sábado, 6 de agosto de 2011

" A Herança Dos Malditos "


" Não Me Rendo Aos Malditos "

Quando me envergonho é sinal que algo em mim está mudando, seria pueril e materialismo de minha parte não justificar isso com recomendações e advertências;

Seria tudo de bom eu acreditar e aceitar a paz do outro e utilizá-la para a disseminação desse bem tão valioso.

Quantos deram até mesmo suas vidas para salvar da perdição aqueles que se entregam a corrupção das próprias almas em detrimento das necessidades maléficas, que são a tirania do dinheiro para satisfazer o próprio instinto de ter e, consequentemente, adormecer e entorpecer o ego;

Porque não me trouxeram a palavra pensada por aqueles que tenham a paz e a inteligência dentro de si, alicerçadas pela filosofia da alma de quem sabe observar além dos alhos da cara?

Seria bem mais admirável eu me render às frases de efeito dos que contribuíram com a humanidade em épocas distantes e sem amparo tecnológico, do que ascender ligeiramente em uma sociedade marginal apenas para mostrar o que não sou. Como o palhaço que, ao terminar o show, tem que tirar a maquiagem e ir embora com sua quase notável tristeza interior. Mas o palhaço é divinamente lindo e benéfico, diferentemente do claustrofóbico poder da miséria que o dinheiro proporciona.

Me deixem, me parem ou me matem, mas não me presenteiem com um jantar a luz de velas regado a salmão, ao lado dos miseráveis detentores de poder e do vil metal.

Não sou capaz de assimilar tal engendramento!

Iran Damasceno.

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