quinta-feira, 14 de agosto de 2014

"Mais Uma Chance Para Reflexão"




"A natureza não dá saltos, nós é que pulamos etapas". Iran.


Olá, leitor!


A vida está pra nós assim como nós estamos para os nossos filhos, ou seja, sempre buscando orientá-los para o futuro, porém nem sempre os filhos atendem aos pais ou os pais não estão preparados para educarem seus filhos. Crescemos ouvindo que o Brasil é um país novo e por isso precisa de tempo para desfazer as suas culturas negativas e tomar o rumo certo, todavia o que não atentávamos, lá atrás, é que o desenvolvimento da humanidade, em todos os sentidos, se daria de forma tão rápida e assim a globalização viesse a modificar os costumes e formas de viver, principalmente dos povos mais atrasados no que tange as culturas gerais. Daí nasce (?) a deturpada ação do querer TER a qualquer custo, que também faz parte do egocentrismo humano, mas que nos levou a um caminho que, se não atentarmos e tomarmos outro rumo ideológico, certamente que trará prejuízos incontáveis. Nessa hora entra o perguntar: O que estamos fazendo com nós mesmos? Estamos acabando com a fonte da vida, que é a água; estamos nos matando em nome de um "deus" inexistente; estamos cultuando ações tecnológicas em prol do mal... mas mesmo assim estamos caminhando sem freios e sem nos darmos conta de que há um muro lá na frente, que são as respostas da vida. Lembremos: Toda ação resulta numa reação igual ou contrária.
O Brasil é um país MARAVILHOSO em termos de natureza e de um povo pacífico se comparado aos demais, porém quando falamos em política as coisas mudam e nós, agentes e acionistas dessa instituição tão importante, vacilamos e colocamos tudo a perder. Agora estamos de luto por causa da morte do Eduardo Campos, um político importante mas, se não houvesse tal acidente, vitimando-o, será que estaríamos tão atentos quanto a sua importância? Fica a dúvida. Aliás, mais dúvidas: Será que faremos alguma coisa, enquanto cidadãos, para darmos início a um verdadeiro processo de renovação diante dessa classe tão marginalizada e ordinária? Será que nos importaremos com os caminhos aos quais o Brasil está galgando? Será que votaremos com mais consciência e deixaremos de lado as nossa ações pueris em relação as nossas responsabilidades? Fico pensativo...
Já tivemos políticos tidos como "salvadores da pátria" mas, diante das suas mortes, inconscientemente aceitamos a orfandade e caímos, novamente, naquela história de acharmos que outro "herói" tem que vir nos salvar. Alguns psicóticos até chamam o Superman, ainda que pelas telas do cinema ou da TV, com metralhadora em mãos e matando em nome das suas psicopatias. O Tancredo Neves foi um exemplo, pois em momento de abertura política veio a falecer e assim deu chance para alguns descompromissados assumirem e darem continuidade aos desmandos e as farras das sacanagens, levando assim um país tão lindo ao caos da corrupção e das desigualdades. Ulisses Guimarães foi outro estadista que contribuiu mas que nos deixou em situações inesperadas, causando mais um momento de desamparo e descrença mas, o que fizemos? Partimos para os carnavais da vida para anestesiarmos os nossos desconfortos. Franco Montoro foi outro político VISIONÁRIO mas que não teve como mudar nada pelo fato de ter sido um homem a frente do seu tempo, sendo assim, é claro que seria rechaçado.

 

Bem, diante dessa pequena oportunidade de reflexão, pergunto ao meu inconsciente: Será que dessa vez vai? Será que diante da perda de um grande e promissor homem público, apesar de ter sido "invisível" quanto a essas qualidades, aprenderemos a dar mais valor ao destinos da nossa tão sofrida nação? Fica a questão e em outubro já podemos, finalmente, começar a agir, até porque não há reação devido a nunca termos agido de verdade.

Iran Damasceno.

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