"Não devemos confundir LIBERDADE com LIBERTINAGEM, já diziam os antigos". Iran.
Olá, leitor!
Antes reclamávamos pela falta de liberdade em podermos nos expressar, agora utilizamos esta mesma "liberdade", conquistada diante de muito custo, de forma, por vezes, sem ÉTICA. Refiro-me a Imprensa, principalmente. Hoje ouvi na Rádio Globo um debate sobre futebol, com os radialistas Edson Mauro e Antônio Carlos, onde os mesmos criaram uma enquete sobre o que o ouvinte achava em relação a atuação do Adilson Batista, treinador do Vasco, à frente da equipe e diante dos resultados e colocação do time na tabela do Carioca, porém o que me chamou a atenção foi a forma como ambos trataram o assunto e, principalmente, ao profissional. A tempos eu venho notando uma verdadeira falta de ética profissional, deturpações sobre os fatos e até mesmo gestos desumanos em relação ao profissional em questão, tanto é que eles comentaram, dando risadas, que o ouvinte deveria opinar se ele deveria permanecer no comando ou ser "levado para o tronco", ora, diante dessa ebulição de emoções na qual estamos, dessa violência gratuita e da falta de esportividade, eles virem com uma "enquete" dessa? Me poupem, não tinha nada mais criativo para despertarem o senso crítico das pessoas, ou melhor, dos torcedores e assim alavancarem a audiência?
Tenho visto isso em todos os segmentos da mídia e pessoas desqualificadas para tal por entenderem, os agentes midiáticos (?), que basta ter um rostinho bonitinho, falso carisma e um passado de visibilidade para serem profissionais de TV, Rádio, Jornais... Em TV as coisas estão piores porque estamos vendo pessoas e programas da pior qualidade que quase sempre contribuem com a imbecilização das mentes desprovidas de razão e discernimento. O que você acha desses aí?
Em minha opinião são pessoas que não possuem a menor capacidade de atuarem em TV, ainda mais a frente de programas e tendo a responsabilidade de formarem opiniões. O Neto, de quem eu até gosto como pessoa, é algo ESTARRECEDOR de tanta falta de talento e, infelizmente mas "astutamente" pela direção da Band, é utilizado de forma "humorística" (Chico Anisyo deve estar se debatendo no túmulo) e assim vão "tocando" os programas nos quais ele atua, ainda que imbecilizando e tornando assuntos que poderiam ser de interesse público, na maior banalidade. O Thiago Leifert é um "almofadinha" chato que está em TV por causa dos seus parentescos globais, pois é tão chato quanto o Neto e ainda passa um ar de "irritadinho" com as coisas. "Sem sal", parece comida de hospital. A Luciana Gimenes eu acho que perderíamos tempo em falar sobre essa "ameba" falante, pois também entrou na mesma onda do referido "apresentador" da Band porque banaliza as coisas e é extremamente dependente do ponto de ouvido porque, sequer, sabe desenvolver um raciocínio. Deprimente! O Ronaldo Giovanelli eu diria que é até mais "interessante" que o Neto mas, diante da visão "humorística" da direção da Band, "vai com a maré". Coitado...
Bem, se você não se importa com isso e acha que assim vale, ok, todavia devemos atentar não mais para nós e sim para os nossos filhos e netos, que são os agentes formadores das novas sociedades e assim as mesmas serão ainda mais sofríveis que as atuais. Dar a notícia e chamar à atenção dos telespectadores, ouvintes, leitores.. é de competência de quem faz, entretanto COMO se faz isso, é de competência de quem deveria ter ÉTICA.
"CHUTOU UMA BOLA NO PASSADO, TEM ROSTINHO LINDO, É FILHO DE FAMOSO... ESTÁ "PRONTO" PRA ATUAR NA MÍDIA E NOTICIAR O QUE BEM ENTENDE E DA FORMA COMO BEM ENTENDE, TAMBÉM".
Iran Damasceno.