quinta-feira, 29 de outubro de 2015

"Acorda, André Rizek"



"Sendo Imprensa ou não, somos cidadãos, entretanto quando ultrapassamos os limites da coerência, abandonando os fatos, aí é banalização da notícia". 


"Qual jogo você assistiu, André Rizek"?


A cada dia que passa está ficando mais difícil ver e ouvir certos jornalistas opinando, ainda que eu defenda o direito de opinar dos profissionais de Imprensa, principalmente a esportiva, porém estão tendendo à uma posição que lhes convém ou então não conhecem absolutamente nada sobre aspectos técnicos, táticos, físicos e psicológicos do jogador de futebol, principalmente. Me refiro ao apresentador, comentarista, "cozinheiro", "segurança", "treinador", "estilista"... André Rizek, do programa Redação SporTV. Eu sempre critico o Paulo Henrique Ganso (São Paulo) pelo seu baixo rendimento, mesmo diante do seu grande potencial técnico, entretanto observei que ele sofreu uma falta no jogo de ontem entre Santos e São Paulo, válido pelas semifinais da Copa do Brasil mas, o referido apresentador entendeu que o Ganso ficou estático no chão e não fez o que 'deveria", ou seja, levantar e ir atrás do adversário. Bem, enquanto for opinião sobre um fato eu respeito, todavia mentir, aí já me deixa indignado. Ele, o sensor vorás e amparado sempre pelos colegas de bancada, que concordam em 99% sobre o que ele diz, não observou ou então se fez de "tolinho" quando diz que o Ganso não fez o que deveria, como eu disse mas, reparem que o Ganso sofreu a falta sim, olhou para o bandeira, que estava a menos de cinco metros do lance e levantou-se começando a trotar. Se ele queria que o jogador levantasse e desse um "tiro" é uma coisa, porém dizer que o mesmo não correu, aí já se trata de maldade. Reafirmando sobre o que eu disse em relação aos seus colegas de bancada, que sempre concordam com ele, o Carlos Cereto, logo em seguida, entra ao vivo (programa de 29/10/2015) e diz a célebre frase: "Concordo com você, meu caro Rizek". 

Pois é, depois que o Neto (Band) passou a ser apresentador de TV, comentarista de futebol, em Rádio e TV, garoto propaganda... eu não estranharei mais nada...

Salvem o futebol brasileiro, em todos os sentidos.

Iran Damasceno.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

"A Síndrome De Barrabás"



"Os tempos são outros, porém as virtudes desvirtuadas são as mesmas"



Olá, leitor!


Por vezes nós temos a impressão (?) de estarmos vivendo a vida como antigamente e apenas mudamos as roupas e as tecnologias avançaram, nos propiciando formas de viver diferenciadas. É a SÍNDROME DE BARRABÁS. No Brasil, para muitos um país de concepções provincianas e arcaicas, as coisas caminham dessa forma e por isso temos, ainda, as contradições condizentes ou causais dos problemas de outrora.
No campo político estamos mais atrasados que qualquer outra nação, se atentarmos para os aspectos territoriais e geológicos proporcionais, haja vista que somos milionários em riquezas naturais, entretanto somos pobres por causa do capitalismo e por não sabermos lidar com esse CÂNCER da humanidade, o qual nos trava os avanços gerais. Agora estamos diante de um momento aterrorizante por causa de brigas particulares dos ditos políticos e a nação, os interesses comuns e de salvação dessa derrocada social, ficam nas mãos inábeis quanto ao desenvolvimento, desses déspotas do poder. Pior: O povo, sempre anestesiado pelo "pão e circo", aceita a "salvação das igrejas", por exemplo, que são mantidas pelos mesmos redentores de Barrabás, apenas em vestes carnais diferentes das épocas pretéritas, ardendo em ações vis, como faziam no assassinato de Jesus. Isso terá fim? Claro, como tudo que é material tem, todavia o que não entendemos e muito menos atentamos é que para o momento da redenção chegar, muito sofrimento ainda há de ocorrer, pois temos o nosso DNA social extremamente doente e defeituoso, portanto enquanto não acordarmos para a realidade que vivemos, criada e mantida por nós mesmos, certamente que seremos como a criança mimada que, sempre que corta o dedinho, corre para os braços da progenitora, só que a "progenitora social" está distante de poder e querer acalentar seus filhos carentes de educação, carinho e amor.

Avançaremos sim, entretanto vamos sofrer o que nos cabe e nos mantermos na SÍNDROME DE BARRABÁS, ou seja, aceitando aos déspotas e bandidos, em detrimento aos justos.

Iran Damasceno.