terça-feira, 20 de outubro de 2015

"A Síndrome De Barrabás"



"Os tempos são outros, porém as virtudes desvirtuadas são as mesmas"



Olá, leitor!


Por vezes nós temos a impressão (?) de estarmos vivendo a vida como antigamente e apenas mudamos as roupas e as tecnologias avançaram, nos propiciando formas de viver diferenciadas. É a SÍNDROME DE BARRABÁS. No Brasil, para muitos um país de concepções provincianas e arcaicas, as coisas caminham dessa forma e por isso temos, ainda, as contradições condizentes ou causais dos problemas de outrora.
No campo político estamos mais atrasados que qualquer outra nação, se atentarmos para os aspectos territoriais e geológicos proporcionais, haja vista que somos milionários em riquezas naturais, entretanto somos pobres por causa do capitalismo e por não sabermos lidar com esse CÂNCER da humanidade, o qual nos trava os avanços gerais. Agora estamos diante de um momento aterrorizante por causa de brigas particulares dos ditos políticos e a nação, os interesses comuns e de salvação dessa derrocada social, ficam nas mãos inábeis quanto ao desenvolvimento, desses déspotas do poder. Pior: O povo, sempre anestesiado pelo "pão e circo", aceita a "salvação das igrejas", por exemplo, que são mantidas pelos mesmos redentores de Barrabás, apenas em vestes carnais diferentes das épocas pretéritas, ardendo em ações vis, como faziam no assassinato de Jesus. Isso terá fim? Claro, como tudo que é material tem, todavia o que não entendemos e muito menos atentamos é que para o momento da redenção chegar, muito sofrimento ainda há de ocorrer, pois temos o nosso DNA social extremamente doente e defeituoso, portanto enquanto não acordarmos para a realidade que vivemos, criada e mantida por nós mesmos, certamente que seremos como a criança mimada que, sempre que corta o dedinho, corre para os braços da progenitora, só que a "progenitora social" está distante de poder e querer acalentar seus filhos carentes de educação, carinho e amor.

Avançaremos sim, entretanto vamos sofrer o que nos cabe e nos mantermos na SÍNDROME DE BARRABÁS, ou seja, aceitando aos déspotas e bandidos, em detrimento aos justos.

Iran Damasceno. 

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