domingo, 31 de julho de 2011

" Quando O Homem Pensa Com A Cabeça De Baixo "



Olá, leitor!

É com extremo sentimento de consternação que venho falar de um assunto que está atual com uma figura do meio esportivo: Refiro-me ao Zé Elias e sua prisão por não pagar pensão alimentícia. Mas o caso é mais complexo do que pensamos por estar em "moda" hoje em dia, principalmente, com jogadores de futebol e artistas da música, atores de TV...
Quando falamos de jogadores de futebol devemos saber que os mesmos, ainda mais os bem sucedidos, vieram da quase miséria, sem educação, sem estudo e criados em localidades pobres de tudo, por isso, em muitos casos, ao se tornarem pessoas públicas e de condições econômicas e sociais elevadas viram "robôs" das facilidades que a sociedade consumista e promiscua lhes oferecem. É um "prato" cheio para a entrada em uma vida de desvarios e enganos ilusórios quanto aos verdadeiros valores éticos e morais, querem logo sair com mulheres bonitas e de "presença" social para se auto afirmarem e mostrarem que hoje são poderosos saciando assim a sede de ter, que tanto os abalaram na infância pobre. 
Falam tanto em racismo, porém, vários negros quando se elevam economicamente só querem saber de mulheres loiras e belas (pelo menos na "casca"), as mesmas, por sua vez, vão aos lugares frequentados por esses jogadores como pagodes, bailes funks, boates... geralmente, pasmem os que não sabem, em seu período FÉRTIL e não aceitam transar (o termo é esse pois, não se importam em amar, apenas dar o golpe) de camisinha para que possam engravidar e, consequentemente, se estruturarem financeiramente ao engravidarem e passarem a ter direito a pensão. Confesso que se trata de um grande negócio, sair da "merda" e passar a ganhar, por exemplo, R$ 25.000,00. Está ruim? Mas, eu, que trabalhei tantos anos no meio do futebol, me estarreço ao ver os jogadores que se dizem tão espertos se deixarem levar pela beleza ilusória e engravidarem essas "prostitutas de plantão" (peço desculpas as prostitutas de ofício, que se assumem e vão pra vida) e depois terem problemas como esses que o Zé Elias está passando. Não sabemos além do que as emissoras de TV e a mídia em geral estão nos passando sobre a sua história, entretanto, sendo ele culpado ou não, eu lhes pergunto: Porque deixar uma pessoa, pai do seu filho, ir pra cadeia porque ele não tem todo esse dinheiro, que poderia sustentar umas vinte crianças com todo o conforto, e passar todo esse constrangimento? Parece machista da minha parte, não é? Lhes digo que não porque sou um dos que mais se importam em colocar elogios e de dar força a mulher, porém, é de dar dó uma situação como essa, parece que as crianças estão passando fome. Não haveria outra forma de se resolver isso sem ter que jogar uma pessoa de bem na cadeia? O pior: Sua ex-mulher não quer dar entrevistas para esclarecer, o que pra mim passa a ser uma forma de não querer se mostrar pra não provar que é uma grande interesseira e sem coração em relação aos filhos, não se preocupa com a cabeça das crianças que poderão ficar confusas em ver o pai na cadeia como um bandido. Aliás, já que se trata de uma das poucas e quase única lei que funciona no país, porque não criar leis que obrigassem o Estado a realizar campanhas e controle de natalidade? Porque não criar leis que mandem pra cadeia políticos corruptos? 
O pior disso tudo, pra mim, é a situação dos filhos que não tem nada a ver com isso e são obrigados a conviver com essas "mães" prostitutas e aproveitadoras e, o que é pior, também, é saber ter sido concebido por um pai que não o planejou e sim quis apenas se mostrar para a sociedade através de algo que é antigo como a existência do homem: Mostar "poder" pelo sexo! 

Me poupem disso, é muita IRRACIONALIDADE pro meu pequeno poder de entendimento

Gostaria de deixar claro que não estou julgando a ninguém, até porque sou filho de pais separados e meu pai nunca pagou pensão a minha mãe, a mesma me criou, juntamente com minha avó, me dando estudo, saúde, lazer... Através dos seus esforços sem nunca tê-lo mandado pra cadeia.

Iran Damasceno.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

" A Copa É Nossa "? (Refiro-me Ao Povo)



Amigo leitor:

A cada dia nossa sociedade se movimenta de maneira bastante veloz em relação aos acontecimentos, por isso preciso é que tenhamos condições de acompanhá-la até porque nós somos os condutores e conduzidos dessa "máquina" de anseios e necessidades. Qualquer acontecimento de grande comoção social como uma copa do mundo, no país que venha a sediá-la, ainda mais se tratando de uma nação de terceiro mundo (refiro-me ao comportamento e as concepções atrasadas) nos traz muitas ansiedades e contradições, sendo assim, me vem a mente certas preocupações com aquele que deveria ser o mais beneficiado nessa conquista: O povo!
Vem a tona a "historinha do biscoito": "Ele vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais"? "O Brasil é atrasado porque beneficia aos poderosos ou os poderosos são beneficiados porque o Brasil é atrasado"? Vejamos alguns trechos do texto do Álvaro Neiva, da ANT, para refletirmos sobre o assunto:


"Tudo indica que com a Copa e as Olimpíadas vamos repetir em escala muito maior a história do Pan-americano de 2007: desvio de dinheiro público, obras grandiosas, mas inúteis depois das competições, benefícios só para os empresários amigos do poder e violação dos direitos de milhares de brasileiros".



 
E mais:

"As remoções de famílias atingidas pelas obras estão acontecendo de forma arbitrária e violenta. Essa situação já foi denunciada inclusive pelas Nações Unidas. Os jogos estão sendo utilizados como desculpa para instalar um verdadeiro Estado de Exceção, com violação sistemática dos direitos e das leis".



Por todas essas problemáticas que, por incrível que possa parecer, acontecerão e nada irá mudar o quadro deixando assim, mais uma vez e quase nos dando a entender que será eternamente dessa forma, o país sempre nas mãos dos que detêm o poder, como sempre foi no Brasil? Perdoem-me pela franqueza e radicalismo, mas eu pergunto: Será necessário que haja TERRORISMO, CATÁSTROFES NATURAIS e até GUERRAS no lindo e tão maltratado Brasil para que mudemos essa postura de corrupção e achatamento social que já vem de longos séculos? Oro e procuro contribuir para que não, porém, acho que ainda levaremos muitas décadas para COMEÇARMOS a mudar isso. É o que penso!
Vamos aguardar a copa e as olimpíadas para vermos como se dá o processo lembrando que temos que fazer algo para, pelo menos, amenizarmos um pouco essa "farra" do dinheiro em nosso país, haja vista que, assim como o "pessoal" do DENIT, que estão saindo em retirada (por algum tempo, depois voltam) após colocarem asfalto de péssima qualidade nas estradas e, como consequência MATAM milhares de pessoas, de levarem dinheiro público para suas contas no exterior e não serem punidos, vejamos o que acontecerá.

Fica a pergunta: COMO PARAR ISSO? Se tiver alguém, a resposta, é só falar que coloco aqui em meu blog com a maior alegria. Eu já comecei a muito tempo com o futebol, não vou a estádios assistir aos jogos a mais de 11 anos e farei o mesmo com a copa e as olimpíadas. Essa a minha visão e posicionamento!

Abraços aos amigos!

Iran Damasceno.

terça-feira, 26 de julho de 2011

" O Louco E Suas Razões "




Olá, amigo leitor!

Ontem eu postei aqui um breve comentário sobre o assassino da Noruega e algumas das suas colocações, embora seja um pequeno comentário já deu para perceber que se trata de um DOENTE moral e intelectual pois, sendo bastante inteligente, como já deu pra notar, ele usa isso para as ações maléficas, por isso considero-o DOENTE. Hoje, para minha surpresa, tomei conhecimento de algumas declarações suas em relação ao Brasil e, pasmem, acho que tem razão em algumas coisas. Observem que depois eu comento:


A mistura de raças em países como o Brasil resultou em “altos níveis de corrupção, baixa produtividade e conflitos entre as diferentes culturas” para Anders Behring Breivik, o norueguês que assumiu a autoria dos atentados em Oslo. A observação está presente no manifesto “A European Declaration of Independence – 2083” (Uma declaração de Independência Europeia - 2083) – atribuído a Breivik e divulgado na internet horas antes do massacre na Noruega.
A declaração diz ainda que o
“Brasil vem se estabelecendo como o segundo país do mundo com o menor nível de igualdade social". Noutro trecho, ele volta a citar o Brasil como exemplo de desigualdade: “(...) Um país que tem culturas que competem entre si vai acabar se dividindo internamente ou, a longo prazo, vai terminar como um lugar permanentemente disfuncional como o Brasil e outros países semelhantes”. 

Vamos por partes:

1º Quanto a questão da mistura das raças (o que já é um erro grave porque só temos uma raça, a humana, diferenciamos um do outro pela cor da pele, culturas, inteligência...) isso não há comprovação científica nenhuma porque o Japão, por exemplo, que é um país de "raça" heterogênea tem problemas graves quanto ao aspecto moral, a exemplo disso são as usinas nucleares a base de urânio que tanto mal está trazendo ao seu povo depois de terem sido destruídas pelos terremotos que causaram uma tsunami a alguns meses atrás.

2º Quanto a corrupção eu vejo que é um mal que assola toda a humanidade por partir do íntimo de cada um e, assim como uma doença contagiosa, se não houver prevenção e remédio de cura, ela se prolifera. Observemos os EUA, a Itália, Espanha... em todos esses países desenvolvidos há corrupção e maldade como no Brasil, então eu vejo que essa observação não procede por ser de uma pessoa que mata para tentar justificar sua posição política, religiosa, conceptiva... Estamos diante de um LOUCO amoral.

3º Quanto a baixa produtividade eu vejo se tratar de uma cultura negativa que tem raízes nas épocas pregressas como a monarquia, o tempo dos senhores feudais e a ditadura que contribuíram bastante pra isso permanecer até hoje. Nesse sentido eu concordo com o LOUCO, apenas discordo da causa citada por ele.

4º Os conflitos em relação as diferentes culturas são inevitáveis devido ao que citei anteriormente e, principalmente, por termos continuado com tal concepção e de aderirmos a um capitalismo selvagem e voraz que tanto mal traz a nossa sociedade, sendo assim, é um mal que ainda teremos que conviver com ele por muito tempo até que o povo se mobilize, sem violência, para acabar com esse aprisionamento. A competição cultural a qual ele se refere é realmente observável por se tratar de um país SUBDESENVOLVIDO nos aspectos morais e intelectuais, como o Brasil. Ele está certo!

Pois é, tem louco pra tudo, no Brasil são os corruptos e em certos países da Europa e do oriente, são os assassinos.

Abraços aos que dizem não a corrupção!

Iran Damasceno.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

" Aconteceu "




Amigos leitores, boa noite!

Faço aqui alguns comentários sobre fatos que marcaram a semana passada e a que se inicia. São eles:

Todos acompanhamos o caso do assassinato de quase 80 (oitenta) pessoas em Oslo, na Noruega pelo "autoentitulado" "extremista de direita" Anders Breivik. Esse insano jovem possui ideias extremamente irracionais que o levaram a assassinar a todas aquelas pessoas por entender que isso libertaria o país de certas posturas políticas e religiosas. É contra o Islamismo e seus radicais e, por entender que isso é errado, vitimou pessoas e pediu no julgamento que não fosse condenado por isso. É verdade, ele somente saberá o que é punição quando morrer.





Outra morte que chamou a atenção do mundo foi a da cantora Amy Winehouse, supostamente por overdose de drogas. Notei que as ações quanto ao seu falecimento foram divididas em tristeza, ironia e indiferença. Os tristes são, a meu modo de ver, desavisadamente incoerentes por chegarem ao ponto de colocarem flores na porta da sua ex-casa com garrafas de bebidas, ora, a jovem cantora não tinha problemas com bebidas, drogas e possivelmente não morreu por isso? Então, isso é forma de homenagear alguém que acaba de falecer daquela maneira? Existe gente pra tudo no mundo!





Acabei de assistir ao jogo do Vasco x Sport e, para minha tristeza, e porque não dizer revolta, presenciei uma cena MARGINAL por parte do goleiro do Sport ao agredir COVARDEMENTE um jogador do Vasco com uma "voadora" na coluna cervical. Fico imaginando: Se um jovem nessa idade, com a felicidade de jogar em clube como o Sport e disputar a copa BH de futebol júnior toma uma atitude como essa, imaginem quando ele estiver com "problemas" e sem nada disso? Ele fará o mesmo que o assassino da Noruega.
É triste saber que esses jovens são mais vítimas do que algozes por estarem em um mundo futebolístico que a todo momento diz pra eles que o importante é ganhar e se não ganharem não chegarão a lugar algum. Como exemplo do que falei, o presidente do clube já se pronunciou dizendo que o havia demitido, não seria melhor que o punisse exemplarmente através de ações educativas? Agora, manda o jovem embora e, se ele realmente for uma pessoa com essa índole, possivelmente fará coisas piores porque quando precisou de uma chance, não a teve. Esses são os nossos "dirigentes" de futebol e essa é a lei da selva! Claro que não estou buscando justificativa pra nada, apenas entendo que esse rapaz precisa de ajuda e algumas estruturas precisam ser modificadas, principalmente no meio do futebol, que é pura ilusão.





Já notaram que o Brasil é o país mais fresco e "viado" do mundo? Tudo que os americanos, por exemplo, lançam lá fora, copiamos aqui sem se quer saber se cabe ou não em nossa cultura. Chamam a isso de GLOBALIZAÇÃO. (?) Para me fazer entender sobre o que quero abordar, digo que refiro-me a nova "tendência" do mercado, principalmente nos segmentos financeiros, tecnologia da informação, petróleo e gás, construção civil e saúde, que é a "certificação de pessoas". As empresas brasileiras começaram na década de 1980 a se pronunciar em relação a isso por entender que seria a melhor maneira de se achar o profissional adequado as suas necessidades, porém, após se fazer uma pós ou um mestrado a pessoa ainda ter que depender de uma certificação, que dizem também ser prática, para penetrar em uma grande empresa é de mais para minhas ideias e concepções.
As vezes trabalhamos com uma pessoa a anos e não sabemos quem ela é, imaginemos uma certificação de convivência mínima? É mais uma dos "babacas" de plantão do Marketing querendo inventar moda, formem profissionais com qualidade e lhes dêem uma condição de trabalho decente e as coisas começarão a andar e vamos parar de "viadagem", por favor.

X




A Vivo está lançando a concorrência em relação ao serviço de rádio direto, com a Nextel. Bravo, bravíssimo se não fosse uma ilusão no Brasil as chamadas concorrências. Tudo que se refere a tecnologia no país é CARO demais, temos hoje uma dezena de operadoras de telefonia e os serviços são os mais caros do mundo, se eu fosse mais pobre do que sou não teria celular pré-pago (cartão) de jeito nenhum, é um absurdo de caro e não nos adianta de nada ao ponto de as operadoras nos usar como vendedores dos seus produtos e serviços quando inventam as "promoções", tipo: "Fale de ? para ? e não pague nada". Vai "catar carrapato em bunda de cavalo", me impedir de falar com quem eu quero alegando ser isso promoção. Concorrência pra mim seria a Nextel estar cobrando R$ 160.00 reais para falar 400 minutos e a Vivo lançar um rádio com as mesmas características por R$ 100.00 reais, para falar os mesmos minutos.

É, tomara eu possa voltar na próxima semana com notícias mais agradáveis para meu blog não se tornar os telejornais da TV aberta.

Abração!

Iran Damasceno.

sábado, 23 de julho de 2011

" A Herança Dos Verdadeiros Construtores "




Querido amigo e ser pensante, boa tarde!

Ao passo em que eu crescia e amadurecia pra vida e os pensamentos se organizavam de forma coerente e inteligentemente falando, fui compreendendo a motivação do ser em relação a tudo, que é: Conquistar! Sempre foi assim e assim será, todavia entendo que isso faça parte do instinto do ser que trás isso em sua bagagem espiritual, para que possamos viver e sobreviver para a busca do imcompreensível. Por enquanto.
Ao passar dos anos fui percebendo que a Filosofia era a minha grande paixão por entender que somente através dela eu poderia me expressar como realmente sou e gosto de ser, porém, o que eu não sabia, mas compreendo hoje em dia, é que isso tem um preço muito alto a ser pago, refiro-me ao ato de pensar e falar o que não é convencional mesmo estando com a razão. Assim é com os pensadores. Por exemplo:

Galileu Galilei -> Físico, matemático, astrônomo, filósofo... Foi considerado o "pai da ciência".

Isaac Newton -> Estudou Filosofia e tornou-se um gênio na matemática e na física. Revolucionou a história da ciência.

Gregor Mendel -> Estudou história natural e tornou-se um dos precursores da "lei de segregação" (fase de formação dos gametas).

Charles Robert Darwin -> Estudou medicina e teologia mas se interessava mesmo por história natural e se tornou o introdutor da ideia da "evolução a partir de um ancestral comum".

Louis Pasteur -> Importante químico e medico que criou, dentre tantos intentos, a vacina contra a raiva.

Antoine Lavoisier -> Criador da química moderna o francês foi identificador e "padrinho" do oxigênio.

Alexander Fleming -> Médico microbiologista escocês, criador da penicilina.

Albert Einstein -> O mais memorável físico de todos os tempos, introdutor da "teoria da relatividade.

John Thonson -> Grande engenheiro e físico descobridor dos elétrons.

Ernest Rutherford -> Físico e químico neozelandês criador da física nuclear.

Diante das citações, eu pergunto: O que seria da humanidade se não fosse a inteligência, dedicação e ousadia desses verdadeiros gênios e idealistas? Notaram que vários deles seguiram os caminhos da filosofia para descobrirem coisas fascinantes e extremamente úteis para o nosso progresso? pois então, tem ou não tem significância a filosofia em nosso desenvolvimento?
Algumas pessoas são capazes, ou incapazes, não sei bem, de dizer que as grandes mentes que tanto nos deixaram legados positivos só tinham a filosofia como norte para seguir, devido a precariedade dos avanços existentes a época, ora, é querer jogar pra "debaixo do tapete" as verdades incontestáveis da história ou então analfabetismo ideológico e filosófico em relação as coisas. É notável e visível que é mais difícil pensar sobre tudo quando não se tem nada do que "comprar pronto", como se faz hoje em dia, entretanto, não tiro o mérito dos grandes cientistas contemporâneos mas, esses, a quem eu ouso chamar de analfabetos ideológicos, querem que eu deixe como grandes nomes da história o Sarney? O Collor? Alguns "líderes religiosos" que vendem fé e compram, com o dinheiro dos outros e se beneficiam com tudo, as emissoras de TV? Não me peçam isso, por favor, é demais para minha insuficiente inteligência. Prefiro ficar com "meus" engenheiros da verdadeira fortuna: Os grandes pensadores e, porque não dizer, "filósofos malditos".

Muita paz e meus pêsames aos CONSUMISTAS da atualidade.

Iran Damasceno.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

" O Que Significa Ética "?



Querido e ético leitor, bom dia!

Confesso que não estava em meus planos escrever nada sobre futebol pelo menos até Domingo, entretanto, chamou-me à atenção o que aconteceu no jogo de ontem (20/07/2011) entre Palmeiras x Flamengo, em relação a atitude do jogador Kléber do Palmeiras. Para quem não assistiu ao jogo e não sabe do ocorrido, eu explico: Em um lance em que o jogador do Fla, Júnior César, se machucou, o árbitro parou a jogada para que o mesmo fosse atendido e, a seguir, coerentemente, deu bola ao chão para que o jogador do Flamengo entregasse a mesma a equipe adversária como é de "praxe", o que não aconteceu, Kléber pegou a bola e tentou fazer o gol contrariando o chamado "Fair Play".
Antes de seguirmos com as observações do "advogado do diabo", vejamos o que quer dizer o referido fair play.


O Fair-Play nada mais é do que o jogo limpo, jogo leal que respeita as regras. O desporto de competição responde a inúmeras exigências fisiológicas, psicológicas e sociais do homem, enriquece as relações individuais e coletivas, além de contribuir de diversas maneiras na melhoria da qualidade de vida.
O fair play é uma maneira de ser que implica em : honestidade, lealdade e atitude firme e digna diante de um comportamento desleal. Respeito ao companheiro; respeito ao adversário, com a consciência de que é o companheiro indispensável, ao qual se une pela camaradagem desportiva; respeito ao árbitro e respeito positivo, traduzido por um constante esforço de colaboração com o mesmo.
Diante de tal fato eu observei a atitude do comentarista da Globo ao relembrar Garrincha que, em uma partida de futebol, ao driblar seu adversário percebeu que o mesmo se machucou, a partir daí ele colocou a bola pra fora para que o jogador pudesse ser atendido. Maravilhoso! É isso que o esporte de qualquer natureza ideológica requer dos seus participantes, todavia, percebi que ali, no comentário do narrador, caberia uma observação e abertura de um debate sobre o que eu considero UTÓPICO em nosso país, diante da nossa cultura: ÉTICA! 
Trata-se de um dos elementos mais "corriqueiros" que possa existir em nossa sociedade, falta ética na política, no futebol, nas escolas, nas famílias, nas religiões, nas novelas... E com o Garrincha não houve a menor ética por parte da sociedade e das instituições, sabíamos que ele era um DOENTE devido ao vício do alcoolismo, mas mesmo assim o deixamos morrer a "mingua". Entendo assim:



Onde está a ética na política que tanto trás a tona as discussões e agressões entre seus participantes? Agressões físicas e morais são comuns e não há preocupação com a imagem e, muito menos, com o eleitor. Isso é ética?




O jornalista Andrew Jennings, da BBC de Londres, vem a mais de dez anos investigando a FIFA e seus acusados de corrupção como Ricardo Teixeira e João Havelange e, para nossa surpresa, o presidente da CBF está a pleno vapor e com todo poder a frente da organização da copa do mundo no Brasil e ninguém do poder executivo se manifesta. Onde está a ética e o bom senso que deveriam, pelo menos, afastarem os acusados até que se investigasse tudo? Depois reclamamos que somos vistos como "paizinho" de terceiro mundo.




A ética nas escolas também está em baixa, é aluno acusando professor, professor acusando aluno, pais entregando seu filho a escola como se a mesma tivesse a obrigação de cuidar integralmente do seu filho e, pra piorar, vem as leis nojentas que dão, LITERALMENTE, poderes aos alunos (refiro-me aos maus) de fazerem o que quiserem com os professores e ainda são beneficiados com o que chamam de lei, por outro lado vemos professores se fazerem valer do seu "poder" para atacarem os alunos por motivos as vezes banais. Onde está a ética?


É muito comum vermos pais agredirem seus filhos e vice-versa, e digo mais: Como pode um pai, por exemplo, dizer que seu filho está errado em beber bebida alcoólica se ele chega constantemente alcoolizado em casa? Quando os mesmos pais brigam sempre na frente dos filhos? Quando impõem religião ou profissão aos filhos? Isso é ética?




Um dos problemas em nossa sociedade que mais me incomoda é a "guerra" entre as religiões quando seus criadores e idealizadores entendem que o seu Deus é que é o verdadeiro, que a sua interpretação bíblica é a correta, que a religião A, B, C... é coisa do demônio... Isso pode ser considerado como ética?




Todos nós sabemos o que é sexo e temos nossas fantasias, o que é extremamente normal, porém, será preciso mostrar isso em horário nobre? É necessário mostrar isso de forma tão veemente? Não há outros temas que podem ser abordados de forma mais didática e criativa? Isso é ético em TV?

Bem, entenderam que é sempre bom termos um "advogado do diabo" para mostrar o outro lado da questão? De um simples fato em uma partida de futebol podemos tirar temas e debater sobre assuntos que, em minha concepção, poderiam ajudar ao país quanto ao seu desenvolvimento e crescimento. 
Cada um faça sua crítica, inclusive sobre minha forma de pensar.

Iran Damasceno.



quarta-feira, 20 de julho de 2011

" O Ressuscitar Da Experiência "



Aos mais jovens, meus cumprimentos!

Diante da luta na vida de relação, no mercado de trabalho, nos namoros, nos esportes de competição... estamos cada vez mais bélicos se nos referimos ao que é novo e ao que é velho, segundo as controversas disputas do dia a dia. Não vou falar muito por entender que tudo e todos tem seu valor, apenas gostaria de estimular nossa capacidade de reflexão para tentar entender um pouco mais sobre o porque do mais velho não ser reconhecido e muito menos valorizado. Após ler, pense e tome sua decisão.



Geralmente se chama de velho os avós, mas eu pergunto: Quem nos da mais amor até que nossos pais? Quem é que hoje em dia, principalmente, nos ajuda com a sua aposentadoria? Quando temos alguma crise emocional, a quem geralmente recorremos?





Os presidentes da república geralmente tem quantos anos de idade? Esses por exemplo tem mais de 60. O que tinha 40 (Collor) quase leva o país a falência, lembram?





Os treinadores de futebol mais competentes e reconhecidos internacionalmente geralmente também estão por volta dos 60 anos de idade, concorda?





O Maracujá, que é uma fruta valiosíssima em termos de nutrientes, fica ainda melhor e mais saborosa quando está enrugada, você sabia? Claro que isso não se aplica a mulher e ao homem quando se fala em tesão, eu sei. Rsrs...





O vinho que é tratado e envelhecido com cuidado e presteza, não fica um "néctar dos deuses"?




Os médicos mais idosos não são mais confiáveis? Não que sempre sejam mais capacitados que os jovens, mas a bagagem de vida e as experiências lhes credenciam a realizar sua função com mais segurança, você não acha?

Bem, sem querer desmerecer a qualquer pessoa jovem, longe disso, digo que o mercado de trabalho e a vida de relação terão que rever seus conceitos em relação aos mais velhos porque os caminhos aos quais estamos sendo conduzidos, por nós mesmos, podem estar cheios de surpresas e, para nos ajudar a chegar com menos tombos, necessário é que se recorra aos mais experientes, porém, nunca velhos.

Já dizia minha bisavó: "Velho é pano que não se usa mais"! Sábias palavras!!!

Um abraço desse jovem senhor a todos:

Iran Damasceno.

" Onde Está O Dinheiro "?





Ei, psiu, quer saber onde está o dinheiro?

Querido e importantíssimo leitor, falar de algo tão controverso e significativo para a humanidade é complicado e difícil de se fazer entender, por isso algumas "estórias" (será?) seriam interessantes como forma de ilustração animada para ajudar. 
Antes disso gostaria de perguntar: Em sua opinião, onde está o dinheiro? Pra que serve o dinheiro? Como aceitamos ter ou não ter dinheiro? Vejamos:



Certo dia uma pessoa saiu de casa com a incumbência de captar recursos, em forma de parceria, para alavancar situações de ampliação do seu negócio e, após pesquisar alguns possíveis parceiros, resolveu "bater a porta" de um deles com seu projeto e começou a tentar convencer um empresário que sua ideia seria boa para ambos, pelos seguintes motivos: Temos o mesmo público em mãos, embora em negócios diferentes, sua marca estará visível para mais ou menos umas duzentas pessoas diariamente, em meus eventos eu posso te dar total visibilidade e poder de ação quanto a interatividade e, eu que sou pessoa pública e conhecida em nosso município, estou sempre em eventos de pequeno, médio e grande porte, posso usar sua marca em minhas roupas... Aceita me dar material em troca disso? De primeira mão o empresário achou interessante e pediu para estudar a proposta. Passados DOIS meses o mesmo chamou a pessoa e disse que ATÉ seria interessante mas queria reduzir a proposta, que já era pequena, porque estavam iniciando um trabalho que poderia dar frutos, e aí sim conversariam de forma diferente, e passou a olhar mais para o lado do que para o proponente. O mesmo agradeceu e disse que iria pensar e não mais voltou!
Resumo da estória: O empresário não teve "faro" de vendedor para entender que estava entrando em uma "briga" por um mercado que, ao seu redor, (dois quarteirões) ele tinha mais de cinco concorrentes e aquela era uma das formas mais "baratas" de tornar-se visível e chamar a atenção do público que estava solto e até os que já estavam comprometidos, não teve, embora seja uma empresa grande em todo o Brasil, a visão que naquele local seria importante, naquele momento, começar "mordendo" a pizza pelas beiradas.



Dois colegas de juventude se reencontram depois de quase trinta anos (ambos foram jogadores de futebol) e um deles estava presidente de um clube decadente do subúrbio do Rio, clube esse que a vida social era formada apenas por uns grupinhos de pessoas que se reuniam aos Sábados e Domingos para jogar "pelada" e após tomar cerveja, o outro lhe propôs uma parceria para alavancarem situações de crescimento para o clube e depois, como consequência, investirem no mesmo. A ideia do proponente era de se criar atividades desportivas e de lazer para crianças e jovens, passando pelos adultos, diariamente, como deve ser um clube e assim estruturar a instituição para buscar parceiros mais fortes. Aí veio a contra-proposta do presidente: Deixe isso pra depois, vamos falar de descobrir jogadores de talento pra ganhar dinheiro, logo a seguir o proponente da ideia em relação ao clube lhe falou: Ok, podemos fazer isso, mas você não acha que seria importante a reestruturação do clube paralelamente a isso? Ele disse, em resposta: Legal, vamos nos falar depois que agora vai começar a pelada. Assim ficou o "papo"!



Uma mulher bonita que estava sem namorado porque só se metia em confusão devido ao seu temperamento forte e agressivo resolveu sair e passear para "caçar" um namorado, projetou em sua mente que deveria ser alguém que lhe pudesse garantir um futuro tranquilo. Estava pensando em casamento, ou melhor, descobrir uma fonte de renda. Foi então que resolveu ir a casa de uma amiga que a convidou para um churrasco num bairro nobre no Rio de Janeiro objetivando, as duas, darem o "golpe do baú", ao chegarem lá a estressada percebeu que havia um rapaz lhe admirando e sua colega também notou e ambas comentaram: Você já viu o "gordão" ali te "filmando"? Vi sim, você sabe de quem se trata? Sim, ele é filho de um advogado famoso e mora aqui no condomínio. É cheio da grana e ninguém da "bola" pra ele porque é muito gordo e feio. A animada e estressada logo soltou: É, ele é horroroso, mas vale enfrentar devido a grana que tem, tu me apresenta? Claro!
Chegaram ao rapaz e logo começaram a conversar e, diante da percepção do interesse dele pela estressada, a mesma soltou a "pérola": Já te vi algumas vezes e sempre quis te conhecer porque me disseram que você é advogado e eu quero estudar direito. Ele aceitou a argumentação e a chamou pra conversar longe dali e, durante a caminhada, ele falou: Gostaria de te namorar mas você é muita "terra pro meu caminhão". Ela, sem perder tempo falou: Eu adoro homens humildes, me apaixono fácil por isso tenho medo. Ele continuou com a sua baixa auto estima: Estou muito acima do peso, por isso as garotas correm de mim. Ela, já cansada de retrucar e percebendo que ele já estava na rede, respondeu: Que nada, isso é charme.



Um rapaz de mais ou menos trinta e cinco anos de idade, após se revoltar com um outro que estava no mesmo ônibus, por sinal lotado, quente e apertado, pregando, ao ver o "pregador" da palavra (assim ele se identificava) falar que o único caminho para se prosperar na vida era conhecer a palavra de Deus e a palavra dele estava em sua igreja, se estressou, pois era mais um dia de longas horas de trabalho para no final do mês ganhar uns míseros R$ 600.00, e largou a frase em ton de raiva: Vá encher o saco do teu pastor, seu bobão.Volta lá na tua igreja onde teu pastor está em uma sala com ar condicionado central e diga a ele que se me der 10% do que ele ganha com os dízimos que recebe das pessoas eu faço melhor que você, vendo muito mais que tu. O rapaz, em desvantagem nos argumentos, respondeu humildemente: Meu amigo não é dinheiro que nós queremos das pessoas do mundo, queremos apenas que elas conheçam a palavra de Deus. O quase irado e indignado contestador, falou: Se eu sou do mundo vocês são de onde? E se não é dinheiro que vocês querem, abram mão de tudo que os fieis dão pra igreja e, diga ao teu pastor, que se ele fizer o mesmo que Jesus fez ao largar tudo pela vida, então eu entro pra tua igreja.
Não é preciso continuar porque da pra imaginarmos o que veio pela frente. Mas eu pergunto: Onde está o dinheiro?

Iran Damasceno.

terça-feira, 19 de julho de 2011

" O Ocidente na Mira Dos Pensadores "



Aos que me conhecem, ou seja, quase ninguém!

A personalidade se forma com as informações intrínsecas que trazemos conosco (sub-personalidades) e os estímulos que recebemos do meio ao qual estamos inseridos, sendo assim podemos e devemos entender que cada um é cada um e por isso nos damos bem ou não. Sempre que o assunto é Filosofia me torno um menino ao ganhar um presente que gosta, sinto que trago em minhas entranhas espirituais uma certa bagagem para falar e discutir sobre qualquer assunto que o interlocutor quiser, desde que alicerçado ao conhecimento mínimo sobre o que se está comentando.
Resolvi relembrar a vida de um dos maiores filósofos do século XIX, de forma resumida, é claro, chamado Nietzsche. O que me atrai nesse grande pensador é a sua capacidade de entender e discordar sobre o pensamento ocidental (o qual eu concordo plenamente) que a tanto tempo não sai da inércia quanto as ações descabidas no campo social e, para ser mais claro, citaria o capitalismo maldito que tanto mal traz a humanidade. Somos passivos quanto a esse pensamento e crítica sobre o "ocidentalismo". Observemos suas ações através da própria trajetória de vida:

Órfão de pai aos cinco anos, Nietzsche passou a sua infância em Naumburg, uma pequena cidade da Alemanha às margens do rio Saale, onde cresceu em companhia da mãe, tias e avó. Foi batizado como Friedrich Wilhelm em homenagem ao rei da Prússia. Mais tarde, o filósofo abandonou o nome do meio. Considerado por professores como um aluno brilhante, recebeu dos colegas o apelido de "pequeno pastor", profissão dos seus avós, que eram protestantes. Aos 14 anos, em conseqüência de sua dedicação aos estudos, obteve uma bolsa na renomada escola de Pforta. Lá, ganhou fluência em grego e latim e, ao mesmo tempo, começou a questionar os ensinamentos do cristianismo.

Depois de Pforta, foi para Bonn estudar filosofia e teologia. Convocado para o Exército em 1867, escapou da atividade devido a uma queda durante uma cavalgada. Convencido por um professor, passou a morar em Leipzig para estudar filologia. Com apenas 24 anos, conseguiu ser nomeado professor de filologia clássica na Universidade de Basiléia. Seu primeiro trabalho acadêmico conhecido foi "A Origem e Finalidade da Tragédia", que escreveu em 1871. Nesta época, começou a sua amizade com o compositor Richard Wagner. A casa de campo do músico, localizada nas imediações do lago de Lucerna, em Tribschen, serviu-lhe de refúgio e inspiração.

Saúde debilitada
Em 1870, acontece a guerra franco-prussiana e Nietzsche participa como enfermeiro do Exército, mas uma crise de difteria e disenteria impede o filósofo de continuar trabalhando. A partir daí, publica o seu primeiro livro, "O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música" (1871), obra que recebeu grande influência de Wagner e Schopenhauer.
Com crises constantes de cefaléia, problemas de visão e dificuldade para se expressar, foi obrigado a interromper a sua carreira universitária por um ano, mas não deixou de escrever. Quando tentou retornar às atividades acadêmicas, enfrentou sérios problemas em suas cordas vocais que tornaram a sua fala quase inaudível.
Em 1879, quase cego, Nietzsche abandonou definitivamente a universidade, passando a dedicar-se exclusivamente à escrita. Neste período, editou seus principais livros, mas a fama somente chegou ao final do século 19, perto de sua morte. Publicou, então, "Humano, muito humano", e passou temporadas em Veneza e Gênova. Muito abatido com a rejeição por parte de Lou Andréas Salomé, jovem finlandesa com quem pretendia se casar, o filósofo voltou a morar com a mãe e a irmã, sempre demonstrando solidão e sofrimento.

Na última década de vida, Nietzsche começou a apresentar sinais de demência e a escrever cartas para muitas pessoas. Assinava seus textos como "Dionísio" e "O Crucificado". Internado na Basiléia, teve o diagnóstico de paralisia cerebral progressiva, que segundo os médicos, provavelmente foi causada pelo uso de drogas como ópio e haxixe, ingeridas pelo filosofo como auto-medicação. O filósofo morreu em 25 de agosto de 1900, sem recuperar a sua sanidade mental.
Uma de suas obras mais conhecidas é "Assim falava Zaratustra". O livro narra os ensinamentos de um filósofo, Zaratustra, após a fundação do Zoroastrismo na antiga Pérsia. Baseado em episódios, as histórias do livro podem ser lidas em qualquer ordem. Outras obras importantes do filósofo são "Além do Bem e do Mal" (1886), "A Genealogia da Moral" (1887), "O Caso Wagner" (1888), "O Crepúsculo dos Ídolos" (1889) e "Os Ditirambos de Dionísio" (1891).
Os estudiosos em Nietzsche classificam a sua obra como uma crítica aos valores ocidentais, da tradição cristã e platônica. Desde seus primeiros textos, as idéias do filósofo grego Platão eram condenadas como decadentes. Ao mesmo tempo, o filósofo repudiava o cristianismo e o classificava como 'platonismo para o povo'. A sua proposta era o resgate de um super-homem criador, que ficasse além do bem e do mal.

Estou otimista que grandes "cérebros espirituais" como Nietzsche possam retornar, em outra roupagem, afim de contribuir para o nosso adiantamento, haja vista que, enquanto o mal está bastante atrevido, o bem está bastante tímido necessitando de pessoas ousadas que tomem atitudes contra as ações dos escravizadores da humanidade.

Aos tantos que não me conhecem e discordam de mim, meu abraço fraternal.

Iran Damasceno.

" Pré-Requisito Para Comentarista É Ter Chutado Bola "



Olá, leitor do dia!

Talvez eu esteja sendo um tanto repetitivo quanto alguns assuntos, porém, ao receber e-mails de amigos e de seguidores dos meus blog me vejo na "obrigação" (a língua coça - rsrs) de comentar certos fatos que estão trazendo possibilidades de discussão saudável. Hoje eu volto ao tão debatido problema de termos na TV ex-jogadores comentando jogos e, como é inevitável, saindo para outros campos de discussão como política, saúde, economia, sociedade em geral... O que requer talvez o diploma, como querem a maioria dos jornalistas que se sentem afrontados com alguns "analfabetos" (segundo alguns jornalistas) que se encontram na condição de comentaristas, é quanto a situação de estarmos sendo informados por pessoas desinformadas, e com isso eu concordo, mas precisamos debater outra questão que é a orientação por parte dos jornalistas e da direção da emissora em questão quanto aos comentaristas sem estudo.
Concordo que ver e ouvir Neto, Edmundo, Denilson, Casagrande, Müller... é "dose pra cavalo", embora eu goste deles e não tenha nada contra, pessoalmente falando, entendo que são pavorosos e os comentários são esdrúxulos e sem profundidade, todavia temos também os que estão aí a mais ou menos uns 30 anos, com formação superior e, porque não dizer, não deixam nada a dever aos criticados porque, ao passo que possuem conhecimentos técnicos e científicos, conhecem TV de "cabo a rabo", são entediantes quando comentam. Posso citar alguns, lembrando que tenho todo respeito pelos mesmos, apenas não consigo gostar da forma como eles comentam futebol. 
Antes de vermos quem são eles, vejamos o texto do Flávio Ricco, do UOL.


O ex-jogador Neto é um dos comentaristas que não tem formação acadêmica em jornalismo
A transformação de ex-atletas em comentaristas nas mais diversas modalidades esportivas hoje é um fato em diferentes canais de rádio e televisão.
Uma batalha vencida sobre quem considerava que só jornalistas profissionais poderiam exercer essa função. A partir do instante em que nem diploma para este exercício se faz necessário, também se tornaram inválidos os questionamentos sobre tal questão.
No entanto, ao menos uma melhor preparação poderia fazer parte das exigências mais elementares. E entre as principais, falar sem cometer grandes erros e contar com o auxílio de profissionais especializados, fonos, por exemplo, para se fazer entender naquilo que estão dizendo. Só isso.
É um perigo não cuidar de certos detalhes. No passado, foi um sacrifício para muitos professores fazer as crianças aceitarem que o correto era “varia” em vez de “vareia”, como o personagem Didi brincava em “Os Trapalhões”.  

Vexame
Depois de Brasil e Paraguai, domingo, na Globo, o comentarista Casagrande se mostrou mais envergonhado que os próprios jogadores que perderam os pênaltis.
Ninguém, melhor do que ele, expressou o nosso sentimento.

Bola cantada
Pelo tamanho da bolinha que Argentina e Brasil estavam jogando, ficou fácil prever as suas eliminações.

Resta saber o que será a Copa América para as nossas TVs a partir de agora.

São eles:




Raul Quadros é entediante, não consigo ouvir nem ver quando ele está comentando no PFC, fujo pra outro canal que ele não esteja.




O Sérgio Noronha eu tenho uma simpatia muito grande como se o conhecesse pessoalmente mas, para comentar, seria melhor ser seu amigo e só.





Me perdoe Helena vá ser historiador e saudosista, comentar futebol é demais pra você.





Eu não sei quem inventou esse rapaz (Thiago Leifert) como apresentador do Globo Esporte do Rio, ainda bem que o tiraram daqui e o mandaram pra São Paulo porque não tem graça alguma, faz piada sem oportunidade e quando ninguém espera, entendo, embora eu não seja jornalista, porém, falo como telespectador, que um apresentador tem que ter a "cara" do povo com o qual ele se comunica. Descobriram Alex Escobar que é EXCELENTE. Não há bairrismo ou discriminação, apenas falo de fatos.





Aí está a prova do que digo: Rasgaria meu diploma de jornalista se o tivesse, ao ter que admitir Datena como comentarista de futebol como fazia a algum tempo atrás na Band, entendo que se tratava de um programa "humorístico" vê-lo junto do Neto e do Denilson humilhando o rapaz chamado Ulisses. É de dar dor de cabeça e cegueira cultural!

É uma estrada de mão dupla, ex-jogadores semianalfabetos comentando futebol em TV e jornalistas de formação sem condições e talento para assumir tal função. Quem está com a razão, eles ou nós que temos que aturar?

Iran Damasceno.

" Voltar A Ver Novela "



Olá, leitor!

Preciso me "confessar": Passo, a partir de agora, a assistir novela, novamente, por ter a alegria de poder rever grandes trabalhos (não essas porcarias que demonstram sexo nojento, corrupção romanceada...) que o canal Viva está nos brindando e oportunizando: Falo da novela "Roque Santeiro", que estreou ontem.
Fiquei extremamente feliz em poder "voltar" um pouco no tempo e rever grandes atores e atrizes em uma obra lindíssima, onde o romantismo era o grande filão e os assuntos abordados eram muito mais reais, apesar dos fictícios contos de alguns personagens, nos levavam a sentir prazer em nos remeter ao mundo dos personagens. Isso é novela! Como se deu a construção dessa grande novela? Vejamos:


Roque Santeiro foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida de 24 de Junho de 1985 a 22 de fevereiro de 1986, com 209 capítulos, escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva baseado em original do próprio Dias Gomes, a peça de teatro O Berço do Herói; teve também as colaborações de Marcílio Moraes e Joaquim Assis e pesquisa de texto de Lilian Garcia, sendo dirigida por Gonzaga Blota, Paulo Ubiratan, Marcos Paulo e Jayme Monjardim. A novela será retransmitida a partir de 18 de Julho de 2011 no canal a cabo Viva.
Teve José Wilker, Regina Duarte, Lima Duarte e Armando Bógus nos papéis centrais da história.

A história se passa na cidade fictícia de Asa Branca, em algum lugar do Nordeste brasileiro.
Há 17 anos, o coroinha Luiz Roque Duarte, conhecido como Roque Santeiro por sua habilidade em modelar santos, morreu ao defrontar os homens do bandido Navalhada, logo após seu misterioso casamento com a desconhecida Porcina. Santificado pelo povo, que lhe atribui milagres, tornou-se um mito e fez prosperar a cidade ao redor da sua história de heroísmo. Só que Roque não está morto e volta à cidade, ameaçando pôr um fim ao mito. Sua presença leva ao desespero o padre Hipólito, o prefeito Florindo Abelha e o comerciante Zé das Medalhas, principal explorador do santo. Mas o maior prejudicado é Sinhozinho Malta, o todo-poderoso fazendeiro do lugar, que vê ameaçado o seu romance com a "viúva" Porcina, que nunca foi casada com Roque e sempre viveu à sombra de uma mentira articulada por Malta. Mentira institucionalizada para fortalecer o mito e tirar vantagens pessoais.
Ao retornar, Roque interfere na relação de Sinhozinho e Porcina, além de reacender a paixão de Mocinha, a verdadeira noiva, que nunca se conformou com seu desaparecimento e que se manteve casta à espera de seu amor, mesmo pensando que ele estivesse morto. Ela é filha do prefeito Flô e da beata dona Pombinha, sendo cortejada pelo soturno professor Astromar Junqueira, suspeito de ser o lobisomem.
Asa Branca também fica agitada com a chegada de Matilde, que monta o único hotel da cidade, a Pousada do Sossego, e traz do Rio de Janeiro duas dançarinas, Ninon e Rosaly, que vão trabalhar em sua "Boate Sexus", e enfrentar a ferrenha oposição do padre Hipólito e das beatas da cidade, comandadas por dona Pombinha Abelha.
Também chega à cidade a equipe de filmagem comandada por Gerson do Valle, o cineasta que vai filmar "A saga de Roque Santeiro". A película tem como astros principais a atriz Linda Bastos, casada com o ciumento Tito e por quem o diretor é apaixonado;e o mulherengo ator Roberto Mathias, que acaba por se envolver com a viúva Porcina, com Tânia, filha de Sinhozinho Malta, e com Lulu, a reprimida esposa de Zé das Medalhas.


Alguns personagens marcantes:



As personagens centrais: Sinhozinho Malta (Lima Duarte) e Viúva Porcina (Regina Duarte)




O prefeito Sr Florindo Abelha (Ary Fontoura) e sua mulher Dona Pombinha (Eloísa Mafalda)





O Soturno Professor Astromar Junqueira (Rui Rezende) e Mocinha (Lucinha Lins)




Tânia Malta (Lídia Brondi)




Padre Hipólito (Paulo Gracindo)




Padre Albano (Cláudio Cavalcanti)






Ninon (Cláudia Raia) e Rosaly (Isis de Oliveira)






Roberto Mathias (Fábio Júnior)

Agora eu posso dizer que TV tem memória!

Iran Damasceno.