quarta-feira, 30 de setembro de 2015

"Caboclo"





ENTENDENDO A ESSÊNCIA DA RAZÃO


"Eu precisava voltar. Sou eterno e assim como qualquer consciência, quintessenciada ou diante da carne, tenho ansiedades, desejos, necessidades... Em minha época, quando retornei para resgatar minhas dívidas próprias e diante dos pares aos quais eu maltratei, as dores eram grandes, assim como quando éramos ainda mais animalescos. Sofremos muito com as chicotadas e maus tratos daqueles que detinham o poder. Ali eu já estava mais atento quanto as consequências dos meus atos e assim o sofrimento foi, até certo ponto, um lenitivo, entretanto não pensemos que Deus ou a consciência cósmica universal são punitivos. Jamais, apenas existem leis imutáveis que regem o planeta mas que não impõem castigo ou destino, nós é que temos a força motriz e a capacidade de mudanças, ora para o bem, ora para o estacionar em ações desprovidas de amor.
Quando Kardec veio aqui para trazer os seus prestimosos serviços no bem, orientado e auxiliado pelas consciências evolutivas, tinha somente o foco dessas mensagens dignificantes, todavia mais a frente teríamos que trazer, também, algo para ajudar a essas consciências devedoras e maltratadas, dando a elas a chance de retornarem e assim serem entendidas diante das suas necessidades e anseios. Falo da UMBANDA. Houve deturpações enormes e preconceitos, ainda, mortais, pois mesmo diante da utilização das forças que temos nós, caminhantes e experientes conselheiros, ficamos um pouco travados em nossas ações. Mistificaram dentro e fora do movimento, porém se ainda quiséssemos e nos esforçássemos no caminho da liberdade de expressão, certamente que poderíamos auxiliar ainda mais. Nossos estudos sobre a natureza, ora nos apresentando como Caboclos, ora como Pais velhos poderiam ajudar a medicina tradicional, por exemplo, a criar menos drogas com efeitos contrários, quando na utilização das plantas e respeito aos animais, rios e mares. Não somos do mal e muito menos O MAL personificado, apenas somos, na íntegra, consciências idênticas as que aqui estão mas que não temos, ainda, repito, a aprovação dos nossos pares. Uma pena, pois muitos de vós, que estão dentro das religiões, entendendo que contribuirão para os destinos do planeta Terra, perdem a chance de unirem forças no bem e assim banirmos as opressões e maldades capitalistas que, aos que estão atentos, são os grandes males da hora. 
Não sinto mais as chicotadas que recebi em tempos de escravidão, apenas gostaria de contribuir da maneira como me referi aos problemas pelos quais a humanidade está passando, portanto e como caminhante eterno, informo que retornarei assim que puder para contribuir diante de vós, ainda que com os rótulos que as sociedades atuais nos imputam".

Um grande abraço fraternal daquele que ainda é estigmatizado como "ser inferior', mas que está cheio de amor no coração e pronto para ajudar no bem.

Caboclo!

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