Olá, leitor!
É com grande alegria que posto em meu blog informações em forma de homenagem a uma grande artista do Brasil: Katia Dângelo! Lembro-me, quando mais jovem, de trabalhos seus em TV e Cinema, como por exemplo em "Escalada", novela da Rede Globo, em 1975, e no filme que me marcou muito: "Barra Pesada", de Reginaldo Farias, juntamente com outro grande ator, Stepan Nercessian.
Fica então uma sÃntese do seu trabalho, em forma de homenagem a essa bela atriz, por dentro e por fora.
Katia Rebibout D’Angelo nasceu no dia 12 de Dezembro de 1951, na cidade do Rio de Janeiro. Foi criada em Copacabana, e anos mais tarde foi pioneira da Barra da Tijuca, onde mora até hoje. Em 1971, aos 19 anos, teve seu primeiro filho, Ronny.
Antes de trabalhar como atriz, Katia era instrumentadora cirúrgica, trabalhava num consultório de cirurgia plástica. Não fazia muitas coisas no trabalho, pois a clÃnica era nova e sem muita clientela, mas sentia a necessidade de mostrar as poesias que escrevia para pessoas que fossem capazes de dar opiniões claras. Foi nessa época que descobriu um bar freqüentado por gente de teatro, conheceu atores e viu a maioria das peças que estavam em cartaz na época. Ficou sabendo que o diretor Pedro PorfÃrio (seu amigo até hoje) queria montar o elenco da peça infantil “Faça Alguma Coisa pelo Coelho, Bicho”, então foi procurá-lo, e acabou com o papel principal da peça, que se tornou o maior sucesso infantil de 1974.
Assim que finalizou a temporada da peça recebeu novos convites para fazer um filme de publicidade, outra peça chamada “Cabalar”, duas figurações nas novelas “Supermanoela” e “O Espigão” e seu primeiro filme “As Deliciosas Traições do Amor”, de 1975. Com um destaque maior, ganhou o papel de Vivian, a filha dos personagens de Renée de Vielmond e Cecil Thiré na novela "Escalada" em 1975.
O ano de 1976 foi marcante. Foi destaque num papel de sucesso na novela "Anjo Mau", interpretando Toninha, a irmã de Nice (Suzana Vieira) e participou de três longas: "MarÃlia e Marina" (onde vivia MarÃlia, jovem que se envolve intimamente com Marina, personagem de Denise Bandeira), "As Granfinas e o Camelô" (ao lado de Carlo Mossy) e "O Vampiro de Copacabana" (ao lado de Angela Valério e André Valli). Além disso, Katia se casou com Guttemberg Guarabyra, da dupla Sá & Guarabyra.
No filme "Barra Pesada" interpretou a prostituta Ana, atuando ao lado de Stepan Nercessian. Por este filme ganhou o Kikito de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Gramado em 1978. No longa "Gente Fina é Outra Coisa" (1977) atuou no terceiro episódio ao lado de Ney Sant'Anna e Márcia Rodrigues. Na Globo, brilhou na novela "Nina" contracenando com Regina Duarte. E no teatro fez a peça "Apenas 500 Milhões de Dólares" ao lado de Juca de Oliveira.
Seu segundo filho, Thiago, nasceu em 1978, fruto da sua união com o cantor Guarabyra. Fez alguns outros filmes e participações durante toda a década de 70, com destaque para o filme "O Caso Cláudia" de 1979, que foi inspirado no caso real da morte da jovem Cláudia Lessin Rodrigues, que chocou o Rio de Janeiro e o paÃs em 1977.
Nos anos 80, Katia protagonizou um longa argentino co-produzido pelo Brasil chamado "La Conquista del Paraiso", atuou, entre outras, nas novelas "As Três Marias" (onde interpretou Teresa, que morria num determinado perÃodo da trama, cujo assassino só seria revelado no último capÃtulo), 1980 e "O Amor é Nosso!", 1981. Em 1982, atuou no Caso Verdade "A Última Gota", um dos episódios de maior sucesso da série, que contava a história de Laura, uma jovem dependente do álcool que tenta o suicÃdio. Em 1986, atuou no longa "Fulaninha", interpretando a mãe da personagem-tÃtulo do filme, Rose. Pelo filme ganhou o prêmio de Melhor Atriz pelo Festival de Cinema de BrasÃlia em 1986.
Já em 1990, fez uma participação na novela "Pantanal", da Rede Manchete, interpretando Generosa. Em 1991, dirigiu e produziu o espetáculo teatral "Procura-se um Amigo", no Canecão. Ficou no circuito por cinco anos, tendo vários atores durante os anos da montagem, entre eles Thiago D'Angelo (seu filho), Natália Lage e TaÃs Araújo.
Em 1997, seu primeiro filho, Ronny foi assassinado por policiais militares ao voltar de uma festa no Rio. Katia estava em Guarapari (ES), indo para a Bahia, e recebeu um telefonema avisando sobre a morte de seu filho. Por tentar colocar os policiais atrás das grades, Katia recebeu inúmeras ameaças de morte – até que decidiu ir morar em Paris, onde tinha o amparo do serviço de proteção à s testemunhas.
Atualmente Katia fez uma participação no filme "JK - Bela Noite para Voar" de Zelito Viana, interpretando Sarah Kubitschek. E está tentando captar recursos para a remontagem de sua peça de sucesso "Procura-se um Amigo", no Rio de Janeiro.
Antes de trabalhar como atriz, Katia era instrumentadora cirúrgica, trabalhava num consultório de cirurgia plástica. Não fazia muitas coisas no trabalho, pois a clÃnica era nova e sem muita clientela, mas sentia a necessidade de mostrar as poesias que escrevia para pessoas que fossem capazes de dar opiniões claras. Foi nessa época que descobriu um bar freqüentado por gente de teatro, conheceu atores e viu a maioria das peças que estavam em cartaz na época. Ficou sabendo que o diretor Pedro PorfÃrio (seu amigo até hoje) queria montar o elenco da peça infantil “Faça Alguma Coisa pelo Coelho, Bicho”, então foi procurá-lo, e acabou com o papel principal da peça, que se tornou o maior sucesso infantil de 1974.
Assim que finalizou a temporada da peça recebeu novos convites para fazer um filme de publicidade, outra peça chamada “Cabalar”, duas figurações nas novelas “Supermanoela” e “O Espigão” e seu primeiro filme “As Deliciosas Traições do Amor”, de 1975. Com um destaque maior, ganhou o papel de Vivian, a filha dos personagens de Renée de Vielmond e Cecil Thiré na novela "Escalada" em 1975.
O ano de 1976 foi marcante. Foi destaque num papel de sucesso na novela "Anjo Mau", interpretando Toninha, a irmã de Nice (Suzana Vieira) e participou de três longas: "MarÃlia e Marina" (onde vivia MarÃlia, jovem que se envolve intimamente com Marina, personagem de Denise Bandeira), "As Granfinas e o Camelô" (ao lado de Carlo Mossy) e "O Vampiro de Copacabana" (ao lado de Angela Valério e André Valli). Além disso, Katia se casou com Guttemberg Guarabyra, da dupla Sá & Guarabyra.
No filme "Barra Pesada" interpretou a prostituta Ana, atuando ao lado de Stepan Nercessian. Por este filme ganhou o Kikito de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Gramado em 1978. No longa "Gente Fina é Outra Coisa" (1977) atuou no terceiro episódio ao lado de Ney Sant'Anna e Márcia Rodrigues. Na Globo, brilhou na novela "Nina" contracenando com Regina Duarte. E no teatro fez a peça "Apenas 500 Milhões de Dólares" ao lado de Juca de Oliveira.
Seu segundo filho, Thiago, nasceu em 1978, fruto da sua união com o cantor Guarabyra. Fez alguns outros filmes e participações durante toda a década de 70, com destaque para o filme "O Caso Cláudia" de 1979, que foi inspirado no caso real da morte da jovem Cláudia Lessin Rodrigues, que chocou o Rio de Janeiro e o paÃs em 1977.
Nos anos 80, Katia protagonizou um longa argentino co-produzido pelo Brasil chamado "La Conquista del Paraiso", atuou, entre outras, nas novelas "As Três Marias" (onde interpretou Teresa, que morria num determinado perÃodo da trama, cujo assassino só seria revelado no último capÃtulo), 1980 e "O Amor é Nosso!", 1981. Em 1982, atuou no Caso Verdade "A Última Gota", um dos episódios de maior sucesso da série, que contava a história de Laura, uma jovem dependente do álcool que tenta o suicÃdio. Em 1986, atuou no longa "Fulaninha", interpretando a mãe da personagem-tÃtulo do filme, Rose. Pelo filme ganhou o prêmio de Melhor Atriz pelo Festival de Cinema de BrasÃlia em 1986.
Já em 1990, fez uma participação na novela "Pantanal", da Rede Manchete, interpretando Generosa. Em 1991, dirigiu e produziu o espetáculo teatral "Procura-se um Amigo", no Canecão. Ficou no circuito por cinco anos, tendo vários atores durante os anos da montagem, entre eles Thiago D'Angelo (seu filho), Natália Lage e TaÃs Araújo.
Em 1997, seu primeiro filho, Ronny foi assassinado por policiais militares ao voltar de uma festa no Rio. Katia estava em Guarapari (ES), indo para a Bahia, e recebeu um telefonema avisando sobre a morte de seu filho. Por tentar colocar os policiais atrás das grades, Katia recebeu inúmeras ameaças de morte – até que decidiu ir morar em Paris, onde tinha o amparo do serviço de proteção à s testemunhas.
Atualmente Katia fez uma participação no filme "JK - Bela Noite para Voar" de Zelito Viana, interpretando Sarah Kubitschek. E está tentando captar recursos para a remontagem de sua peça de sucesso "Procura-se um Amigo", no Rio de Janeiro.
Denúncia
Fotonovela 'Aconteceu no Carnaval', publicada na "Sétimo Céu - Série Amor", número 41,
de fevereiro de 1976... Estrelada por Jerry Adriani, Kátia D'Angelo e Regina Viana
No mês de julho, Katia D’Angelo inaugurou a nova fase do Super Pop, na Rede TV!, lançando no programa o site www.chegaqueremosrespeito.com onde faz sérias denuncias das violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro e o que sofreu de desrespeito, pela prefeitura do Rio, que demoliu com o Choque de Ordem ,a casa onde a atriz e sua famÃlia viveram por mais de 45 anos na Barra da Tijuca .Katia está liderando um movimento popular e direcionando as denuncias à s Ongs na Europa e Estados Unidos.
Linha do tempo
Fotonovela 'Aconteceu no Carnaval', publicada na "Sétimo Céu - Série Amor", número 41,
de fevereiro de 1976... Estrelada por Jerry Adriani, Kátia D'Angelo e Regina Viana
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Beijos a Katia e seus fãs, como eu!
Iran Damasceno.
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