de quem não pensa no bem comum e está sempre armazenando problemas que, certamente, eclodirão na hora da verdade dos fatos. O jogador citado (gostaria de chamá-lo de homem-atleta) foi punido pelo STJD (superior tribunal de justiça desportiva) por ter sido expulso no jogo contra o Atlético MG e, sendo ele recorrente na atitude, teve um tipo de punição que eu até posso concordar mas faço minhas críticas. Sabedores que somos da importância de termos uma escola mais informativa e participativa em ações práticas, percebo que deixamos as coisas acontecerem pra depois "punirmos" quando deveríamos educar para prevenir. Em se tratando de um jogador de futebol, um segmento onde o indivíduo sai do "inferno" para o "céu" de um dia para o outro, ou ao contrário também, isso acaba por acontecer devido a falta de estrutura educacional, social, financeira, moral... desses indivíduos que quase sempre são desprovidos desses aspectos.
Na escola podemos notar que o esporte, principalmente nas localidades menos favorecidas economicamente, culturalmente e socialmente falando, está sempre relegado a 3º, 4º, 5º... planos, vindo sempre como prioridade a Matemática, Português, Química...e por isso as consequências são essas, pessoas desorientadas e desequilibradas, por vezes, causando transtornos a si e a outrem. Aliás quem poderia dar uma significativa ajuda quanto a educar e orientar a esses seres seria a Educação física escolar mas, infelizmente, está FALIDA. O Luis fabiano teve a pena transformada em uma visita a AACD (associação de assistencia a criança deficiente) e TEVE que passar uma tarde com esses pacientes especiais, ora, se as escolas estivessem mais bem preparadas e os clubes de futebol atuassem plenamente nas questões educativas e profiláticas com seus atletas, principalmente os que estão em formação, certamente que ele teria ido de livre e espontânea vontade.
É feio isso, viu gente? Alguém ter que palestrar ou ajudar a quem precisa por punição, entendo que isso deveria estar no "cardápio do caráter humano" ainda mais de quem vem das dificuldades mas, diante das "facilidades" que o "mercado da bola" propicia a esses "deficientes morais", tudo é lícito e tudo convém.

Paz a todos, inclusive aos milionários da bola que são "pobretões" da tão sonhada e extinta moral.

Iran Damasceno.

"Tião D'ávila e Seu Talento"


Olá, leitor!

Como de costume eu sempre busco homenagear artistas do cenário brasileiro objetivando reconhecer o que tanto essa clase ímpar fez e faz por nós, "simples mortais". Meu homenageado de hoje é um ator de características marcantes quanto a capacidade de convencimento em relação a sua arte, que é o grande Sebastião Pedroso de Camargo Neto, mais conhecido como "Tião D'ávila".
O início de sua carreira se deu no teatro Universitário em 1967, onde no ano seguinte, 1968, teve participação na peça "Reencontros", que foi dirigida por Oécio Penteado, que ganhou o prêmio Governador do Estado. Em 1969 foi corajoso e largou o curso de Direito, na USP, no terceiro ano e se matriculou na escola de arte dramática, e fez alguns espetáculos experimentais. No teatro de cordel de Orlando Senna, ganhou o segundo prêmio da carreira, dado pela associação paulista de arte. Tião formou-se em ator no ano de 1972, pela escola de artes dramáticas da Universidade de São Paulo. Vejamos algumas peças estreladas por ele: "O preço da revolta", "O auto da compadecida", "O mártir do calvário",  "O curral das maravilhas" e "Capiotães de areia".
Em novela ele participou de um grande susseço da TV brasileira, "Estúpido cupido", em 1976, interpretando a personagem "Carneirinho", ao lado dos também talentosos Ney Latorraca, João Carlos Barroso e Ricardo Blat. Atuou também no lindo "Sem lenço sem documento" e mais alguns trabalhos importantes, como: "Memórias de amor", "Amazônia", "Tocaia grande", "Mandacaru", "Coração de estudante", "Mulheres apaixonadas" e "Senhora do destino". Já no cinema, atuou em: "O outro lado do crime", "Mar de pecado", "Bar esperança", "Memórias do cárcere", "Memórias póstumas", "Uma onda no ar", "Zuzu Angel" e "Inesquecível". Tião participou de um ótimo seriado da Record, "A lei e o crime" e logo depois integrou o elenco da novela "Poder paralelo". No mesmo ano ele ainda faria a novela "Caminho das indias".

Bem, aí está uma humilde, sincera e verdadeiríssima homenagem a esse grande ator brasileiro que tanto nos encantou e encanta nas telas do cinema e da TV, bem como no teatro. Informo aos leitores que, enquanto eu "tiver gás", certamente darei espaço em meu humilde blog para grandes artistas como Tião D'ávila.

Iran Damasceno.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

"A Corrupção Está No DNA"


Olá, leitor!

Marinete fala pra João, seu marido: "Nossa João como o Joãozinho está engordando, você não acha"? João prontamente responde: "Claro "nega", é só olhar pra sua família e ver que seus pais eram gordos e ele, como neto, "puxou o sangue". Mas Marinete retrucou, dizendo: "Sim eu concordo, mas você tem que se lembrar que o diabetes, a hipertensão e a mania de ficar deitado o tempo todo veio de você e dos seus pais que comiam muito e somente ficavam em casa fazendo comidas gordurosas, não é verdade"? Ambos ficaram pensativos e chegaram a uma conclusão: Se ficassem reclamando das "heranças malditas" dos seus antepassados isso somente iria agravar-lhes os problemas, foi aí que resolveram tomar a decisão de praticarem atividade física, melhorarem seus hábitos alimentares e distribuíram funções em casa para que ninguém ficasse parado sem ajudar. 
Bem, a historinha acima é da família do "João, Marinete e Joãozinho" (qualquer fato parecido é mera coincidência) mas, e a CORRUPÇÃO no Brasil, de onde vem? Que herança maldita é essa?
Segundo pesquisadores ela vem da época em que os portugueses aqui chegaram e ditaram as regras causando-nos grandes transtornos e, embora isso não seja uma "ciência exata", ainda assim possuímos bastante fatos históricos a respeito da coisa. Para colonizarem as nossas terras os portugueses trouxeram o que a época chamavam de "escória europeia", composta de: Ladrões, estupradores, prostitutas... os degredados que herdaram as terras brasileiras como forma de punição para os seus crimes, sendo assim, vieram e se instalaram em solo tão fértil que deixaram suas marcas até os tempos atuais.
Só discordo de uma coisa, é o fato de eles terem morrido aqui e enterrados também, isso não há como ter influenciado nos fatos. Tudo bem que o escrivão da esquadra de Cabral, Sr Pero Vaz de Caminha, tenha dito que aqui tudo que se "planta dá", mas daí a dizer que isso possa ter contribuído após a morte, é querer atribuir culpa ao acaso. Eu creio que o "Código genético" que pode deixar sequelas é justamente no aspecto moral, aquele que a séculos está sendo transmitido de geração a geração através de ações descabidas que tanto mal nos faz. Mas você deve estar se perguntando: Se não é algo que vem no corpo (inevitável), porque  de termos adquirido isso até os tempos atuais? É simples de explicar: Quando criamos hábitos de vida, sejam eles saudáveis ou prejudiciais, certamente que de tanto vivenciarmos aquilo, por vezes de forma veemente e sem o cuidado da verificação e a consciência da importância do dizer sim ou não, ele passara a ser parte constitutiva das nossas vidas e assim vai passando de geração a geração como uma "herança genética inevitável", tendo como consequência o que vemos hoje. Essa herança maldita é  poderosa pelo simples fato de estar para o ser assim como a água está para sede: Quem é que não gosta de facilidades? O sexo é algo extremamente prazeroso, não é mesmo? A animalidade do ser faz com que ele se desequilibre ao ponto de se dar ao direito de exigir do outro o acesso ao sexo, ainda que de maneira compulsória.

Bem, há um remédio pra tudo isso que é a reforma íntima do ser, porém, como essa "droga" está em nosso psiquismo e manifestada nas ações, certamente que teremos que lutar contra nós mesmos assim como uma verdadeira "cruzada religiosa" interior para que esse mal se apague, mas lembremos que a luta não é somente na teoria ao ponto de buscarmos nas religiões, por exemplo, a cura desse mal, não, é provado que isso não funciona como deveria porque a reforma é de dentro pra fora pois, do contrário, levaremos a contaminação pra dentro dos templos religiosos, como acontece até hoje e aí vem outros males piores. por exemplo: "Jogarmos pra Deus as ações que devem ser nossas e querermos que ele resolva os efeitos causados pelas nossas mazelas e as "vendas de salvação" por parte de quem deveria dar o exemplo maior, que são os "lideres religiosos". Isso é inviável e certamente não acontecerá!

Que Deus abençoe aos corruptos, porém, que de forças aos detentores da moral para que eles ajudem a transformar essa cachoeira de dor em um mar de felicidades.

Iran Damasceno.