sexta-feira, 28 de março de 2014

"Promoção No Hortifrúti"


"Quando abrimos mão dos valores reais e enveredamos no caminho rápido da incoerência do ter, certamente que a falência está por vir". Iran.



Olá, leitor!

Nossos problemas estão quase resolvidos. É só aguardarmos a copa e as eleições de 2014. É, mas vamos acordar pra conversar, ok? Imediatismos e fanfarronices tem sido algo corriqueiro em nossa sociedade, todavia o que ainda não atentamos é para o fato de que estamos à beira da falência social e moral, devido aos desvarios de uma multidão de loucos pelo TER e degradados morais que somente pensam no hoje. Verdadeiros covardes e ignorantes da última hora, pois se fossem mais atentos, menos egoístas e ambiciosos poderiam dar um destino melhor ao nosso país. Mas, como dizem alguns menos "pessimistas" e crentes: "Tudo está sob controle". Será?
Quando falamos sobre os valores reais da vida estamos nos referindo ao que constrói e as bases do surgimento do ser, que são nada menos que os abençoados sacrifícios sociais que quase ninguém quer, pois achamos que jogando o lixo na rua porque temos garis, por exemplo, a coisa irá funcionar, até porque é mais rápido, não? Outro aspecto da vida de relação que tanto deveria incomodar é a EMANCIPAÇÃO da mulher após séculos de aprisionamento e desvalorização, mas o que está sob o jugo da incoerência são as atitudes de uma certa classe (?) delas por entenderem que a liberação geral é sinônimo de conquista, ledo engano e estamos diante de uma verdadeira carnificina feminina e as mesmas, quando tomadas de atitudes "liberais", nomeando-se como verdadeiras "saladas de frutas", onde servem de banquetes para que os homens sequiosos e famintos dos seus serviços abundantes de sexualidade e sensualidade, se fartem e continuem a usá-las como meros objetos de consumo erótico. O pior é ver que a própria mulher, dominada pelos "porres" de anomalia objetal e sexualizada aos extremos, se acham por cima da onda e assim vão usando os seus corpos e as suas leviandades de maneira a deformarem até a alma de uma consciência distraída, fugindo cada vez mais dos sonhos realizáveis e caindo nas garras das utopias. Ela mesma é favorável aos descabidos sentimentos mais pueris e famigerados de sexo sem qualquer compromisso, aquele que somente está na carne e diante dos gozos efêmeros que nada constroem, fazendo que a sociedade, instituição essa feita pra dar certo, seja cada dia mais enxertada de seres que já nascem com corpos e atitudes com tempo de validade igual ao de um iogurte. A família não precisaria ser algo de extrema atenção por parte dos seus constituintes, porém ela é a célula de uma sociedade gigante e que está cada vez mais deformada e adoecida em seu DNA, que são justamente os mandantes dos crimes de sexualidade exacerbada. A mãe, por vezes, ao dar a luz já teve relações diversas e perniciosas com tanta gente que, por vezes, sequer sabe quem é o pai da prole por causa dos passeios pelas "feiras e hortifrútis" da vida nos quais elas somente são identificadas após serem mordidas para saberem se podem ou não serem consumidas. Triste fim de uma geração feminina que poderia dar certo e retomar um passado recente de aprisionamentos através das glórias santificantes da autovalorização, mas querem, por causa das atitudes infames e até mesmo infantis, enveredar pelos caminhos da perversão nojenta de um ser que sequer se respeita e dificilmente respeitará ao seu semelhante. Saímos da era onde esse tipo de mulher era considerada "galinha" mas caímos num "sacolão" onde as frutas são apertadas e, quase sempre, só são levadas por causa dos preços populares.


É uma pena ter que ver esse tipo de mulher apenas através das suas bundas e assim matarmos a nossa fome de maneira a abandonarmos as "dietas valorosas" de uma vida mais contemplativa no bem e respeito ao corpo.

Iran Damasceno. 

2 comentários:

Unknown disse...

Como sempre vc dando show escrevendo de forma simples e moderna e convincente os seus artigos .Adorei amigo como sempre.beijão.

Unknown disse...

... E vc como sempre me brindando com a sua observação atenta e fraternal, Genaro. Obrigado pela força e carinho. bjs.