sábado, 11 de fevereiro de 2012

" Felicidades Para Minha Amada Dinha "


Homenagem especial:

Hoje a homenagem é para uma pessoa que sempre gostou de mim e dispensa, até hoje, sentimentos lindos em relação ao seu afilhado. Refiro-me a minha amada madrinha, Márcia Fernandes!
Foi um grande presente de minha mãe tê-la escolhido e me presenteado com esse afeto, sendo assim, desejo-lhe muita saúde e paz para que ela continue sua caminhada e tenha muitas alegrias, hoje e sempre.

Te amo dinha, parabéns pela data e pelo amor que tens por mim. Deus te abençoe, sempre!

Iran Damasceno.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

" Tragédia Anunciada Parte I " (Vem mais por aí...)


Querido leitor:

Em tempos tão difíceis quanto a ter oportunidades na vida, no mundo do futebol principalmente, observamos mais um sonho e uma vida irem embora sem qualquer chance de serem salvos. Estou falando de um jovem de 14 anos de idade que tentaria ser jogador de futebol e acabou falecendo no centro de treinamento do ex-jogador Pedrinho Vicençote, locado ao CR Vasco da Gama, na tarde dessa última quinta-feira. O nome dele é Wendel Silva. Ainda não se sabe a causa da morte porque somente hoje será feita a autopsia, o que nos foi informado é que o menino foi levado para uma UPA, em Itaguaí, onde o mesmo já chegou morto. De quem é a responsabilidade? Porque isso acontece? Vamos aos fatos:
Não há necessidade de ser médico para entender que um simples atestado nos livra de qualquer mal súbito, esse um fato relevante, todavia não se pode acusar e muito menos condenar o clube que, em princípio, estava com o socorro em dia e não poderia fazer mais do que fez até porque em um caso grave como esse (ainda mais em um processo de "peneira") não se tem mais o que fazer. Mas o que chama a atenção não é somente o fato de tratarmos do caso de morte instantânea (que é gravíssimo), o que as vezes até mesmo em clubes grandes, com todo o aparato médico, não se tem o que fazer, porém, refiro-me as condições propícias para se trabalhar com o futebol de uma forma geral.
Tenho observado, a anos, diante da minha vivência em futebol, que no Rio de Janeiro não se tem uma certa coerência e muito menos cuidados com os atletas e demais pessoas envolvidas no contexto, a exemplo do que falo eu citaria a tabela do campeonato da série B do Carioca, onde seus organizadores não tem o menor critério quando elaboram os jogos e marcam partidas entre clubes de cidades distantes para se enfrentarem em pleno Sábado de Carnaval, o que é o caso de Mesquita x Rio Branco, marcado para as 17h00. Ora, marcar um jogo desse para o Sábado de Carnaval, como disse, sabendo que haverá um engarrafamento descomunal, sem falar na greve dos policiais e bombeiros cariocas (?), é de extrema irresponsabilidade e, pior ainda, vem da parte dos dirigentes que concordam com isso. ABSURDO! Mas esse é o futebol brasileiro e em se tratando da federação Carioca de futebol, eu não me espanto com mais nada. Outro aspecto gritante foi o fato de o Loco Abreu (atacante do Botafogo) ter se pronunciado, acertadamente, a respeito da precariedade dos gramados dos clubes do Rio e ter sido repreendido pelo presidente interino da federação de futebol (um "tal" de Martinelli) e não ter tido apoio algum dos colegas (jogadores) e muito menos do sindicato que, em princípio, deveria ser o mais veemente de todos por terem a responsabilidade de proteger seu afiliados.
Para mim a "bomba" pior veio por parte dos dirigentes que tentaram, e conseguiram, "calar a boca" dos jogadores como quis o cartola da federação, os mesmos disseram que eles (jogadores) não deveriam se manifestar em relação a isso. Resumo: Fica assim mesmo, deixemos os jogadores torcerem seus tornozelos, apresentarem um futebol de péssima qualidade (pois campo ruim serve apenas para os "butinudos") e recebam em troca a ira da torcida que, em meu modo de ver, é a grande "culpada" por isso tudo ao passo em que saem das suas residências e trabalhos, em dias de semana inclusive, para prestigiarem esse futebol feioso que anda assombrando nossos olhos por aí.

Fica então o repúdio de um ex-torcedor do futebol e atual profissional que atua num meio tão politizado, "marketizado" e que somente visa lucro para os seus respectivos bolsos, entretanto, não poderia me despedir sem antes criticar a três classes tão inoperantes em relação a certos aspectos de profunda importância social. São eles: Jogadores de futebol (Ronaldinho não está nem aí devido a sua fortuna e status),  torcedor e Ministério público. Minha nota pra vocês é ZERO!

Iran Damasceno.