quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

"Imprensa X Ética"


"Não devemos confundir LIBERDADE com LIBERTINAGEM, já diziam os antigos". Iran.


Olá, leitor!

Antes reclamávamos pela falta de liberdade em podermos nos expressar, agora utilizamos esta mesma "liberdade", conquistada diante de muito custo, de forma, por vezes, sem ÉTICA. Refiro-me a Imprensa, principalmente. Hoje ouvi na Rádio Globo um debate sobre futebol, com os radialistas Edson Mauro e Antônio Carlos, onde os mesmos criaram uma enquete sobre o que o ouvinte achava em relação a atuação do Adilson Batista, treinador do Vasco, à frente da equipe e diante dos resultados e colocação do time na tabela do Carioca, porém o que me chamou a atenção foi a forma como ambos trataram o assunto e, principalmente, ao profissional. A tempos eu venho notando uma verdadeira falta de ética profissional, deturpações sobre os fatos e até mesmo gestos desumanos em relação ao profissional em questão, tanto é que eles comentaram, dando risadas, que o ouvinte deveria opinar se ele deveria permanecer no comando ou ser "levado para o tronco", ora, diante dessa ebulição de emoções na qual estamos, dessa violência gratuita e da falta de esportividade, eles virem com uma "enquete" dessa? Me poupem, não tinha nada mais criativo para despertarem o senso crítico das pessoas, ou melhor, dos torcedores e assim alavancarem a audiência? 
Tenho visto isso em todos os segmentos da mídia e pessoas desqualificadas para tal por entenderem, os agentes midiáticos (?), que basta ter um rostinho bonitinho, falso carisma e um passado de visibilidade para serem profissionais de TV, Rádio, Jornais... Em TV as coisas estão piores porque estamos vendo pessoas e programas da pior qualidade que quase sempre contribuem com a imbecilização das mentes desprovidas de razão e discernimento. O que você acha desses aí?

 


 Em minha opinião são pessoas que não possuem a menor capacidade de atuarem em TV, ainda mais a frente de programas e tendo a responsabilidade de formarem opiniões. O Neto, de quem eu até gosto como pessoa, é algo ESTARRECEDOR de tanta falta de talento e, infelizmente mas "astutamente" pela direção da Band, é utilizado de forma "humorística" (Chico Anisyo deve estar se debatendo no túmulo) e assim vão "tocando" os programas nos quais ele atua, ainda que imbecilizando e tornando assuntos que poderiam ser de interesse público, na maior banalidade. O Thiago Leifert é um "almofadinha" chato que está em TV por causa dos seus parentescos globais, pois é tão chato quanto o Neto e ainda passa um ar de "irritadinho" com as coisas. "Sem sal", parece comida de hospital. A Luciana Gimenes eu acho que perderíamos tempo em falar sobre essa "ameba" falante, pois também entrou na mesma onda do referido "apresentador" da Band porque banaliza as coisas e é extremamente dependente do ponto de ouvido porque, sequer, sabe desenvolver um raciocínio. Deprimente! O Ronaldo Giovanelli eu diria que é até mais "interessante" que o Neto mas, diante da visão "humorística" da direção da Band, "vai com a maré". Coitado...

Bem, se você não se importa com isso e acha que assim vale, ok, todavia devemos atentar não mais para nós e sim para os nossos filhos e netos, que são os agentes formadores das novas sociedades e assim as mesmas serão ainda mais sofríveis que as atuais. Dar a notícia e chamar à atenção dos telespectadores, ouvintes, leitores.. é de competência de quem faz, entretanto COMO se faz isso, é de competência de quem deveria ter ÉTICA.

"CHUTOU UMA BOLA NO PASSADO, TEM ROSTINHO LINDO, É FILHO DE FAMOSO... ESTÁ "PRONTO" PRA ATUAR NA MÍDIA E NOTICIAR O QUE BEM ENTENDE E DA FORMA COMO BEM ENTENDE, TAMBÉM".

Iran Damasceno.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

"A História De Patricia"


"Enquanto o fanatismo e os dogmatismos existirem entre nós, estaremos em marcha estática rumo ao desconhecido". Iran.

Olá, leitor!

O sofrimento é algo extremamente providencial, por vezes, porque diante de tantos desatinos ante uma sociedade em ebulição quanto aos percalços da ânsia do ter, certamente que ainda teremos muitos encontros com o sentimento reparador. A história a seguir é para nossa reflexão e, mesmo que muitos não aceitem, temos a liberdade de acharmos que se trata de ficção ou realidade. ???

A HISTÓRIA DE PATRÍCIA!

Patricia era uma menina de família e sempre achava um jeito de ser feliz e de conviver bem com todos ao seu redor, porém a partir de uma certa idade ela começou a sentir certos incômodos psicológicos e aí teve início uma nova empreitada em sua vida, que foi tentar entender o que estava acontecendo consigo mesma. Patrícia começava a ouvir coisas bem lá dentro do seu ouvido como se fosse uma voz interior mas, diante da sua percepção, ainda que latente e embrionária, sabia se tratar de algo externo. Aí teve início novas investidas da vida em relação ao seu aperfeiçoamento, até porque a natureza sempre age em direção ao bem comum, e com ela não seria diferente. Patricia estava sentindo-se mal por não entender que vozes eram aquelas e até mesmo começou a achar que estava enlouquecendo, sendo assim sua família a levou ao médico que não conseguiu ver nada de grave e assim passou, como quase sempre na medicina tradicional, medicamentos. Ela não teve melhora. Sua mãe, ao conversar com uma amiga e vizinha, teve a informação que poderia ser alguma influência espiritual e, pelo fato de ser católica e não acreditar em tal situação, entendeu que poderia ser obra do "demônio". Mas, em tamanho desconforto e até mesmo desespero, resolveu aceitar uma dica de sua amiga para levá-la a um centro de Umbanda para tentarem resolver a questão que já estava deixando a todos muito deprimidos. Ela foi, com a mãe e, ao chegar lá, achou estranho tudo aquilo e quase desistiu, porém algo lhe chamou a atenção e a fez repensar e entrar pra ver o que poderiam fazer para ajudá-la. Logo na chegada, quando Patricia pensou em desistir, uma voz lá de dentro, ecoou no ambiente e a fez atender ao chamado. A voz, vinda de um médium incorporado, disse assim: "A querida irmã que está querendo voltar pra casa, eu aviso que aqui é um ambiente fraterno e ajudaremos como pudermos, viu Patricia"? Ela repensou, como disse, e entrou indo diretamente naquela pessoa por quem a voz estava sendo transmitida. Sentou-se diante do homem pardo, alto e de cabelos quase grisalhos, e ouviu-o falar através da sua voz mansa e suave. "Filha, como está seu coração"? Patricia respondeu, meio atônita e com certo medo, mas respondeu: "Estou com medo do que está acontecendo comigo e gostaria de saber o que é". O amigo espiritual, continuou: "A voz que você ouve é de um amigo seu e eu tenho a certeza que já está reconhecendo, não"? Foi como se um clarão auditivo e até mesmo visual acorresse em suam mente e aí ela falou, mais solta: "Sua voz é muito parecida com a voz que ouço em minha mente". O amigo terno, respondeu mais uma vez: "Querida, eu estou aqui sempre para ajudar aos irmãos que sofrem, porém em seu caso não é um sofrimento". Ela disse: "Como assim, eu estou quase enlouquecendo"?. Ele, de pronto, respondeu mais uma vez e de maneira segura e vertiginosa: "Você está diante de uma oportunidade que a vida está lhe oferece. Está na hora de estudar e dedicar-se aos postulados do Cristo para que dê continuidade aos amorosos trabalhos no bem, através da sua MEDIUNIDADE". Logicamente que ela não aceitou e questionou: "Porque tenho que aceitar isso"? O Espírito amigo, sabendo que se tratava de um caso onde poucas palavras seriam necessárias naquele momento, até porque os méritos deveriam ser dela mesma, respondeu pela última vez naquela noite: "Você deverá procurar uma casa espírita onde possas estudar os processos mediúnicos, começando pelos santificantes prepostos do Espiritismo enviado pelo mestre maior, nosso senhor Jesus". Pois bem, ela foi embora e a partir daí, ainda que não estivesse entendendo muito bem, continuou a ouvir as vozes que sempre iam ficando mais claras, orientando-a a procurar uma casa de estudos. Ela o fez, após muitos meses pensando e sendo "importunada" pela voz. 


Após conversar com uma amiga de sua mãe, que frequentava uma casa espírita no bairro onde moravam, resolveram ir, todas juntas, para saberem se era verdade o que o "homem" que lhe deu a dica, estava certo. Chegando lá assistiram a uma palestra sobre mediunidade e, para sua surpresa, a amiga de sua mãe já havia falado com a responsável pelo trabalho mediúnico e assim levaram-na para a sala de entrevistas e a partir daí Patricia passou a fazer parte dos estudos. Alguns meses depois, após a menina estar ambientada e até mesmo gostando dos estudos, tendo sumido as vozes, ela teve uma surpresa: Ao passar para a sala onde os médiuns davam passividade aos Espíritos trabalhadores, veio a surpresa: Patricia voltou a ouvir aquela voz suave e branda, só que agora ela estava bastante tranquila e passou a responder. O amigo falou: "Querida, como estou feliz em vê-la aqui estudando e trabalhando principalmente pelos que sofrem. Percebo que você é uma pessoa dedicada e aceitou meu conselho quando lhe disse para buscar uma casa para estudar". Ela ficou meio atordoada e sem entender, apesar de calma, e assim questionou-o: "Mas você não é a pessoa, ou melhor, o Espírito com quem conversei porque aquele lá do centro de Umbanda era um Caboclo". Ele sorriu amavelmente e respondeu-lhe: "Filha, lá é um local onde as pessoas entendem daquela forma e por isso e pelo fato de eu ter me movimentado por aqui, em épocas pretéritas como Caboclo, me deram a incumbência de trabalhar com essa identificação e, através dos meus conhecimentos e experiências adquiridas ao longo dessas encarnações que lhe falei, assim me identifico para poder ser notado e não atrapalhar as mentes encarnadas, que ainda são bastante banhadas de sincretismos e crendices. portanto, informo á você que sou eu mesmo que conversei contigo e que também sou o responsável e dono da voz que ouves. Estarei, a partir de agora, junto à você, ajudando-a em seus trabalhos santificantes. Deus nos abençoe em nossos trabalhos". Patricia, sem ter o que falar de tanta alegria, respondeu: "Muito obrigada, Eduardo" Mas, ficou uma curiosidade: Como a menina sabia seu nome se ele sequer identificou-se? Isso já é pra sabermos na continuidade da história.

Iran Damasceno.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

"O Poder Do Falar E Do Ouvir"


"Um grande exemplo de moral é para ser seguido de acordo com as condições do ser em questão e não copiado. O inferior jamais conseguiria ascender, de roldão, ao patamar do superior". Iran.


Olá, leitor!

Quando em períodos primitivos a comunicação era a força, passado isso e quando as sociedades se organizaram começamos a estabelecer códigos de ética e assim chegamos onde estamos. O que se deturpou e é deturpado ainda hoje é a religião e suas agruras "salvacionistas" e assim vamos nos engalfinhando nos contornos que essa vida nos dá, mas o que está ainda sem solução é quanto a questão de sermos ou estarmos bons e retos. O verbo (capacidade da oratória) estabeleceu encurtamentos e ou distanciamentos aos seres humanos e a partir daí passamos a buscar os entendimentos ou desentendimentos por causa das lutas constantes do que achamos ser CERTO ou ERRADO e assim vamos vivendo em forma de coerências e incoerências, ainda mais quanto ao conceito de FALAR. E aí, você fala muito ou pouco?


O ato de falar muito ou pouco está relacionado a personalidade do indivíduo e assim precisamos, para nos relacionarmos suficientemente bem com o outro, entendermos isso de acordo com os conceitos mais viáveis, que podem ser: Quem é a pessoa que fala ou não? Qual o meio social em que ele foi educado ou não? Quais os estímulos que recebeu enquanto formava a sua personalidade? Mas, como bons latinos que somos, acabamos levando sempre para o lado pejorativo (o fato da pessoa ser falante) ou então para o religioso, por exemplo, (quando o mesmo fala pouco) e aí acabamos classificando essas personalidade como "sábios" ou "fanfarrões". A discussão deve ser sempre pautada no tocante ao contexto do que se fala, ainda que "medindo" a personalidade do indivíduo, porém sempre discutindo (discorrer sobre ?) e buscando trazer luz ao assunto. O que fala muito não deve ser encarado como negativo, pois o que não é apreciável é o conteúdo prejudicial (?), até porque quem "fala muito" pode nos dar a oportunidade de aprendermos com seus conteúdos ou até mesmo de como não devemos agir. O que fala pouco não deve ser encarado como pessoa sem conteúdo e muito menos "falsinha", e então podemos estar diante de uma personalidade mais introspectiva e observadora, diante de como pensa e entende, por preferir falar menos e olhar mais ao seu redor. Esse também pode nos ensinar muito dentro do aspecto da "tranquilidade" (?) e assim nos orientar no caminho da educação de nos contermos mais (?). 
O que chama bastante a atenção é o fato de nem sempre os conteúdos serem observados, como disse, e aí estamos "matando" ao outro e a nós mesmos. O pensamento é a "pré-ação", externado pela fala, e o calar a utilização da dúvida e ou da calma. 

"DIANTE DA FALA OU DO ATO DE CALAR PODEMOS ESTAR EXTERNANDO A NOSSA PERSONALIDADE".

Iran Damasceno. 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

"Decidir"


"AS INDECISÕES DOS DECIDIDOS, SEMPRE"

A partir do momento em que a inteligência se manifestou no homem largos passos em busca das descobertas foram e são dados constantemente e assim chegamos onde queríamos. (?) Por vezes os caminhos trilhados são tomados por mentes sem o comprometimento com a razão e assim vamos encontrando coisas desagradáveis, ou seja, a nós mesmos. Mas, quem seria capaz de encarar a si mesmo, diante desse abismo de indecisões e desconhecimentos quanto ao infinito de potenciais mentais? A razão todos dizemos ter, entretanto quando é que falamos para o outro que estamos sem a mesma? Temos criado e alimentado toda uma postura de achismos e falta de coragem para encararmos os surrealismos mentais próprios e aí vem o que nos avilta o íntimo: A empáfia de estarmos sempre certos! Se repararmos estamos sempre ou quase sempre nos posicionando de maneira sofrivelmente acertada para as coisas diversas da vida, mas o que não atentamos é que estamos sempre, repetidamente gramaticalmente e ortograficamente, copiando o que já está pronto, como nas religiões. Quando será que iremos caminhar com as próprias pernas? Quando é que aprenderemos a interpretar melhor os textos e nos "sacudirmos" para acordarmos das anestesiantes manias de estarmos sempre à frente do outro e afirmando-nos com autoridades intelectuais e morais? Tomar decisões com relação a vida e com as certezas pertinentes ao que já está pronto é relativamente fácil, todavia o que não temos coragem, quase sempre, é de entender e agir com as ações individuais, observando a vida como ela é. Decidir é estar encima de um muro sabendo que podemos cair para o lado onde os cachorros do vizinho estão ou de continuarmos a caminhada no terreno vazio e vasto de amplidão que certamente nos levará ao que podemos entender, através dos nossos esforços.

"DECIDIR É TER QUE ACERTAR SER CORAJOSO E NÃO DE CONQUISTAR A RESPOSTA QUE JÁ ESTAVA PRONTA".

Iran Damasceno. 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

"O Gigante Ainda Não Acordou"


"Se ainda nos tempos atuais e em locais enriquecidos de cultura e informações estamos atrelados aos misticismos e as crendices das épocas passadas, diante das agruras das falácias religiosas sem cunho científico e racional algum, imaginemos em tempos passados". Iran.

Olá, leitor!

Tantos séculos se passaram mas ainda assim estamos atrelados aos conceitos de mistificações e crendices surreais, que nos levam, a cada dia, por caminhos sem volta. Cada fase da história da humanidade estamos aprendendo através dos conhecimentos adquiridos pelos estudos e pesquisas nas diversas ciências e assim podemos crescer para diminuirmos as dores que são causadas pela ignorância. Fatos são todas as situações de vida que nos fazem ver a verdade, ainda que pelos ângulos mais difíceis, porém racionais e edificantes. A imagem acima está causando um certo furor nas mentes das pessoas por causa de mais uma crendice em relação ao que não pode ser provado, pois se assim não fosse, certamente que já estaríamos mais adiantados. Alguns estudiosos bíblicos afirmam que já existiram "gigantes" e esses seres, como não poderia ser diferente, são especiais assim como Adão e Eva. ??? Em Gêneses, cap. 04;04 e em 1 Samuel 17;03, o gigante Lami, irmão de Golias, 1 crônicas 20;05, falam nisso como uma verdade absoluta, assim como tantos outros relatos, para que o contrário aconteça, já que certos defensores (?) da mesma Bíblia afirmam que as verdades não sejam postas a prova para que a Bíblia não seja aceita, ora, se a maioria das pessoas religiosas no mundo são adeptas dos preceitos bíblicos, porque então não deixaríamos as verdades virem à tona? Acho que estamos, ainda, diante das retóricas religiosas de enfrentamento porque isso sempre funcionou para que, na dúvida, "eu" fique com os contos históricos. Se pararmos pra refletir temos coisas e relatos científicos que nos apregoam a existência de vida fora da Terra mas infelizmente o homem não quer crer, ainda que seja citada na mesma Bíblia (na casa de meu pai há muitas moradas), para não darmos crédito a ciência e assim desmerecermos a Bíblia. ??? Não vejo coerência nisso, sinceramente. Vejo que poderíamos caminhar de mãos dadas (ciência e religião) e assim confirmarmos ou não a veracidade de várias passagens bíblicas mas, diante disso, vejo que alguns líderes mundiais não aceitariam o desafio por causa da debandada de muitos "fieis" religiosos que certamente dariam um desfalque financeiro e político nos alicerces das religiões. Observemos: Porque temos que acreditar que Lázaro ressuscitou se a ciência já nos provou que a catalepsia já existia desde os tempos de Jesus? Os mais fanáticos em busca da fé nos apregoam que "deus" fez aquilo para provar a humanidade que ele existia. (?) Me poupem desse "deus" diminutivo e barganhador. Porque uma pessoa comum teria o poder de bater o cajado no chão e o mar se abrir, como no caso de Moisés, para salvar os hebreus? Mas nesse caso, também, temos que prejudicar a ciência quando a mesma diz que naquela região havia uma vazante de maré e assim, sendo ele uma pessoa preparada, certamente que partiu por lá em retirada mas, quanto ao afogamento dos soldados que vinham logo atrás, isso fica por conta dos contadores de história.
O fato ao qual me refiro é quanto a essa necessidade de sempre acreditarmos nos mais absurdos casos para darmos vazão as nossas carências e preguiças por não querermos estudar e ampliarmos os potenciais da mente, até porque estudar da trabalho, sendo assim, é bem melhor nos ajoelharmos diante do que sequer sabemos se existe, levados por criaturas ainda mais aviltantes que as nossas permissividades e assim caminharmos e formarmos sociedades banhadas e alicerçadas no medo e na ignorância. 

VEJO QUE OS ÚNICOS GIGANTES EXISTENTES ATÉ HOJE SÃO OS NOSSOS PENSAMENTOS CHEIOS DE ABSURDOS RELIGIOSOS E FANFARRONICES.

Iran Damasceno.

"Reféns Da Ausência De Valores Reais"


"Os valores reais da vida não podem ser dependentes das posturas padronizadas daqueles que compõem as sociedades, mas da individualidade de cada um e pautados no bem comum, pois do contrário estaremos formando uma escola de "robôs"  humanos". Iran.

Olá, leitor!

Onde foi que erramos, quanto a construção das sociedades? Lá no início das transformações sociais e quando ainda não imaginávamos o que viria pela frente, certamente que não tínhamos condições de prepararmos melhor a chegada dos tempos novos e aí, talvez (?), tenhamos errado em algum momento e acabamos marcando nosso "DNA social", interferindo na construção de um corpo social mais perfeito. Faz parte do contexto. 
Nesta mesma sociedade que estamos construindo, incessantemente, podemos notar que muitas contradições acabam marcando as nossas vidas e, consequentemente, os nosso destinos. Chegamos ao ponto de enveredarmos por caminhos difíceis e a partir daí conseguimos formar segmentos que dão destino aos rumos da humanidade mas, o que ainda não atentamos, é para o fato desses segmentos sociais estarem nos destruindo de forma a ser comparada a um câncer, ou seja, matando-nos aos poucos. Qualquer estrutura social que formamos serve para nos orientar e nos ajudar a darmos uma "guinada" ao que chamamos de BEM COMUM, portanto e impreterivelmente não podemos deixar que se transformem naquela história do "feitiço virar contra o feiticeiro" e aí as coisas entram em colapso. Notemos que o futebol, que é uma das grandes paixões do povo brasileiro, está exatamente no patamar ao que estou me referindo e por isso acabamos deixando que a criatura se vire contra o criador. Uma espécie de Frankenstein.


Geralmente a paixão por algo que não podemos tocar (sentimentos) acaba sendo alguma forma de externarmos as nossas insatisfações e até mesmo fraquezas porque teremos, aí, diante de uma condição que aceitamos e queremos, as possibilidades de fracassarmos em nós mesmos. Observemos como as situações de emoção acabam sendo oriundas das nossas próprias construções medievais, por vezes. Estava observando a diversidade de emoções quando em uma partida de futebol, por parte dos torcedores e dos jogadores, bem como de todos os envolvidos, e reparei algo estarrecedor: No jogo entre Vasco x Flamengo, no último domingo (15/02/2014), houve um gol lícito do Vasco que a arbitragem não marcou, até porque foi extremamente visível, ainda mais para o árbitro auxiliar que estava a menos de cinco metros do lance, e, como não poderia ser diferente em jogos entre duas equipes como essas, as gozações foram inevitáveis, o que é saudável e legal de se ver, porém, algo saiu ruim segundo o meu ponto de vista: A falta de valores em relação ao que está errado! Notei que alguns Flamenguistas que se viram "vencedores" continuaram com as suas retóricas de que gol é gol, ok, mas o que me estarrece e deveria estarrecer a todos nós é o fato de estarmos tão aviltados com as nossas personalidades voltadas para o GANHAR (?), até porque isso virou uma obsessão ao ponto de não sabermos mais discernir o que é certo e o que é errado. Observei pais jovens com seus filhos no colo falando alto e em bom tom, que os vascaínos deveriam "reclamar na delegacia", ora, esses mesmos valores que hoje levam as pessoas às brigas, corrupções e mortes estão orientando a esses pobres seres que ainda não entendem o que é ou pelo menos deveria ser esse esporte, causando assim um mau estar para a sociedade que sofrerá as consequências de um futuro cheio de maldades e corrupções, passando pela sutileza do ser ordinário e sem valores, por causa da falta de educação que os pais "GANHADORES" do hoje, implantaram nas cabeças e no comportamento dos seus filhos. Aí está a Roma antiga se manifestando novamente nos seres cruéis e pervertidos das conquistas, seja de que forma for. Vem aquela história inconsciente: "O que importa é nos divertirmos, ainda que os "leões" estraçalhem as vítimas das nossas agruras de ganhadores (?), mas que na verdade já nascemos perdedores". O triste nessa história toda é não percebermos que estamos criando nossos filhos com os mesmos defeitos que estamos, desde a muitos anos em retóricas imbecis quando afirmamos que a paixão pelo time é maior que tudo, realmente ela é mesmo, até maior que um dos maiores bens que o ser poderia ter, que é a nossa CONSCIÊNCIA.

Vale a vitória, venha como vier e de onde vier! Assim são os que se despediram de um valor extremamente real e construtivo, que é a ÉTICA. Pena que não estamos matando o futebol mas, ele, que tomou "corpo e alma" é quem está nos matando a vitalidade que possuímos para nos tornarmos seres melhores e diante das agruras das ambições descabidas, acabamos tomando o erro como um "troféu" e saímos por aí, com nossos filhos já "mortos" em nossos colos, para comemorarmos uma vitória fictícia e destrutiva.


Iran Damasceno.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

"País De 4º Mundo, Educação Esportiva De 4º Mundo"


"Em um país de quarto mundo, o esporte só pode ser de quarto mundo". Iran.

Olá, leitor!

Ainda hoje lembrei-me daqueles filmes americanos da década de 1980, onde os alunos do ensino médio e universitários, após a aula, saíam para as suas quadras, antes passando pelo vestiário, enorme e limpo, para treinarem basquete, futebol, atletismo... É, estou falando da realidade de países como EUA, Inglaterra, Alemanha, dentre tantos outros mas, diante da minha frustração, tenho que retornar ao Brasil para falar de algo que me incomoda desde que eu ainda era atleta amador, passando pelo período profissional e até terminar a minha carreira no futebol. Tenho notado, já a muitos anos, que as competições de futebol amador no Brasil são sempre feitas, como dizia minha avó, "nas coxas", porque não temos a concepção e, muito menos e consequentemente, educação. Notemos a Copa São Paulo de Juniores e, aqui no Rio, a Taça das Favelas. Na taça SP os campos são ruins (excetuando-se os gramados dos quatro grandes), os garotos são submetidos ao calor excessivo e ficam, por vezes, em acomodações precárias e aí vem o que eu, particularmente falando, repudio: Todos ganham (patrocinadores, emissoras de TV, mídia em geral...), menos os que participam. A taça das favelas é algo tenebroso e os campos são horrorosos, sem contar o calor que é insuportável e até mesmo perigoso.


Nas laterais do campo, bem como em todos os espaços, podemos observar os "patrocinadores" que sempre estão visíveis com as suas marcas mas sequer se preocupam em propiciar uma comodidade mínima aos jovens que participam, e não tem os seus sonhos respeitados, sendo assim o que se vê é algo surreal e utópico (?) quanto ao crescimento desse esporte, que é o "mais aceito" do país.
Pobre realidade de um país sem educação e infelizmente incapaz de admitir isso para que possamos nos transportar para um mundo real, onde as situações sejam menos precárias em termos de desenvolvimento dos jovens e assim podermos sair dessa falácia de país em "crescimento".

Iran Damasceno. 


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"Amor X Ódio"


"Não se odiaria, se não se tivesse que se odiar a si mesmo ao mesmo tempo". (Nimier, 1951)

Olá, leitor!

O que seria mais nítido em uma pessoa, percebê-la amar ou odiar? Depende de quem esteja observando. Temas como esse, "provocado" pelo meu querido amigo André Nardacci, que me fez arriscar escrever sobre algo tão controverso e tenebroso de se entender, estão, desde os tempos mais pretéritos, em nossos íntimos e assim vamos caminhando até chegarmos onde queremos ou não. A felicidade ou a dor. Sempre que falo sobre dois sentimentos tão DISTINTOS me vem a mente aquela história da água e do óleo que não se misturam mas, quando tratamos de algo essencial e substancioso que não possui "um corpo", daí vem o começo do debate pois somos meio materialistas (?) e somente, ou quase sempre, acreditamos no que vemos. Mas o ódio e o amor são visíveis, apenas não possuem o corpo (matéria) como estamos acostumados a ver, porém vale salientar que os nossos corpos podem ser construídos ou deformados e até destruídos pelo amor ou pelo ódio. É muito comum também observarmos que o ser pode estar amando e, em alguns segundos, matar o outro por causas nem sempre aparentes e aí entram dois tipos de ódios: O ódio INVEJOSO e o do SER. 


"Será que não invejamos o "feio" (relativo) e nem odiamos o "fraco" porque talvez eles não representem ameaça a nossa feiura e a nossa fraqueza"? 

A INVEJA é uma forma de ódio, porém devemos entender que tal sentimento pode ser uma maneira de confissão de inferioridade (?) e aí o ser, diante de tamanha confusão pela não aceitação e muito menos pela conscientização de tal instância, se debate em desvarios de destruição do outro. Mas, ele está, também, se destruindo a si mesmo. De onde viria esse sentimento? Como se dá a sua construção? Em apenas uma vida o ser pode construir um manancial de ódio, como vemos por aí, em tempo tão reduzido? E o que é pior: mantê-lo alimentado por tanto tempo? As bagagens que trazemos conosco (?) podem nos dar a dimensão do que está por trás desse sentimento tão destrutivo, basta observarmos as ações do ser (que não é fácil) e se ele teve motivos "aparentes" para desenvolver tamanha DOENÇA. 

O ódio do SER: "O ódio, enquanto relação do objeto, é mais antigo que o amor: Nos primórdios da origem ele tem sua fonte na recusa do mundo exterior que emite estímulos, recusa que emana do EU narcísico". (Freud, 1915 / 1992: 184) Quando o magnífico Freud fala que o ódio é mais antigo que o amor, me vejo pensando e tentando entender o que estaria por trás das vidas atuais de todo ser. (?) Se tudo era caos e ainda nos movimentávamos, em épocas bem passadas, de maneira cognitivamente primitiva, vejo que esta afirmativa criteriosa do nosso "Psicanalista mor" está coberta de razão, porém para entendermos de maneira mais clara temos que enveredar pela didática da evolução, ou seja, se começamos na infância sem a menor noção do que é bom ou ruim e, através dos estímulos externos vamos formando e moldando a nossa personalidade (ou personalidades), tudo sobre o "primitivismo" de tais sentimentos deve ser levado em consideração. Mas, e se o ser, ainda que em tempos atuais onde tudo é explicado (?), não reconhece assim e passa a destruir ao outro?

Quem estiver lendo que pense, viu? Vamos ao amor: 


Obviamente que temos duas formas de ver e entender o amor: Uma é pela sublimação, principalmente dita pelas religiões, e a outra é através dos recalques em nossas inconsciências, por vezes. Vamos na "onda" de Freud quando ele diz que o ódio é mais antigo que o amor: Se o amor é mais "jovem" em relação ao que destrói e diante de tudo que o ódio já nos causou, temos que nos preocupar que ele tem, em sua essência, uma responsabilidade muito grande porque vem para exterminar as raízes obscuras do ódio enterrado nas profundezas da existência do ser, sendo assim, temos uma tarefa árdua pela frente, que talvez não seja amar, mas sim, aprender a amar. Será que sabemos amar de verdade? 


Geralmente amamos ao que nos convém (?), não é assim? Será que amamos ao que é bom para o outro também? Essas questões nos embaraçam e trazem à tona uma reflexão que incomoda, tanto é que quase "apanhei", certa vez, quando falei que as vezes, por mais que amemos a nossa mãe, ao nosso pai, aos filhos... mas, quando um deles se vai, choramos não por eles, mas por nós que ficamos abandonados do objeto do nosso desejo. Mas isso passa e até dizem que é através da dor, também, que aprendemos a amar (?), se assim for podemos entender que o primitivismo do ódio ainda está atuante em nós e para dissiparmos isso somente entendendo, primeiramente, depois exercitarmos e, aí sim, aprendermos a amar. 

"... UM MAIS UM É SEMPRE MAIS QUE DOIS, PARA CONSTRUIR A VIDA NOVA VAMOS PRECISAR DE MUITO AMOR, A FELICIDADE MORA AO LADO E QUEM NÃO É TOLO PODE VER". (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)

Iran Damasceno.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"Pra Onde Olhar"?


"... O olhar de quem ama diz o que o coração não quer, nunca mais eu serei feliz enquanto vida eu tiver. Se queres saber, se eu te amo ainda"... (Nana Caymmi)

Olá, leitor!

Quando é que podemos dizer que o coração fala? Quando deixamos apenas a emoção tomar conta da situação. O que é o povo brasileiro senão emoção? Não temos como nos desvencilhar do sentimento mais duradouro em uma nação como o da emoção, pelo fato de termos sido criados diante de uma miscigenação de raças, culturas, sabores... e, diante disso, acabamos entre o positivo e o negativo. Diante de tudo que vem acontecendo em nossa sociedade, quanto aos mais variados aspectos, devemos enveredar pelos campos da Filosofia e talvez da Psicanálise para tentarmos entender tais engendramentos contraditórios. Porque? Somos o país do futebol mas não possuímos educação para desenvolvê-lo e assim criamos o produto (jogador) e o exportamos para quem pague bem e saiba cuidar, temos uma rede carcerária poluída, super lotada e ociosa e ainda assim queremos criar mais leis para jogar mais gente lá, e aí disfarçarmos que estamos trabalhando e querendo colocar ordem na casa. É algo estarrecedor ver o "país do futebol" exterminar os seus craques quando adota formas de jogar como os europeus jogavam nas décadas de 1960 e 1970 (imitação caricata, diga-se de passagem), porém, ainda assim destacamos que "os caras" eram perfeccionistas no que faziam e nós temos, por hábito e falta de vontade, a capacidade de destruirmos o que é bom. O Ganso (jogador do São paulo), por exemplo, não joga mais porque é habilidoso e jogador de toque de bola, ao passo em que o futebol brasileiro está andando pelos campos da formação de "lutadores de MMA", ou seja, jogando com 11 volantes. Hoje um jogador brasileiro é preparado para correr mais de 10 km e não possui atenção na parte técnica. É ou não é um contra senso? O sistema prisional não existe, o que temos são construções rodeadas de muros e arames farpados onde lá dentro as pessoas vendem e usam drogas, corrompem, mandam matar pessoas aqui fora e tudo que o valha e, para piorar, as leis, que são diversas, além de não funcionarem para os poderosos, ainda assim queremos criar novas para tentarmos frear a violência. É ou não é um contra senso? Vamos à violência, que está na "moda": Porque o poder público, principalmente aqui no Rio, através do secretário de segurança pública do Estado, José Mariano Beltrame e do próprio governador, Sergio Cabral, estão querendo leis para tentarem frear, como disse, a nova "modalidade" de violência, que é o ato de quebrar as coisas e matar pessoas, entendendo (?) se tratar de manifestações?  Se as que já existem, inclusive para esse tipo que utiliza explosivos, estão com a capacidade de punir, então pra que criarem novas? Na verdade o Estado está de mãos atadas porque não imaginava que essa forma de manifestação ocorresse, mas no Brasil e na época em que os militares e a polícia "deitavam" a borracha nas pessoas as coisas funcionavam porque ainda éramos mais submissos do que hoje, todavia as coisas estão mudando e, diante disso, o poder público e principalmente a polícia, despreparada pra tal, estão em desespero, ainda mais pelo fato de estarmos em ano de copa do mundo e eleições.

Será que a RAIVA incontida no DNA do povo brasileiro, oriunda dos tempos áureos das caçadas humanas e repressões vorazes por parte do poder ordinário, não estão aflorando agora? É pra pensar, viu? Se assim não fizermos, corremos o risco de estarmos sujeitos às "radiações" dos raios mais mortais possíveis, que são os da DESORGANIZAÇÃO SOCIAL.



Iran Damasceno.



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

"Morteiro Mata A Democracia"


"Sou de uma época em que o MORTEIRO servia para comemorarmos festa junina, de ano novo e gol no Maracanã mas, hoje em dia, ele serve para MATAR A DEMOCRACIA e a LIBERDADE de um povo aprisionado". Iran.

Olá, leitor!

Hoje falo aos meus poucos, mas fieis leitores, diretamente porque se trata de desabafo de um brasileiro que está cansado de tanta sacanagem e desvarios por conta da ambição e ações pueris de um povo (ou tribo), em busca do que sequer sabemos o que é. Mas e aí, o que queremos da vida e do Brasil? Não sou José Nêumane Pinto mas, vou direto ao assunto: Está acontecendo algo de muito errado na sociedade e isso tem que ser descoberto porque se não for assim, as coisas irão piorar ainda mais. Agora o que está "paralisando" o país é o caso da morte do cinegrafista da Band, Santiago Andrade, morto hoje pela manhã, após ter sido atingido, na semana passada, por um morteiro / rojão, numa manifestação, que, até então, foi disparado pelo jovem de classe média Fábio Raposo. Não vou me prender muito às informações sobre o ocorrido porque não sou jornalista e nem policial, até porque está tudo aí, porém o que quero e vou fazer é tratar sobre o que está por trás disso tudo que, pra meu espanto (?), está tomando as páginas dos jornais, programas de TV (Globo e band), internet... 
Ainda na semana passada dois policiais foram atacados e um deles foi morto (a policial Alda Castilho) covardemente quando, assim como o cinegrafista, estavam trabalhando; o BANDIDO do Pizzolato (um dos mensaleiros que lesou o país e saiu daqui fugido e com documentos falsos do irmão falecido a mais de trinta anos), está preso na Itália e pode ser uma das pontas do "iceberg" para desmascararmos ao Lula e sua gangue; as passagens de ônibus sofreram aumento; o metrô está um caos, juntamente com os trens; a Cedae está deixando a desejar com a falta de água; a Light nos deixando "na mão" com seus apagões porque, mais uma vez, não se preparou para o verão; o Brasil ficou pessimamente colocado na classificação mundial em relação a educação; a corrupção está de "vento em popa" com gastos alarmantes na construção dos estádios de futebol para a copa do mundo; nas obras nas cidades; o governador do Rio, Sergio Cabral, se afastou do cargo e das aparições na mídia, estrategicamente, para que o MP não investigue mais as suas atrocidades com o dinheiro público; dentre outras tantas atrocidades de um país em plena ebulição CORRUPTIVA E CARNAVALESCA. 
Obviamente que o Santiago é alguém importante para sua família, para seus colegas de trabalho, para a sociedade mas, assim como ele, diversas pessoas são mortas DIARIAMENTE e as mídias não se manifestam dessa forma, ao ponto da Globo e a Band colocarem quase que em sua totalidade as notícias da morte do rapaz. Não se fala em outra coisa. Algumas observações: Alguém está falando que o profissional deveria estar equipado com capacete e colete? E a morte do Gelson Domingos da Silva (cinegrafista da Band), morto quando cobria um tiroteio entre a polícia e bandidos na favela do Antares, em Santa Cruz, RJ, em 06/11/2011, que estava sem colete de proteção, que deveria ser cedido pela emissora, alguém está comentando? Porque o advogado Jonas Tadeu, que já defendeu o Natalino José Guimarães, condenado por ser "miliciano", apareceu do nada para defender ao cara que estava envolvido na barbárie e não manifestação (até porque me parece que são bandidos infiltrados e contratados), de maneira estranha? tem mais...
Bem, mas o que eu quero perguntar a sociedade, é: O que queremos com as descaracterizadas "manifestações"? Porque a polícia não infiltra policiais no meio dos chamados "Black Blocs", para que os mesmos participem das reuniões e, assim, tentem descobrir quem ou "quens" estão por trás disso? Ou alguém acha que essa ações são somente coisas de jovens rebeldes? O sofrível é saber que esses jovens estão dando um "tiro no pé" e não estão medindo as consequências dos seus atos, até porque essas ações são apenas de DESTRUIÇÃO e cunho político, deixando para trás o que poderia começar a ser a SALVAÇÃO do país das mãos da classe política e empresarial (há exceções) que tanto estão nos destruindo. Tudo isso está sendo um "PRATO CHEIO" para o poder público e agora as retóricas serão as de sempre: Políticos são sempre inocentes e as suas defesas espetaculares, ao ponto de transformarem tudo o que está acontecendo em "combustível" para suas campanhas e, o que é pior, anestesiarem o que ocorre de errado, ainda mais que daqui a algumas semanas estaremos "bêbados" e inconscientes no carnaval do trem da alegria. Tem que surgir um "SUPER HERÓI" para nos salvar das garras dos "coringas" do poder pois, do contrário, a "Gothan City" (Brasil) estará perdida.

Quem você prefere, Batman ou o Bento Carneiro, "vampiro brasileiro, para nos salvar do "Justo Veríssimo"?

 



Iran Damasceno.



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

"A Banalização Da Violência"


"Eu não ia matar não, só queria o carro e os pertences mas, quando apontei a arma, ele se assustou e aí"... (agora, em algum lugar do Rio)

Olá, leitor!

Está preocupante sim. Os índices da violência estão assustadores e os únicos que estão, ainda, isentos disso, são a classe política e os diretores de bancos. Mas o que é preocupante não são nem mesmo os assaltos e mortes em si, mas a BANALIZAÇÃO que estamos fazendo quanto a tudo. Devemos lembrar que existem várias formas de violência e algumas, como a CORRUPÇÃO e a IGNORÂNCIA, talvez sejam as que também incomodem demais. Temos alguns aspectos que devemos atentar para que possamos refletir e ver se realmente estamos no caminho certo quanto a uma melhora moral, como por exemplo quando pessoas (independentemente de estarem bandidos ou não) são violentadas e assassinadas aos olhos de todos e isso não nos choca mais ao ponto de usarmos as redes sociais para fazermos piadas.
Ainda por esses dias tivemos a oportunidade de ver dois tipos de violências, um no aspecto de tortura (o jovem acorrentado e nu) e o outro foi a execução de um rapaz de 20 anos de idade (em Belford Roxo) que, segundo as manchetes dos jornais, seria assaltante. Ele foi executado na rua, à luz do dia, na frente de todos que estavam ali. Chocou? Talvez.


 Talvez não fosse necessário discutirmos as causas da violência em nosso país porque todos sabemos, todavia o que é alarmante, e é isso que estamos "debatendo" aqui, é o fato de não termos mais aquele pudor em achar que isso é horrível e assim deixarmos de nos alarmar e pedir mais justiça para todos. Já imaginamos se todo crime fosse combatido com crime? Muita gente inocente morreria e muitos culpados ficariam impunes. O que se deve fazer é, pelo menos, nos indignarmos com a violência, venha ela de onde vier, assim estaríamos não nos importando com o outro, mas com nós mesmos. É claro que não estou aqui defendendo assassinos e bandidos sanguinários, nada disso, até porque acho que deveria haver penas DURÍSSIMAS para quem comete, apenas estou preocupado com o coração do bom, justo e colaborador para uma sociedade melhor, aquela que queremos deixar para nossos filhos e netos, por exemplo. A pior violência que podemos cometer é justamente contra nós mesmos quando deixamos de nos indignar com a crueldade e assim enveredamos pelos caminhos da anarquia própria quando não nos importamos mais com os nossos sentimentos, aí pode estar a PERMANÊNCIA do HOMEM VELHO, aquele já deveria estar se despedindo das sociedades atuais.

"A CADA UM SERÁ DADO SEGUNDO AS SUAS OBRAS".


Iran Damasceno.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

"O Preço De Ser Moderno"


Dinheiro, poder e religião: Qual deles mais atrapalha nossa evolução? 

Olá, querido leitor!

Na decadência do Império Romano já dava para percebermos o que poderia vir pela frente, mas aí, séculos após, veio o que seria um recrudescimento da humanidade, que foi a inquisição. Não estávamos livres porque ainda viriam mais estupefatas atitudes dos seres ditos "inteligentes", que somos nós, os "humanos", que aprendemos e gostamos de jogar bombas nas casas dos outros. Surgiu então, as guerras. Por fim, estava criada a "NOVA ERA" do poder, do dinheiro e das religiões! Mas, vem a dúvida: O que fazer com isso?
Nós somos produtos do meio (?), porém, quem faz o meio? Diante dessa discussão em relação ao comportamento humano estamos, desde muito cedo, discutindo sobre como seriam as melhores atitudes a serem adotadas para melhorarmos as sociedades e assim e consequentemente, um mundo melhor como herança para os herdeiros das ações dos que se vão. O poder sempre foi algo que mexeu e mexe muito com a cabeça do ser pelo fato de estar para a mente humana como a presa para o felino selvagem, ou seja, uma necessidade e aí surge, como consequência, as animalidades mais primitivas em busca do seu "troféu". É muito "prazeroso" para o egoísta ter, em suas mãos, as vidas dos outros para poderem saciar as fomes das necessidades de um ego inflado e cheio de agruras quanto as conquistas e, principalmente, fazer brotar do seu inconsciente as ações mais nefastas, por vezes, que jamais, em sã consciência, poderíamos entender. É passível de entendimento. Já o dinheiro, esse nem sempre possibilita poder de comando geral, entretanto nos da o poder do TER, que é o que movimenta a vida nos tempos atuais. As religiões estão para a vida assim como a criança para o brinquedo, ou seja, ela constrói o que bem entende e assim cria um mundo de ficção, "agradando" as pessoas ao seu redor porque ela é encantadora e sabe conquistar pelo que tem de mais forte: O apelo! Assim estamos nós, debatendo-nos diante dessas agruras transformadoras de gente em animais vorazes pela presa (poder, dinheiro e religião) e aí surgem outras questões mais aterrorizantes, que são as dúvidas, e elas nos deixam no meio do caminho ou nos param quando não temos mais estradas pela frente porque a vida é breve e não nos propicia o caminhar eterno em tal instância, a partir daí o ser adoece, física e espiritualmente, através de um cansaço extenuante, e percebe, por vezes tarde demais, que poderia ter descansado desses males bloqueadores que tanto marcam, negativamente, a marcha na estrada da vida.
Diante de um mundo tão cheio de "metas" a serem alcançadas, de tanta maldade para com o outro, apenas para conseguirmos o que queremos e de uma falácia religiosa de que "deus" é o caminho (não sei para onde se esse "deus" das religiões só fala de poder e dinheiro) para a solução dos nossos problemas. Claro que é mais fácil vivermos de maneira desregrada e, quando nos deparamos com o problema, atribuirmos a solução para alguém que criamos e chamamos de "DIVINO". Até quando deixaremos que as ações conturbadas e incoerentes sejam o norte das nossas vidas?

ENQUANTO NÃO ENTENDEMOS O QUE É MODERNIDADE NA ESSÊNCIA, VAMOS NOS AUTO-PROCLAMANDO DE "MODERNOS" COM OS NOSSOS ESCRAVOS E SERVENTES, DIANTE DE ATITUDES DE SERVIDÃO, PAGANDO ALTOS SALÁRIOS DE ACHATAMENTO E CULTUANDO ALGO QUE NÃO EXISTE, COMO ESSE "DEUS" IDIOTA E CAPITALISTA QUE TANTO TRAVA NOSSA INTELIGÊNCIA.

Iran Damasceno.