sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

" Na Contramão Da Modernidade "


Querido leitor:

A mente humana é capaz de proezas que, por vezes, nós mesmos duvidamos das nossas ações e pensamentos insanos. Imaginemos uma mensagem vinda de anos distantes, descobertas através do auxilio das ciências como a Antropologia, a Arqueologia... e chegam a nós de uma forma absurda e, o que é pior, absorvamos de maneira verdadeiramente aceitável e sem contestação por entendermos que se trata de "fé", "obra de Deus", carência ou qualquer coisa do gênero. Mas o que faz uma pessoa ou uma sociedade inteira acreditar e aceitar um líder de uma nação autoritário, maldoso, assassino, déspota, aprisionador... de forma tão veemente? Ou seria uma farsa através de uma encenação? Refiro-me ao ditador Kim Jong, presidente sul-Coreano, que morreu recentemente.
Esse país da Asia Oriental faz fronteira somente com a Corea do Norte e é uma das civilizações mais antigas do mundo, porém, embora tenha crescido economicamente desde a década de 1950 e hoje seja a 13ª maior do mundo vejo que está atrasadíssimo em cultura de convivência em relação aos países acidentais. A história do seu decadente e hoje falecido presidente não é nada agradável, todavia há quem diga que ele foi um mal necessário para aquele povo, o que eu discordo completamente por entender que esse tipo de personalidade não deveria ter mais espaço nas civilizações atuais. Vejamos na matéria do G1 um pouco mais sobre esse regime autoritário e atrasado de um país de extrema concepção contraditória.

“Declaramos de forma solene e com orgulho aos responsáveis políticos ‘estúpidos’ do mundo, entre ele os fantoches da Coreia do Sul, que não esperem a mínima mudança de nossa parte”, informou em um comunicado a Comissão de Defesa Nacional, o mais alto órgão do Exército do país. 
Os discursos dos líderes do regime mostraram que o sucessor conta com total apoio das Forças Armadas e que seu governo seguirá a linha do regime anterior. Pyongyang também descartou qualquer possibilidade de diálogo com o atual governo sul-coreano, presidido por Lee Myung-bak. “Como já dissemos, seguimos negando o estabelecimento de vínculos com o traidor Lee Myung-bak e seu grupo”, acrescenta a nota.
Na quinta-feira (29/11/2011), Kim Jong-un foi proclamado “líder supremo do partido, do Exército e do povo”, durante concentração militar organizada em Pyonyang, logo após o funeral de Kim Jong-il. “O mundo deveria ter claro que milhões de nossos soldados e cidadãos, unidos com firmeza ao redor do nosso ‘querido líder’ Kim Jong-un para transformar a pena em valor a as lágrimas em força, chegará à vitória final”, diz o comunicado da Comissão de Defesa Nacional.
Este é o primeiro comunicado emitido pela Coreia do Norte após os 13 dias de luto decretados por Pyongyang após a morte de Kim Jong-il, e segundo a agência sul-coreana “Yonhap”, representa a futura orientação política do regime em relação ao país vizinho e a comunidade internacional.
Turismo
A Coreia do Norte vai reabrir o país para grupos limitados de turistas a partir de 10 de janeiro, informou a agência chinesa Koryo Tours, uma das poucas no mundo que realiza viagens para o local.
Apesar de seu quase total isolamento ao exterior, a Coreia do Norte resolveu permitir há alguns anos a entrada de pequenos grupos de turistas ocidentais no país, principalmente por meio de agências sediadas na china.
Nessas viagens, vetadas para jornalistas, os turistas são acompanhados o tempo todo por guias locais, não podem fazer fotos em determinados lugares e são proibidos de visitar a maioria das atrações fora da rota de monumentos stalinistas em Pyongyang.
Neste ano, o governo da Coreia do Norte, no entanto, relaxou um pouco essas medidas para turistas provenientes da China, país que mantém fortes vínculos políticos e econômicos com Pyongyang.
Este é o primeiro comunicado emitido pela Coreia do Norte após os 13 dias de luto decretados por Pyongyang após a morte de Kim Jong-il, e segundo a agência sul-coreana “Yonhap”, representa a futura orientação política do regime em relação ao país vizinho e a comunidade internacional.
Diante de tamanha agressividade quanto as ações culturais e de aquisições sociais negativas, entendo se tratar de um país que ainda vai causar muita dor ao seu povo e travar o progresso intelectual e moral, além das desavenças com o resto do mundo e, falando em dor, fiquemos atentos a uma reação perigosa desse povo quanto a algum desagravo por parte do restante do mundo. Falo de guerra!

Iran Damasceno.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

" Meu Gênio É Você, Chico "


Querido leitor:

Logo todos saberão o porque de eu ter escolhido essa foto do Chico Anisio, dentre milhares que pesquisei,  para representar o texto que escrevo agora. Alguém já soube o que é admirar uma pessoa sem se quer ter passado perto dela? Assim é meu sentimento em relação ao ser humano, homem, pai, avô e o MAIOR ARTISTA brasileiro de todos os tempos, Chico Anisio.
Nunca me identifiquei tanto com um artista como me identifico com ele, entendo-o como um verdadeiro GÊNIO na arte de interpretar e criar personagens devido a sua inteligência e capacidade de fazer uma leitura perfeita em relação a ele e ao mundo ao seu redor. É SIMPLESMENTE FANTÁSTICO!
Espero que possa se recuperar e cumprir a sua etapa nessa vida, ante as suas provas e alegrias do dia a dia.

"É Deus no céu e você na terra, Chico".

Iran Damasceno.

domingo, 18 de dezembro de 2011

" O Céu Dos Artistas Está Em Festa "


Querido leitor:

Mais um "monstro sagrado" da arte de encenar e dirigir vai para o "céu dos artistas", refiro-me ao grande Sérgio Brito. Que Deus o abençoe!

Morreu na manhã deste sábado (17/12), no Rio de Janeiro, o ator e diretor Sérgio Britto, um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, aos 88 anos.


Sérgio Britto dirigiu e atuou em mais de 100 peças em 66 anos de carreira. No cinema, foram quase 20 filmes. Na televisão, participou de novelas, como “Escalada”; "Pantanal"; "Sassaricando"; "Paraiso"; "Dona Beija"; "Marquesa de Santos" e "Olho no Olho", e mini-séries, como “Chiquinha Gonzaga” e "Memorial de Maria Moura".

Sérgio Britto foi internado depois de uma queda, há mais de um mês, e morreu no início da manhã, de insuficiência respiratória.
Tinha 88 anos e deixa apenas uma sobrinha. O corpo do ator e diretor será velado à tarde na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e enterrado neste domingo (18) no Cemitério do Caju.


domingo, 11 de dezembro de 2011

" O Provinciano Da Última Hora "


Querido leitor:

Quando criança, em um bairro de pequeno porte na zona norte do Rio de Janeiro, na década de 1970, "Chico" notou que o progresso não estava tão em evidência quanto ele queria, observava na tela da TV, em preto e branco, uma série de coisas que queria mas não podia ter devido a pouca condição financeira, porém, ao passo em que não alcançava a tecnologia e a informação como gostaria, percebia que as situações de acesso ao novo e aparentemente distante não era algo impossível porque já fazia parte de uma geração que possuía a liberdade de buscar e havia, ao seu lado, bem próximo, uma mulher que já era considerada moderna para os tempos pretéritos. Sua mãe! 
Logo cedo, mais ou menos aos 6 anos de idade, ele já ia ao Maracanã, quinta da boa vista, viajava a Brasilia, Paraty, São Paulo... foi estudar em escola particular aos 8 anos de idade, fazia natação e Jiu Jitsu, iniciou curso de Inglês (faltava mais do que ia), usava roupas da moda mas, o principal, foi a sua alma empreendedora e futurista que dava a entender se tratar de uma criança que iria descortinar mistérios e avançar no pensamento quase estático da época. Nascia ali um ser da era moderna, mesmo em período, que podemos dizer, ainda PROVINCIANO. Mas o que é ser provinciano?
Certa feita conheceu pessoas que contribuíram bastante para o seu desenvolvimento profissional em determinada área, todavia não entendia certos conceitos e ações da localidade em que foi viver mas notou  se tratar de visões antigas e ultrapassadas, ele se perguntava se não estava em contradição por gostar das coisas que podemos chamar de "antigas" como música (Jazz), lugares (Paraty), arte (literatura filosófica)... isso somente foi entendido a partir do momento em que percebeu a movimentação da sociedade ante a sua visão ideológica e filosófica para poder discernir o que realmente é atrasado e moderno, literalmente falando. Começou a difundir ideias e concepções para pessoas de uma localidade que sempre se posicionavam contra por entender que o mesmo queria "aparecer" mas, era justamente ao contrário, as pessoas que o criticavam é que estavam em processo de acomodação e não entendiam que o progresso era inevitável e não precisávamos deixar de apreciar tradições, desde que não colocássemos como prioridade a malfadada e ridícula "tradição arcaica", aquela que não atravessa as épocas e perdura causando assaduras como os shorts da década de 1970 que eram feitos de pano e hoje não existem mais por termos avançado a era do "tactel", que nos dá liberdade de movimentos, é mais confortável e nos deixa mais "bonitinhos". Mas ainda assim ele percebia que as assaduras eram importantes para os provincianos, via nos arcaicos que seria melhor estarem "assados" do que saírem das suas ideias ultrapassadas por orgulho ou ignorância. Esse o Provinciano do seculo XXI.
Causou-lhe espanto o fato das coisas não mudarem e ele ter que sair do local onde estava tão bem adaptado, ainda assim foi em busca do seu sonho e não desanimou por entender que dava pra ouvir Roberto Carlos sem deixar de ser moderno e modificador desde que seja em prol da melhora coletiva, melhor que ficar "engessado" nas ideias "desconstrutivas"e impedir que as pessoas ao seu redor cresçam e transformem o mundo atual em um mundo mais justo e confortável para se viver. Suas ideias em relação aos provincianos da última hora era que eles jamais deixassem as suas tradições, se fosse o caso, porém, que os mesmos pensassem que a vida de uma sociedade precisa de impulso e o provinciano retrógrado não lhes da essa oportunidade por estar atrás do seu tempo atual, de não conseguir entender que a modernidade não é construir uma cidade de ferro e tecnologia altamente impossível de se entender, não é isso, ele apenas gostaria que o provinciano pudesse se permitir pelo menos ver a modernidade de pensamento e, consequentemente, de comportamento que transformará o mundo em uma verdadeira caldeira de arte e cultura. Só não sabemos se haverá espaço nesse novo mundo para o "provinciano da última hora".

Iran Damasceno.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

" Decepção, Atributo Do Inteligente Ou Do Ignorante "


Querido leitor:

Em uma das aulas do curso de Psicanálise, se não me engano em "terapia cognitiva comportamental", levamos o assunto para o campo da DECEPÇÃO e, em dado momento, diante de uma conversa com uma determinada pessoa, me veio a necessidade de abordar o assunto objetivando trazer luz ao pensamento, não dos mais jovens, porém, daqueles que já viveram tanto e vivem por aí se dizendo decepcionadas e, por vezes, injustiçadas. Vamos ao assunto:
O que é decepção? Significado: logro, engano, desilusão, desapontamento... Ela é um substantivo feminino que serve, teoricamente, para apontar uma situação de desagrado, geralmente sofrida por nós, todavia, a discussão que devemos fazer agora é em torno do inconsciente de nós mesmos quando achamos que sempre alguém nos decepciona e quase nunca decepcionamos alguém. Já pensou nisso? 
Observemos dois tipos de personalidades distintas para vermos em qual delas nos encaixamos: Uma delas é o "nariz em pé", trata-se daquele que sempre se coloca acima das pessoas e entende que somente as suas experiências e conhecimentos é que servem para "ajudar" o mundo, são egocêntricas, prepotentes, egoístas  preconceituosas e por aí vai... Essas pessoas sempre estão com problemas que, em sua visão, são causados pelos outros, nunca por ela mesma, são capazes de afirmar que o outro os decepcionam por falarem a verdade que elas não aceitam e "correm" das pessoas com personalidades fortes e, em dados momentos, preferem ELIMINAR esse tipo de caráter pelo fato de o mesmo incomodá-las em suas ações egoísticas e descabidas quanto a vida de relação, por exemplo.
A outra personalidade é aquela que geralmente pode ser chamada de "positiva", é a que luta para ter as pessoas boas ao seu lado, divide as tarefas, pede ajuda, ajuda, observa e reconhece os valores do outro com ações e quase sempre se posicionam como os ofensores e não como os ofendidos, dependendo da situação. São verdadeiros HUMILDES e se professam alguma religião isso fica com elas, não ostentam e muito menos se desfazem das dos outros. São, geralmente, altruístas e sabem entender o porque do outro errar e, principalmente, aprofundar o pensamento para ver se o erro do outro não teve como consequência alguma interferência ou equivoco seu. Esse certamente não se decepciona com alguém!
Talvez as pessoas não me decepcionam. Talvez o problema seja eu, que espero muito delas.
Bob Marley
Dê a quem precisa, não espere de quem não tem. Isto te dará felicidade e te privará de decepções.
Augusto Branco

Ante um mundo com tamanho domínio capitalista e materialista em demasia, podemos entender se tratar de "estímulos preciosos" para a formação de tais personalidades, porém, devemos observar que o ser nunca vem "vazio", ele sempre trás consigo uma certa "bagagem" de conhecimentos e ações construtivas (são as pessoas boas) e isso contribui para o sucesso ou insucesso em relação a construção do "decepcionado", o "coitadinho", o "mimado", o "vítima"... Essas pessoas, eu diria, são uma "erva da ninha" em uma empresa, por exemplo, por estarem sempre querendo se colocar em um pedestal que ainda não tem condições para tal, o que é pior, levam pessoas boas para o "buraco" se perceberem que as mesmas são construtivas e mais inteligentes que elas. Por vezes não são pessoas más, apenas vaidosas e não se percebem ao ponto de estarem sempre IMPONDO suas ideias como se as mesmas fossem as mais poderosas dentre as outras. Ledo engano, estão se afundando ainda mais e, quando esse comportamento vai para o campo da emoção, como na religião, entram em processo de embrutecimento e podem sim se tornarem insuportáveis ao ponto de as pessoas de bem se afastarem delas, deixando espaço somente para os tão antigos e conhecidos popularmente como, "puxa-sacos".

Iran Damasceno.

domingo, 4 de dezembro de 2011

" Até Breve, Doutor Sócrates "


Queridos brasileiros:

Prefiro não dizer adeus, mas sim até logo. Diante da tristeza de saber que Sócrates nos deixou eu gostaria de passar uma mensagem para nossa reflexão: "Que a sua arte de jogar futebol e de nos fazer pensar, através das suas ideias, possam nos amenizar a tristeza de termos que ver partir um dos maiores jogadores do futebol brasileiro de todos os tempos"
Pensemos nas consequências dos nossos atos quanto ao álcool em excesso, para não termos que deixar órfãos aqueles que tanto gostam de nós.

Vai Doutor, vai se cuidar lá no céu dos artistas e que você possa retornar, assim que Deus entender e julgar necessário, para nos fazer mais felizes ainda.

Iran Damasceno.

" Vergonha "


Querido leitor:

Hoje eu peço perdão pela veemência com a qual me dirijo a vocês, devido ao futebol. Quem acompanha meu blog sabe que eu não vou a um estádio de futebol desde o ano 2000 por causa dessa MÁFIA instalada no país, dentro do futebol.
Acho que deveria haver, por parte do torcedor, uma conscientização maior e a busca pela informação para que não fossemos mais vítimas de nós mesmos quanto ao "pão e circo", que tanto embala nossas emoções.
Agora vem a veemência: Os dois "moços" das fotos aí encima são nada mais, nada menos que o CANALHA E CORRUPTÍVEL Péricles Basol, que prejudicou o Vasco da Gama por duas vezes (não quis marcar dois pênaltis, nos dois jogos do brasileiro contra o Flamengo), vergonhosamente, e o FANFARRÃO E DISSIMULADO Vanderlei Luxemburgo que sempre se coloca como vítima dos árbitros e é aceito e não combatido pelos microfones da INTERESSADA no título do Corinthians e na ida do Flamengo a Libertadores, Rede Globo.
Estou envergonhado e ficarei mais 11 anos sem entrar em um estádio, sou capaz de gastar R$ 1.000 reais comendo pizza mas não dou a esses déspotas que tanto me envergonham e mancham o nome do Brasil no exterior.
Termino dizendo: Péricles Basol, você é um CANALHA, LADRÃO E MARIONETE  nas mãos da Globo e da Federação de futebol do Rio, sei que isso acontece porque já ouvi um amigo, que é árbitro, ser pressionado no intervalo de um jogo para dar o resultado para uma das equipes, a mando de um funcionário da Federação. Já você, Luxemburgo, sua vida é a sua cara: Manchada de sujeira e envolvimentos com situações ilícitas, e ainda se passa por bom moço.

VERGONHA!!!

Iran Damasceno.
  

sábado, 3 de dezembro de 2011

"Amor de Reencontro"


Não há nada que eu possa fazer se não te querer, não espere meu perdão porque não fui preparado pra perder;
Sente-se ao meu lado e aprenda a ser cruel, só não me peça para fazer o mesmo que você em seu quartel;

Não há nada que eu possa fazer se não te brindar por me alcançar, me faça algo de bom e eu, talvez, aprenda a perdoar;

Dizem os cristãos que é perdoando que se atinge a perfeição, confesso que pulei esse ensinamento por entender que meu amor por ti, brindou-me com a mansidão;
Não há nada que eu possa fazer a não ser te agradecer por mais um dia ao meu lado, só não espere que eu morra sem antes te dizer, que me sinto amparado;
Quantos caminhos tortuosos eu passei e segui com forças pra recomeçar, agora é coisa do passado te ver e não poder mais te tocar;
Cai a chuva e eu aqui contando os pingos pra tentar chegar ao número exato das vezes em que eu disse: Te amo!
O carnaval é o tempo de se chegar, pois dançando na escola mais bonita eu pude fazer meu enredo te agradar;
Não peças pra te enganar porque o amor não se engana, embora eu não seja um romântico ainda assim te quero na minha cama;
No diálogo das noites mal dormidas eu me confessei ao sacerdote das almas que é a minha consciência, ele me falou que eu devia ter paciência e te esperar me entender pro nosso caminho se bifurcar e o amor ser o elo a nos juntar.
Te amo!

Iran Damasceno.

" A Empresa Depende Das (Boas) Ações Do Empresário "


Querido leitor:

Fala-se tanto em modernidade nas empresas, tecnologias de ponta, ambientes de bom convívio, crescimento profissional... mas na hora do "vamos ver" (por em prática tudo o que se aprende na teoria), tudo fica mais difícil.  Sabemos que o convívio no trabalho, por vezes, é bem maior que com a própria família por ficarmos mais tempo na empresa do que em nossos lares. Isso deveria ser um referencial para entendermos a necessidade de estarmos sempre atualizados e longe das ações rotineiras que tanto destroem as famílias e os ambientes de trabalho. Mas o assunto é outro. Quero falar das visões e ações dos empresários, aqueles que tem o poder de dar destino aos intentos da empresa e, também não menos importante, nas vidas das pessoas. Mas o que significa o termo EMPRESÁRIO. É simples:

"Um empresário é uma figura ligada a uma empresa, um administrador".

O termo "figura ligada a uma empresa" quer dizer, na prática, o pensador e direcionador das visões, metodologias e ações, juntamente com os seus executivos, referentes aos rumos de uma empresa que por vezes é salva ou entra em falência por bons ou maus administrações. Vamos as capacidades dos bons administradores:

1) Ter iniciativa
2) Calcular sempre os riscos
3) Ter independência e ser auto-confiante
4) Ser persuasivo e ter uma rede de contatos
5) Fazer planejamento e monitoramento sistemáticos
6) Saber estabelecer metas
7) Ser informado
8) Ser comprometido
9) Ser qualificado para exigir qualidade e eficiência
10) Ser persistente
11) Ser humano
12) Saber fazer o que ele ordena.

Diante de tais características importantíssimas e, incorporando algumas que são de ordem prática (no dia a dia), percebemos que:

  • Ficou na antiguidade aquela questão de estabelecer distância dos funcionários, é de suma importância andar pela empresa para ver de perto como funciona a sua administração, apertar a mão do seu "colega de trabalho" (ainda que o mesmo seja servente de limpeza - lembre-se que se ele faltar, sua empresa fica na pior)
  • Aceite opiniões ainda que venha daquele funcionário que você menos espera, por entender que o mesmo não tem qualificação para tal. Ouça-o!
  • Faça pesquisa interna através dos seus próprios funcionários. É infalível!
  • Invista em seu funcionário. Um funcionário bem remunerado e bem tratado pode lhe dar um retorno maior e, principalmente, estabilidade quanto ao funcionamento da sua empresa.
  • Só de cargo de chefia  a quem tem competência, não ache que pelo fato de querer ajudar a um amigo, ao filho do amigo, ao meu filho você estará contribuindo para ajudar a alguém, pelo contrário, poderá estar levando sua empresa para o "buraco".
  • Se ouve algum rumor a respeito do uniforme dos funcionários, por exemplo, use-o, em algum momento, de forma que lhe mostre a realidade do que lhe avisaram e faça sua avaliação sobre a questão. É nos colocando no lugar do outro que percebemos se ele tem ou não razão, principalmente do cliente.

O mais triste nessa história toda é perceber que ainda hoje existem administradores que entendem que a empresa é a continuidade do lar, ledo engano pois, se você comete erros em casa, os cometerá na empresa também. Tente ser profissional tratando a todos como se fossem da sua família, porém, você não colocaria seu filho pra fora de casa se ele cometesse erros frequentes mas, saberia que ele é sua responsabilidade porque você o colocou na vida e o funcionário foi escolhido por você também, apenas a relação é diferente por questões profissionais. Se meu filho está com um comportamento diferente do desejado pelos bons costumes, basta eu acompanhá-lo sabendo que ele é pra vida toda, já o funcionário, em tal condição, não vale o meu esforço porque eu estaria comprometendo a vida das outras pessoas que dependem da empresa pra sobreviverem. 

"Diante do segmento em que eu atue, preciso entender que pessoas que eu venha a contratar tem que possuir características de identificação com meu produto ou serviço". Iran.

Iran Damasceno. (Texto extraído do trabalho final do meu curso em  "Gestão de pessoas" - SEBRAE / RJ) 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

" Inteligência Nós Temos, Falta-nos Moral "


Querido leitor:

Diante das elucidações oportunas de dois grandes catedráticos das ciências humanas, percebi que seria de suma importância, aos mais interessados e inteligentes, analisarmos esse "bate-papo" extremamente construtivo e informativo, objetivando esclarecimento e luz nas almas dos que desconhecem o poder destruidor da corrupção. Os célebres professores Dalmo Dallari (jurista e professor emérito da USP) e José Arthur Giannotti (professor emérito e filósofo da USP), nos brindam com uma entrevista brilhante a cerca da corrupção no Brasil, trazendo as origens dessa "arte" milenar de poder tão nocivo a origem moral e intelectual do ser, bem como de uma sociedade.
Enquanto lemos seus relatos, resumidamente bem elaborado, farei algumas intervenções para expor minhas opiniões e contando com a de vocês, leitores queridos. Vamos ao texto:

Tema quase permanente nas discussões sobre ética e política no Brasil, a corrupção é objeto de um estudo da ONG Transparência Internacional, divulgado nessa quarta-feira, que coloca o país em 73º lugar em um ranking de percepção de corrupção, dentre 182 nações pesquisadas.

De acordo com o ranking, em uma escala de zero (muito corrupto) a dez (muito limpo), o Brasil obteve nota 3,8.
No Brasil, o assunto se mantém como centro das discussões políticas. Desde a posse da presidente Dilma Rousseff, em janeiro, seis ministros deixaram o governo - destes, cinco foram alvos de denúncias e suspeitas de corrupção.
Entrevistados pela BBC Brasil, o jurista e professor emérito da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) Dalmo Dallari e o filósofo e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP José Arthur Giannotti falaram sobre o tema da corrupção no Brasil, tanto em sua manifestação no meio político partidário quanto na vida cotidiana da população.
Dallari e Giannotti responderam, entre outros tópicos, se é possível erradicar a corrupção no Brasil, se o país é mais corrupto do que outros e se o Brasil tornou-se mais corrupto do que anteriormente.


BBC Brasil: Assim como o governo fala em ter como objetivo erradicar a pobreza extrema, o senhor acha possível que o Brasil possa erradicar a corrupção, ou pelo menos transformar este fenômeno em algo insignificante?
José Arthur Giannotti: A corrupção sempre vai existir, esse é o argumento básico. No caso do Brasil, a corrupção é um dos esteios da nossa formação. O Brasil era terra de ninguém. Os governadores que vinham para cá enfiavam a mão nos cofres públicos, porque para eles interessava voltar a Portugal com dinheiro.
IRAN: Daí então pode-se perceber que a mesma não é de interesse "curativo" por parte das elites, até porque já tivemos tempo suficiente para nos educarmos e darmos um fim nisso. Mas não seria interessante aos poderosos que isso se espalhe, como se espalhou e instalou-se, nas classes mais baixas? Exemplo: A elite "leva o seu" (maior parte) e o proletariado se contenta com as migalhas que os permitem ter uma vida relativamente "boa". Seria o caso dos 20 reais para o policial liberar o motorista sem habilitação.
Os movimentos contra a corrupção se instalam no país sempre do ponto de vista moral e do ponto de vista da eficácia da máquina administrativa. O raciocínio é: se quisermos uma máquina administrativa e uma política eficaz, nós temos de reduzir ao máximo esse nível de corrupção.
IRAN: O que não acontecerá por termos que conviver com a vaidade e o egoísmo dos celerados que detém o poder. É algo moral mesmo!
A corrupção no Brasil tem agora uma forma diferente. À medida em que as esquerdas, e principalmente o PT, vieram para o centro, a corrupção começa dizendo: "nós temos que nos apropriar de fundos públicos, ou receber propinas grandes de nossos companheiros capitalistas, para que nós possamos fazer a revolução".
IRAN: Daí a questão de se conseguir tudo pelo caminho do erro, achamos que tudo passa pelas facilidades e que os poderosos tem que determinar como as coisas funcionam. Realmente está entranhado em nossas ações esse mal, arriscaria dizer que nossos filhos "já nascem" com a essência do poder escuso.
Assim, na medida em que veio com a ideia de que vai realizar uma reforma social, uma coisa formidável que nunca foi realizada, que as elites sempre deixaram de lado, a corrupção vira, para o governo, um instrumento que certamente será apagado do curso da história.
BBC Brasil: Esta forma de corrupção que o senhor percebe é algo novo?
Giannotti: Isso é um fenômeno novo, é uma corrupção entranhada na prática de governar. A governança está corrupta, e isso se expandiu de tal maneira que vale para o governo, que é quase toda a política, e para alguns pedaços da oposição.
BBC Brasil: O Brasil é hoje um país mais corrupto do que já foi antes?
Giannotti: Se você quiser apontar corrupção, até nos chefes tupis você vai encontrar. Não é uma questão de eu ou aquela pessoa roubar, não é uma questão de haver maior ou menor número de ladrões, é uma questão da permeabilidade da corrupção no exercício da função pública.
Eu não tenho uma medida do que foi a corrupção no governo Lula, e também nos governos do PSDB e do DEM, porque todo mundo entra na mesma jogada, mas eu sei que a forma da corrupção entranhou o próprio ato do governo, entranhou a maneira pela qual se exerce o poder no Brasil, e não ao lado, marginalmente.
IRAN: Diante de tal observação eu entendo que fica aí uma dica de como não acreditar em promessas de erradicarmos a corrupção, acho que a melhor forma de darmos início a um processo de melhora seria educarmos nossos filhos para que, num futuro bem distante, as coisas por aqui estejam menos ruim. É meio utópico, eu sei.
BBC Brasil: É possível dizer que o Brasil é mais corrupto que outros países?
Giannotti: Eu acho que o Brasil é mais corrupto que outros na medida em que estamos passando por essa forma de fazer política. Mas (a corrupção) é um fenômeno geral. Na Europa, tem aumentado o número de governantes corruptos, e o (ex-primeiro-ministro italiano Silvio) Berlusconi é o exemplo máximo.
IRAN: O pior é ter que aceitar isso, porém, faço uma ressalva: Lá ainda se investe em questões básicas como educação, saúde, transporte, segurança... aqui temos que morrer de fome, sem saúde, sendo mortos por bandidos e as coisas não melhoram.
Assim mesmo, a forma da corrupção no Brasil é diferente do que é na Itália. O Berlusconi aparece mais como uma espécie de grande empresário que, pelos seus feitos, encontra maneiras de ganhar dinheiro. Já aqui no Brasil, as pessoas estão chafurdando porque estão dirigindo o país.
IRAN: É o caso de pessoas que entram para política objetivando imunidade, o ficha limpa jamais irá funcionar como deveria. Você acha que o "dono do galinheiro dará a chave a raposa"?
BBC Brasil: Em um artigo publicado na Folha de S.Paulo em 2001, o senhor afirmava que era necessária ao jogo democrático uma "zona cinzenta de amoralidade", na qual os atores políticos articulam manobras em meio a falhas do sistema. O senhor não acha que, em termos práticos, a linha que separa a amoralidade da imoralidade é muito tênue?
Giannotti: Certamente a diferença entre imoralidade e amoralidade é tênue. A ação política implica certa aposta na amoralidade.
Quando Napoleão se lança em uma luta para massacrar um povo, isso é imoral, mas depois, se ele tivesse conseguido construir a Europa, os próprios europeus diriam: "nós passamos por isso, foi imoral, mas foi algo importante, válido". Então, esta ação terá se constituído em algo amoral.
IRAN: Citaria a Alemanha como exemplo do que disse acima e corroboro: O país, no pós guerra, tornou-se uma potência tecnológica e educativa a partir do instante que percebeu a necessidade da reconquista do povo, avassaladoramente massacrado por um déspota (Hitler) e, daí em diante, as coisas aconteceram dessa forma. Mas sempre dividindo melhor com o povo.
Na ação política, existem certas faixas em que não se distingue o que é amoral e imoral. O estadista entra nessa faixa: vai se decidir se a sua ação é amoral ou não de acordo com o êxito da sua política.
IRAN: É o "pão e circo" da Roma antiga!
O que acontece é que essa ideia passou para que qualquer vereador se veja na construção de um grande Brasil. Mas ele não constrói nada, apenas se aproveita do país, se dizendo acima do bem e do mal.
Além disso, o êxito de uma política é extremamente relativo. Pode se dizer que (sem ações imorais) não teríamos feito a integração de tantas pessoas no mercado de trabalho e de consumo, mas não é porque isso foi feito que todas as imoralidades praticadas no governo possam ser justificadas.
IRAN: É o caso do "ninguém consegue governar sozinho", temos que "dividir o bolo" para podermos governar.
BBC Brasil: Como o senhor vê a corrupção em sua manifestação mais cotidiana, como, por exemplo, os pequenos subornos, praticados por pessoas comuns? Pode se dizer que, em termos práticos, ela chega a ser aceitável?
Giannotti: Para mim, isso não é aceitável, isso vai ser sempre uma imoralidade. Mas quando os heróis nacionais são corruptos e a corrupção não chega à imagem deles, é natural que o guarda da esquina ache que vai acontecer o mesmo com ele.
BBC Brasil: Isso quer dizer que a corrupção do cidadão comum é resultado da corrupção no meio político?
Giannotti: (A corrupção do cidadão comum) não é resultado, mas é alimentada (pela corrupção na política). Ela sempre existe, óbvio, mas nós não temos a camisa da moralidade do Estado para segurar a sociedade hoje.
Como essa camisa é esfarrapada, todo mundo acha legítimo burlar a lei. Aí você entra com a velha ideia brasileira de que, se você endurecer a lei, resolve o problema, mas é assim que as pessoas burlam a lei de vez.
O político não é só aquele que faz acordos, que cria leis e que dirige o Estado: ele tem uma função normativa, como tem o padre, o professor e assim por diante. São pessoas que assumem funções normativas na sociedade contemporânea.
Mas quando a imagem do político é de um corrupto, assim como quando os padres se apresentam como corruptores diante de seus fiéis, ou quando os professores não têm mais dignidade diante de seus alunos, naturalmente as normas passam a ser transgredidas em uma frequência muito maior.
BBC Brasil: Qual seria a maneira mais eficaz de se combater a corrupção?
Giannotti: Em primeiro lugar, é necessário o aumento da transparência. Em segundo lugar, quando o corrupto for pego, ele precisa ser punido de imediato. Ele não precisa ser preso, senão o Brasil vira uma enorme cadeia, mas (é preciso) que ele tenha ou uma punição financeira, ou que tenha a sua figura exposta em praça pública.
Em terceiro lugar, eu creio que é preciso reformular as práticas políticas. Nós temos que mudar as nossas instituições políticas. Em um país democrático, é preciso haver governo e oposição, que a oposição não fique lambendo o rabo do governo e que o governo não incorpore a oposição, não liquefaça a oposição, ajudando a oposição a não ter discurso.

IRAN: Façamos algo mais construtivo que é a busca por melhoras morais e, aqueles que possuam um pouquinho mais de discernimento e moral, eduquem seus filhos e mantenham-se fora do raio de ação dos corruptos. Da pra conseguir, a questão é: Eu quero?

Iran Damasceno.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

" Em Cartaz: Os Monstros "


Querido leitor:

Não é de assustar quando vemos noticiado pela imprensa mundial, através de várias mídias, que o Brasil está na condição de 73º país em corrupção, significando, segundo a pesquisa, que houve uma melhora. Não vejo nada de mais em estarmos "melhorando" de forma tão tímida se estamos nos chegando aos países europeus, haja vista que lá também a corrupção é algo significativo, porém, eles possuem leis que funcionam, pleiteando um espaço melhor. 
A tempos eu venho postando sobre pessoas que se fazem notar pelas suas personalidades marcantes e, consequentemente, de terem coragem de falar o que pensam e de tentarem modificar essa realidade, tão nojenta, que é a corrupção. Mas observemos também que não há mais tempo para ficarmos "entregando a Deus" (???) todas as nossas mazelas e atos bizarros, que estão acabando com o nosso tão cansado Brasil, entendo que está passando o tempo de criticarmos e RETIRARMOS, literalmente falando, pessoas do poder que não estejam em condições de nos representar. Fiquei enojado quando vi o Ronaldo aceitando a proposta do déspota e canalha Ricardo Teixeira, para assumir como membro do comitê da copa do mundo, hora Ronaldo, sendo você um cara inteligente e, se tivesse moral e comprometimento com o país, teria negado e colocado a "boca no mundo", como fez Romário. Certamente você deixou passar a oportunidade de retirarmos esse celerado do poder, como pessoa publica e "devedora" de tudo o que tem ao povo brasileiro, se tornaria um herói. Mas isso requer coragem e altruísmo e, sendo você uma pessoa que já conquistou tudo o que queria (com méritos, por ter sido um grande jogador de futebol), não creio que pudesse e quisesse pagar esse preço. Mas o que fica...


Nós podemos chamar Ricardo Teixeira de muitas coisas. Mas burro ele não é.


O eterno presidente da CBF e então presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo era o senhor absoluto do Mundial até o início deste ano. Com a entrada de Dilma Rousseff no lugar de Luiz Inácio Lula da Silva na presidência da República, Teixeira sentiu que alguns doces seriam tirados de sua boca. E assim o foi.
Aqui vale um adendo. No início de seu governo, Lula prometeu moralizar o futebol. E por mais de uma vez chegou a desancar publicamente o reinado do presidente da CBF no futebol brasileiro. Anos depois, no fim de seu mandato, com demasiada frequência Ricardo Teixeira foi visto em Brasília no fim de tarde das sextas-feiras tomando um whisky com Lula. Sabe-se lá o que aconteceu, o fato é que ficaram amigos e o manda-chuva do futebol brasileiro sentiu-se absolutamente confortável para presidir também o Comitê Organizador da Copa, o COL. Não havia resquício de poder, portanto Lula teve diversos méritos em seus oito anos de presidência. Mas essa mancha ele vai ter que carregar. Fecha adendo.
Com Dilma Roussef foi diferente. Não existe nenhuma simpatia da atual presidenta quanto a Teixeira. 2011 foi um ano de decisões importantes para o destino da Copa 2014, e com isso Teixeira teve que se expor mais do que gostaria. Foi aí que se deu mal.
Dilma não o recebe como Lula recebia, e faz questão de mostrar para todo mundo essa distância. O deputado Romário (PSB-RJ) contribuiu para fazer as perguntas certas a Ricardo Teixeira e jogar a opinião pública contra ele. Acusado pelo jornalista britânico Andrew Jennings de assumir ante a Justiça suíça ter recebido propina no caso ISL, Teixeira ganhou os holofotes negativamente.
Neste cenário, o poder de barganha do COL caiu drasticamente.
Aí veio o golpe de mestre.
Primeiro, Ricardo Teixeira designou Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, para o cargo de diretor de seleções da CBF. Sanchez é um falastrão, atrai toda a atenção da mídia com frases de impacto, promessas, ideias, etc. Daria um respiro tanto a Teixeira quanto ao técnico Mano Menezes, criticado desde que assumiu a seleção brasileira. Dividiria o foco da mídia.
Segundo, largou o osso do COL e designou Ronaldo Fenômeno para o cargo. Ídolo como Michel Platini, organizador da França 1998, e Franz Beckenbauer, organizador da Alemanha 2006. Porém, diferente dos dois europeus, Ronaldo deverá ser mais um testa-de-ferro que propriamente um executivo. Azar o dele. Corre o risco de jogar parte de seu nome na lama ao se misturar com gente que está bem longe de ser quista pelo povão.
Entendo que o Ronaldo poderia ter ouvido mais a clemência do povo e da mídia, que nos informou sobre as agruras do "Teixeirinha", antes de ter aceitado.

Pra finalizar, eu digo: Quem criou o "monstro" que o alimente! Será mais uma enxurrada de grana nos bolsos do "Ricardão", para a empresa de marketing do Ronaldo e o estádio do Corinthians sairá antes do tempo.
É vergonhoso e perigoso ver os monstros a solta.

Iran Damasceno.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

" Água De Salsicha É Sacanagem "


Querido leitor:

Não me contive e necessitei escrever sobre o que aconteceu e está acontecendo no tão combalido, porém, glorioso, Botafogo. Tenho notado que o clube está sendo motivo de chacota até mesmo pelos próprios torcedores que o chamam de "água de salsicha" (referindo-se ao que não serve pra nada), devido ao erros constantes da sua direção que, diga-se de passagem, vacilou feio quando demitiu o Caio Júnior tentando, de caso pensado, que iria calar sua torcida. Ledo engano, logo no próximo jogo após a sua demissão, faltando meia hora para iniciar a partida contra o Inter só haviam três mil torcedores no estadio.
Essa prática está defasada em relação a resultados, ficando viva ainda para os verdadeiros bobões que acreditam que isso resolva o caso, quando o problema é outro. A partir de agora é que os também "culpados" por isso (os próprios treinadores), que não se unem através do seu sindicato, que é inoperante, só oferecendo cursos para jogar treinadores no mercado do futebol (até porque os que estão endinheirados não querem nem saber de nada) mas que não se mobiliza politicamente para pedir que se crie uma lei que obrigue o clube a ter o vínculo empregatício com esses profissionais, objetivando melhorias e não permitindo que o clube fique sendo devedor. Tem clube no Rio, por exemplo, que tem um treinador atuando e paga salários a mais dois que foram demitidos, aí eu pergunto: Se o clube fosse seu, você faria isso? Claro que não, "pegar a filha" dos outros todo mundo quer, mas deixa o "garanhão" encostar na sua pra ver se a coisa não muda?
Entendo que o que o Botafogo deveria ter feito é ter dado mais moral ainda ao treinador, na frente do grupo e dos torcedores, fazer um "choque" psicológico e dispor de estratégia motivacional para que pudessem reverter isso, pois bem, fizeram tudo ao contrario, demitiram um treinador que colocou o clube na ponta do campeonato e agora estão até mesmo sem ir a libertadores. Bem feito, porém, só fazem isso porque não vai dar nada para os dirigentes. Vejam o que o Caio (jogador) disse:


Revoltado com a barração no jogo contra o Atlético-MG, o atacante Caio enviou nota oficial desabafando contra a diretoria de futebol do Botafogo. Segundo o jogador, que sequer chegou a viajar com o grupo, não houve corpo mole de sua parte.
- Aconteceu que na, segunda parte do treino de sexta-feira, pedi para deixar o coletivo, pois estava sentindo dores musculares. O médico me perguntou se eu tinha condição de viajar e respondi que sim. Eram dores de cansaço e disse que não haveria problema algum. Na sexta à noite abri o e-mail e vi que estava fora dos relacionados. Fiquei decepcionado, pois, inclusive, o treinador Flávio Tenius já havia conversado comigo e me contado que seria titular contra o Atlético. No sábado pela manhã, alguns jogadores, sem que eu soubesse, pediram para a comissão técnica e na frente do grupo para que eu viajasse. No treino eu ainda disse que estava bem e queria viajar. Só posso entender que a diretoria me acusou de fazer corpo mole por ter sentido dores, o que não fiz em momento algum”, completou.
Caio não poupou palavras. Ele disse que não aceitará qualquer tipo de multa e disse estar pronto para ser emprestado.
- Não vou aceitar multa alguma. Multado porquê? Porque senti dores? Eu queria jogar, mas as pessoas ligadas ao futebol vetaram na sexta-feira. Até agora não entendi. Se querem me emprestar, como disseram, podem me emprestar, mas não vou responder por uma coisa que não fiz, tampouco com multa.
Acumulando sete derrotas nos últimos oito jogos, o Botafogo vive sua pior crise no ano. Nesta segunda, para evitar o contato com torcida e imprensa, o clube antecipou o desembarque do time. O grupo começa a treinar nesta terça para o clássico contra o Fluminense, domingo.

(Outra forma de jogar a responsabilidade no jogador e tirar a da direção, perante a mídia e os torcedores)

Sendo assim, desejo que o clube tenha um pouquinho mais de problemas, que a torcida reclame da direção, cobre dos jogadores (sem violência, somente não indo aos estádios assistir as partidas) e fiquem mais algum tempo sem títulos, pois só assim, através da dor, é que certos idiotas aprendem.



Iran Damasceno.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

" As Seis Coisas Que Acabam Com O Ser Humano "


Querido leitor:

Na rota de colisão em que se encontra o ser humano, quanto aos processos de renovação moral, eu arriscaria dizer que a política é o local onde encontramos mais afastamento desse caminho inevitável, que é a evolução. Diante de tudo que vem acontecendo e se tornou prática comum em ano que antecede as eleições, o caso Lupi me deixou estarrecido pelo fato de não estarem mais se importando com a opinião pública e estão fazendo coisas aterrorizantes que antes tinham mais cuidado, que é ARQUITETAR situações mentirosas objetivando derrubar o outro. Prática antiga em política, porém, não deixou de ser degradante. Não fosse as leis de causa e efeito (pelo menos após a morte) eu não acreditaria em Deus, por entender que essas pessoas só irão tomar conhecimento dos seus demoníacos erros quando passarem pela dor que causam aos outros e ao tão lindo e "fuzilado" Brasil. Mas deixemos de sentimentalismos e vamos a carta escrita pela esposa do Lupi e, caso acreditem, enviem mensagens de solidariedade e tornem isso mais público ainda. Leiamos:

A carta da mulher de Lupi - Blog do Nassif (pessoal, não gosto do Lupi, mas sinceramente, insisto: que jornalismo é esse que estamos fazendo? Graça)
Enviado por luisnassif, qui, 17/11/2011 - 17:53
Caso Lupi: a outra versão da história
Você tem direito de ter a sua verdade. Para isso você precisa conhecer todas as versões de uma história para escolher a sua. A deles é fácil, é só continuar lendo a Veja, O Globo, assistindo ao Jornal Nacional. A nossa vai precisar circular por essa nova e democrática ferramenta que é a internet.
Meu nome é Angela, sou esposa do Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi. Sou jornalista e especialista em políticas públicas. Somos casados há 30 anos, temos 3 filhos e um neto. Resolvi voltar ao texto depois de tantos anos porque a causa é justa e o motivo é nobre. Mostrar a milhares, dezenas ou a uma pessoa que seja como se monta um escândalo no Brasil.
Vamos aos fatos: No dia 3 de novembro a revista Veja envia a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho algumas perguntas genéricas sobre convênio, ONGS, repasses etc. Guarda essa informação.

Na administração pública existe uma coisa chamada pendência administrativa. O que é isso? São processos que se avolumam em mesas a espera de soluções que dependem de documentos, de comprovações de despesas, prestação de contas etc. Todo órgão público, seja na esfera municipal, estadual ou federal, tem dezenas ou centenas desses.
Como é montado o circo? A revista pega duas pendências administrativas dessas, junta com as respostas da assessoria de imprensa do ministério dando a impressão de que são muito democráticos e que ouviram a outra parte, o que não é verdade, e paralelamente a isso pegam o depoimento de alguém que não tem nome ou sobrenome, mas diz que pagou propina a alguém da assessoria do ministro.
No dia seguinte toda a mídia nacional espalha e repercute a matéria em todos os noticiários, revistas e jornais. Nada fica provado. O acusador não tem que provar que pagou, mas você tem que provar que não recebeu. Curioso isso, não? O próprio texto da matéria isentava Lupi de qualquer responsabilidade. Ele sequer é citado pelo acusador. Mas a gente não lê os textos, só os títulos e a interpretação, que vêm do estereótipo “político é tudo safado mesmo”.
Dizem que quando as coisas estão ruins podem piorar. E é verdade. Na terça-feira Lupi se reúne na sede do PDT, seu partido político em Brasília para uma coletiva com a imprensa. E é literalmente metralhado não por perguntas, o que seria natural, mas por acusações. Nossa imprensa julga, condena e manda para o pelotão de fuzilamento.
E aí entra em cena a mais imprevisível das criaturas: o ser humano. Enquanto alguns acuados recuam, paralisam, Lupi faz parte de uma minoria que contra ataca. Explode, desafia. É indelicado com a Presidenta e com a população em geral. E solta a frase bomba, manchete do dia seguinte: “Só saio a bala”. O que as pessoas interpretaram como apego ao cargo era a defesa do seu nome. Era um recado com endereço certo e cujos destinatários voltaram com força total.
Era a declaração de uma guerra que ainda não deixou mortos, mas já contabiliza muitos feridos. Em casa, passado o momento de tensão, Lupi percebe o erro, os exageros e na quinta-feira na Comissão de Justiça do Congresso Nacional presta todos os esclarecimentos, apresenta os documentos que provam que o Ministério do Trabalho já havia tomado providências em relação às ONGs que estavam sendo denunciadas e aproveita a oportunidade para admitir que passou do tom e pede desculpas públicas a Presidenta e a população em geral.
A essa altura, a acusação de corrupto já não tinha mais sustentação. Era preciso montar outro escândalo e aí entra a gravação de uma resposta e uma fotografia. A resposta é aquela que é repetida em todos os telejornais. Onde o Lupi diz “não tenho nenhum tipo de relacionamento com o Sr Adair. Fui apresentado a ele em alguns eventos públicos. Nunca andei em aeronave do Sr Adair”.
Pegam a frase e juntam a ela uma foto do Lupi descendo de uma aeronave com o seu Adair por perto. Pronto. Um novo escândalo está montado. Lupi agora não é mais corrupto, é mentiroso.
Em algum momento, em algum desses telejornais você ouviu a pergunta que foi feita ao Lupi e que originou aquela resposta? Com certeza não. Se alguém pergunta se você conhece o Seu José, porteiro do seu prédio? Você provavelmente responde: claro, conheço. Agora, se alguém pergunta: que tipo de relacionamento você tem com o Seu José? O que você responde? Nenhum, simplesmente conheço de vista.
Foi essa a pergunta que não é mostrada: que tipo de relacionamento o Sr tem com o Sr Adair? Uma pergunta bem capciosa. Enquanto isso, o próprio Sr Adair garante que a aeronave não era dele, que ele não pagou pela aeronave e que ele simplesmente indicou.
Quando comecei na profissão como estagiária na Tribuna da Imprensa, ouvi de um chefe de reportagem uma frase que nunca esqueci: “Enquanto você não ouvir todos os envolvidos e tiver todas as versões do fato, a matéria não sai. O leitor tem o direito de ler todas as versões de uma história e escolher a dele. Imprensa não julga, informa. Quem julga é o leitor”.
Quero deixar claro que isso não é um discurso para colocar o Lupi como vítima. O Lupi não é vítima de nada. É um adulto plenamente consciente do seu papel nessa história. Ele sabe que é simplesmente o alvo menor que precisa ser abatido para que seja atingido um alvo maior. É briga de cachorro grande.
Tentaram atingir o seu nome como corrupto, mas não conseguiram. Agora é mentiroso, mas também não estão conseguindo, e tenho até medo de imaginar o que vem na sequência.
Para terminar queria deixar alguns recados:
Para os amigos que nos acompanham ou simplesmente conhecidos que observam de longe a maneira como vivemos e educamos os nossos filhos eu queria dizer que podem continuar nos procurando para prestar solidariedade e que serão bem recebidos. Aos que preferem esperar a poeira baixar ou não tocar no assunto, também agradeço. E não fiquem constrangidos se em algum momento acompanhando o noticiário tenham duvidado do Lupi. A coisa é tão bem montada que até a gente começa a duvidar de nós mesmos. Quem passou por tortura psicológica sabe o que é isso. É preciso ser muito forte e coerente com as suas convicções para continuar nessa luta.
Para os companheiros de partido, Senadores, Deputados, Vereadores, lideranças, militantes que nos últimos 30 anos testemunharam o trabalho incansável de um “maluco” que viajava o Brasil inteiro em fins de semana e feriados, filiando gente nova, fazendo reuniões intermináveis, celebrando e cumprindo acordos, respeitado até pelos adversários como um homem de palavra, que manteve o PDT vivo e dentro do cenário nacional como um dos mais importantes partidos políticos da atualidade. Eu peço só uma coisa: justiça.
Aos colegas jornalistas que estão fazendo o seu trabalho, aos que estão aborrecidos com esse cara que parece arrogante e fica desafiando todo mundo, aos que só seguem orientação da editoria sem questionamento, aos que observam e questionam, não importa. A todos vocês eu queria deixar um pensamento: reflexão. Qual é o nosso papel na sociedade?
E a você Lupi, companheiro de uma vida, quero te dizer, como representante desse pequeno nucleozinho que é a nossa família, que nós estamos cansados, indignados e tristes, mas unidos como sempre estivemos. Pode continuar lutando enquanto precisar, não para manter cargo, pois isso é pequeno, mas para manter limpo o seu nome construído em 30 anos de vida pública.
E quando estiver muito cansado dessa guerra vai repousar no seu refúgio que não é uma mansão em Angra dos Reis, nem uma fazenda em Goiás, sequer uma casa em Búzios, e sim um pequeno sítio em Magé. Que corrupto é esse? Que País é esse?


Existem seis coisas que eu abomino na vida: Interesses escusos, falsidade, egoísmo, materialismo, falta de amor ao próximo e corrupção.



Iran Damasceno.